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O Python Exercicio de Condicional

Por:   •  20/9/2021  •  Seminário  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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  1. Então Pereira, para começarmos você poderia falar um pouco sobre os meios utilizados para a detecção e neutralização de ameaças aéreas?

Quando se fala em detecção e neutralização de ameaças aéreas, estamos nos referindo à, basicamente, dois subsistemas de artilharia antiaérea: o responsável pela detecção – Subsistema de Controle e Alerta; e aquele incumbido da neutralização da ameaça aérea – Subsistema de Armas.

O subsistema de controle e alerta da artilharia antiaérea tem a missão de realizar a vigilância do espaço aéreo e difundir o alerta da aproximação de incursões. Ele é constituído pelos centros de operações antiaéreas, pelos sensores de vigilância e pelos postos de vigilância.

Já o subsistema de armas da artilharia antiaérea visa à destruição dos drones inimigos. Ele é classificado, quanto ao alcance, como de muito curto alcance e curto alcance (classificada como de baixa altura), médio alcance (armas classificadas como de média altura) e longo alcance (sistema de defesa antiaérea de grande altura).

  1. Agora com relação as unidades antiaéreas, como que elas fazem para detectar drones possivelmente inimigos e quais são as competências da mesma propriamente dita ?

A Artilharia antiaérea tem a capacidade de realizar a vigilância do espaço aéreo por meio dos sensores e postos de vigilância de suas unidades e subunidades; realizar a busca, a detecção, a identificação e a destruição de alvos aéreos; detectar e abater aeronaves remotamente pilotadas de dimensões superiores à categoria 3, ou seja, aeronaves de médio porte; e atuar, ininterruptamente, sob quaisquer condições de tempo, de visibilidade e, ainda, dentro de um ambiente de Guerra Eletrônica (GE). Também nos interessa discutir a seguinte limitação: dificuldade de detectar e abater, sem danos colaterais, aeronaves remotamente pilotadas de categoria inferior à categoria 2.

  1. Pereira, com relação as armas antiaéreas convencionais, você poderia falar em que situações elas são empregadas e quais são os seus respectivos pontos positivos e negativos?

Levando em conta os dois tipos de armas antiaéreas, tubo e míssil, consegue-se dizer que nas faixas de média e grande altura o míssil é mais apropriado para a execução de missões de Artilharia antiaérea, pelo fato de o sistema de canhões ter limitações de alcance e precisão. Já na baixa altura, o vetor aeroespacial voa seguindo o relevo do terreno. Conseguindo, diversas vezes, fugir à detecção radar, aparecendo de surpresa diante do objetivo e afastando-se muito rapidamente. Logo, sua exposição ao fogo antiaéreo é muito curta, impondo o uso de armas com tempo de reação extremamente curto.

Os mísseis apresentam duas grandes limitações: a pequena velocidade de acompanhamento no início da trajetória e seu alcance mínimo, ou seja, um tempo transcorrido após o disparo em que o míssil, geralmente, não pode ser guiado. Ainda, os que são guiados por atração passiva apresentam restrições técnicas causadas pelas ações do terreno e das condições meteorológicas. Portanto, os canhões permanecem sendo usados na baixa altura. Eles equilibram a sua menor precisão com um enorme volume de fogo e com a utilização de espoletas especiais, como as de proximidade e de tempo.

Os dois sistemas (míssil e canhão) se complementam. O canhão garante a proteção aproximada, enquanto o míssil possibilita uma defesa mais afastada. Além disso, é imprescindível que os instrumentos de direção de tiro possuam capacidade de operar à noite de forma eficiente, contrapondo-se aos ataques aéreos noturnos.

Quais algumas propostas de emprego contra as ameaças assimétricas?

A defesa antiaérea em área edificada é caracterizada pelos reduzidos campos de tiro, pela restrita observação, pela difícil detecção das aeronaves, motivada pelo amplo número de obstáculos próximos, e pelo complexo controle dos meios empregados. Além disso, na defesa de uma localidade, o operador do drone irá dispor, frequentemente, de boas oportunidades de abrigo.

Nessa peculiar categoria de defesa antiaérea, os mísseis portáteis e os canhões de pequeno calibre são de uso mais adequado, devendo ser posicionados nas coberturas dos edifícios mais altos. Por experimentarem menos interferências nesse ambiente, os meios óticos de vigilância e busca de alvos são, da mesma forma, utilizados com mais regularidade.

Segundo Eiriz (2017, p. 44), o ambiente urbano gera uma série de condicionantes para a defesa antiaérea nas operações de não guerra, são elas: adequação dos meios disponíveis; restrições ao desdobramento ostensivo; defesa aproximada das posições ocupadas; dificuldade de identificação do vetor aéreo como ameaça real; acurado emprego das MCCEA; necessidade de amparo legal para abertura de fogos; opinião pública; classificação de efeitos colaterais possíveis e admissíveis; e a atuação em ambiente noturno.

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