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Relatório 3 – Árvores Binárias de Pesquisa

Por:   •  14/6/2015  •  Resenha  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  302 Visualizações

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Objectivos do encontro:

  • Descobrir e entender o ser humano como um ser sexuado.
  • Entender que a sexualidade deve estar integrada na pessoa e no amor.
  • Oferecer uma visão positiva e Cristã da sexualidade

Conteúdos:

  • Apresentação do tema da sexualidade
  • Dinâmica: Perguntas para o diálogo de pares
  • Iluminação da fé sobre o tema da “sexualidade”
  • Ler e dar o texto sobre os critérios para uma vivência humana da sexualidade.

Materiais Necessários:

  • Questionários para a dinâmica do diálogo de pares
  •  Critérios para uma relação sexual de qualidade

Desenvolvimento:

 Introdução dos catequistas ao tema da sexualidade

a) Chuva de ideias sobre a palavra "AMOR": convidam-se os pares a expressar espontaneamente o que lhes sugere a palavra "amor ".

 b) Pergunta-se ao grupo para responder livremente: quais são as experiências mais frequentes do amor na nossa vida? Como notamos que nos amam os outros?

Visão humana e cristã da sexualidade:

Entende-se por sexualidade o modo do ser e estar dos homens no mundo, diversificados entre si o e em mútua atracão ou tendência para a complementaridade. O ser humano é desde o princípio ser humano homem ou ser humano mulher. São duas versões da mesma realidade humana. Nenhuma das duas é prioritária sobre o outro, e nenhuma das duas esgota a riqueza do ser humano na sua totalidade, por isso são chamados desde a sua origem ao conhecimento mútuo e à convivência enriquecedora dos dois sexos.

Entendemos a sexualidade como expressão do amor. Por isso podemos dizer que a sexualidade é comunicação, sem comunicação não há conhecimento e sem conhecimento não há amor. Na Bíblia encontramos, às vezes, a expressão “conhecer” referida à relação sexual; mas o conhecimento na Bíblia é sempre um conhecimento que supera o intelectual, para se localizar no sapiencial, na relação existencial com a pessoa conhecida. É entrar em relação interpessoal com o outro, é captar a sua intimidade e estabelecer um compromisso de consequências profundas. Por isso a sexualidade deve situar-se sempre na esfera do amor à pessoa do outro e converter-se no sinal expressivo desse amor. “Porque nos amamos, exprimimos o nosso amor.”

É um diálogo com o tu da outra pessoa realizado através de palavras, gestos, carícias na intimidade do ser humano.

 A sexualidade no ser humano é um encontro entre pessoas em que deve intervir a pessoa toda, não podemos reduzi-la, apenas, a um encontro de corpos. A corporeidade serve para expressar o que somos, através dela damo-nos a conhecer, por isso precisamos do corpo para expressar os nossos sentimentos, afectos, desejos, compromissos e o nosso carinho. Mas a corporeidade também pode servir para esconder o que somos.

Por isso a sinceridade, é indispensável no diálogo conjugal. Não se pode cimentar a relação matrimonial sobre o engano e a ignorância mútua. Temos que manifestar ao outro o que somos, o que queremos e desejamos; o que esperamos dele ou dela.

Unido à sinceridade está o respeito à pessoa querida. O conhecimento mútuo deve-nos levar a respeitar o nosso cônjuge, a ser solícitos com os seus desejos e necessidades, a aceitá-lo como é, não como eu gostaria que fosse. Não nos é permitido usar o outro, servir-nos dele para a sua exploração em nosso favor, não pode ser rebaixado ao outro, a ser pessoal, à categoria de objecto de consumo.

 O amor e a sexualidade também são doação. É a doação amorosa do meu ser à pessoa que quero e desejo fazer feliz. A doação exige maturidade, possessão de si mesmo, ser responsável pelos nossos actos, responsabilidade para nos dar ao outro. Não é um jogo nem um passatempo.

À doação respondemos com o acolhimento do ser do outro. Aceitamo-lo sem reservas. Quero-te como és pelo que és tu mesmo ou tu mesma, não pelo que tens ou pelos benefícios que me podes proporcionar.

 O acolhimento mútuo converte-se num encontro de pessoas. No ser humano a sexualidade serve não só para transmitir a vida mas também para transmitir afecto e carinho, um carinho e um afecto absolutos e exclusivos para a pessoa com a qual formamos uma comunidade de vida.

Por isso o encontro gera o compromisso de nos realizarmos juntos como pessoas, compromisso que se concretiza na fidelidade como expressão da nossa vida. A fidelidade não consiste apenas em não manter relações sexuais com outras pessoas diferente do cônjuge, essa é a consequência da fidelidade mas não sua essência. A fidelidade consiste na permanência da palavra dada e no compromisso adquirido. Quer dizer que nos comprometemos a ser felizes juntos, a não precisar de outros para a nossa felicidade, a partilhar os nossos melhores e piores momentos. Porque sou feliz contigo não preciso de mais nada.

 O amor também se alimenta do afecto mútuo que os cônjuges têm. As manifestações de ternura: palavras, gestos, carícias, pormenores, são muito necessárias na vida do casal.

 No amor e na sexualidade tem de haver generosidade, esquecemo-nos de nós mesmos para nos centrar no outro, procurando faze-lo feliz e satisfazer a sua necessidade de ser amado ou amada. Mas não pode ser só a satisfação de um desejo.

Quando procuramos só o prazer pelo prazer, desligado do encontro e do compromisso o que fazemos é encerrarmo-nos em nós mesmos e utilizar o outro, reduzi-lo à categoria de objecto ou coisa para a nossa satisfação. Mas quando procuramos o prazer junto, com carinho e pondo em primeiro lugar o outro, a sexualidade consolida o amor do casal, fomenta o crescimento pessoal e conduz-nos para a felicidade.

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