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A Cromatografia de Coluna

Por:   •  15/5/2022  •  Projeto de pesquisa  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  113 Visualizações

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QUEBRA-PEDRA (Phyllanthus niruri L): Considerações no Tratamento da Litíase Renal

Adalto Garcia Braz Graduando do 6º Período – Farmácia Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS

Alcivânia de Souza da Silva Graduando do 6º Período – Farmácia Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS

Victor Antônio Murgo Costa Graduando do 6º Período – Farmácia Faculdades Integradas de Três Lagoas/AEMS

João Marcelo Arantes Braga Barberis Nabas Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual de Maringá Professor das Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS

RESUMO

Este trabalho tem o intuito de demonstrar a ação fisiológica do Phyllanthus niruri L. vulgarmente conhecido como quebra-pedra, cujo nome vulgar induz ao paciente a crença que essa planta medicinal realmente quebra os cálculos renais, o que não é verdade a infusão desta planta medicinal causa analgesia, desfragmentação dos oxalatos de cálcio causadores da litíase renal.

PALAVRA-CHAVE: Phyllanthus niruri L.; Litíase; Oxalato de cálcio; Infusão.

INTRODUÇÃO

É de conhecimento que o uso de plantas com finalidade medicinal têm acompanhado a evolução humana há séculos, pois foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados pelos povos antigos. Existem relatos que na Bíblia encontram-se referências de plantas curativas ou derivadas como aloés, benjoim, mirra, entre outras. Em países como a China, o uso de plantas medicinais é uma prática secular. No Brasil, o uso das plantas como fim medicinal destacou-se através dos povos indígenas, por intermédio dos pajés em rituais de cura (MARTINS, E.R; et al, 2000)

Representantes de grande importância na saúde humana, às plantas medicinais estão dispersas por inúmeras variedades de espécies no mundo, dentre estas, uma das mais disseminadas e presentes na medicina popular brasileira é o

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Phyllanthus niruri L. pertencente à família Euphorbiaceae, vulgarmente conhecido por quebra-pedra, porém, dependendo da região, pode ser encontrado por denominações diferentes como: arranca-pedras; arrebenta-pedras; erva-pomba; erva-pombinha; fura-parede; quebra-pedra-branco; quebra-panela; saúde-da-mulher; saudade-da-mulher e saxífraga. (TESKE, 2001).

Eficaz no tratamento de algumas doenças como: nefrites; cistites; pielites; hepatite do tipo “B”; hidropsia destaca-se em especial no tratamento da litíase renal (cálculo renal) devido à ação de proporcionar o relaxamento do ureter e auxiliar na expulsão dos cálculos sem causar dor, nem sangramento (LORENZI, 2002). Sendo um problema comum:

[...]A litíase urinária é um problema comum que acomete a humanidade desde os seus primórdios. A sua prevalência é elevada, sendo estimada em 10 a 12 % da população. É mais comum em homens jovens, com idade entre 20 e 40 anos. Existe marcada diferença racial nos pacientes portadores de litíase renal, sendo, pelo menos, quatro vezes mais comum em pessoas da raça branca. História familiar de cálculo calcário e frequentemente observada. A recorrência da litíase renal é comum, e aproximadamente 50% dos pacientes apresentarão um segundo episódio de litíase, após cinco a dez anos do primeiro, se não forem submetidos a nenhum tipo de tratamento. A litíase renal também está associada a uma elevada taxa de morbilidade com frequentes hospitalizações, gerando custo no atendimento desses paciente, além de um grande número de dias perdidos no trabalho. (BARROS, 2005, p.330).

ASPECTOS GERAIS DO Phyllanthus niruri L.

O Phyllanthus niruri L., vulgarmente denominado por quebra-pedra é uma planta de pequeno porte, medindo em média 15 a 59 cm de altura. Caracterizada como erva monóica, com caule cilíndrico liso, possui ramos muito finos, decíduos, e avermelhados. Ao invés de folhas, possuem catafilos espiralados no eixo caulinar com 2-3 mm de comprimentos, finos e densos. Nos ramos, as folhas são simples, alternadas e pecioladas, encontrando-se em lados opostos.

As flores masculinas crescem até 0,3 cm de diâmetro, dispostas nos nós basais com cinco tépalas ovoladas, três estames com filetes limitados até a metade e anteras com duas tecas, extrorsas e achatadas.

As flores femininas crescem até 0,4 cm de diâmetro, são afastadas e axilares nos nós apicais, com pecíolo mais longo, cinco tépalas elípticas e disco

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inteiro; ovário tricarpelar, em que cada lóculo bispérmico contém estigma globoso e 3 estiletes bifendidos. Ambas as flores são protegidas por duas bractéolas lineares.

Fruto formado por uma cápsula sub-globosa, lisa, glaba contendo sementes verrucosas. (GILBERTE 2005.

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Figura 1 Phyllanthus niruri L.

Fonte:        LORENZI,        H;        MATOS,        F.        J.        A. Plantas

medicinais        no        Brasil: nativas        e        exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.

MODOS DE USO

Há muito tempo na medicina popular, e na leitura etnofarmacológica, o quebra-pedra é utilizado de forma unânime para tratamento de cálculo renal e como diurético. De acordo com estudos realizados, as propriedades farmacológicas apresentaram resultados que comprovam que sua eficácia não provém apenas de crença popular, mas que realmente provocam o relaxamento dos ureteres, promovendo ação analgésica, facilitando a expulsão dos cálculos, normalmente sem dor nem sangramento, aumentando a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico. (LORENZI, 2002).

De acordo com LORENZI, (2002) o uso do Phyllanthus niruri L. em forma de infusão, age no organismo impedindo a agregação dos cristais de oxalato de cálcio, bloqueando a junção de uns aos outros, evitando a formação de cálculos em dimensões maiores. Através destes resultados justifica-se o uso do quebra-pedra para tratamento de litíase renal, e possivelmente no reumatismo gotoso e outras infecções causadas por taxas de ácido úrico elevada. Phyllanthus amarus L. e

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Phyllanthus niruri L. mostraram que além do tratamento destas patologias possuem também grande atividade contra o vírus da hepatite B desde que administrado por meio de injeção, pois, por via oral possivelmente seja inativo no estômago, porém, já existem cápsulas de desintegração entérica, que permitem a utilização por via oral sem desativar seu efeito. Ao serem administradas, passam pelo estômago sendo dissolvidas apenas no intestino onde ocorrerá a absorção.

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