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A QUÍMICA EXPERIMENTAL

Por:   •  29/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.517 Palavras (7 Páginas)  •  140 Visualizações

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DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

CURSO: FARMÁCIA

DOCENTE: LEONARDO MOREIRA DA COSTA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA

“PROPRIEDADES FÍSICAS DAS SUBSTÂNCIAS”

ALUNOS: MAYARA DE PAULA NASCIMENTO

AYLA CECILIA CASTRO AFONSO

SABRINA ANDRADE

Rio de Janeiro

24/09/2015

1. Introdução

 A matéria é um dos principais objetos de estudo da química, que pode ser definida como tudo o que ocupa lugar no espaço.  A matéria pode se apresentar de diversas formas, uma delas é a substância pura ou simplesmente substância. Uma substância pura é exatamente o que o termo indica: uma única substância com composição característica e definida e com um conjunto definido de propriedades. Exemplos de substâncias puras são: a água, o sal, o ferro, o açúcar comestível e o oxigênio. 1

As propriedades são muito importantes para o estudo da química pois permitem prever e entender determinados comportamentos e transformações, bem como podem ser usadas para identificação da própria matéria.

Existem várias propriedades que caracterizam a matéria, uma delas são as propriedades físicas. As propriedades físicas são aquelas que podem ser medidas e observadas sem alterar a composição química da substância. Por exemplo, quando medimos a temperatura de uma amostra de água com um termômetro, ela não sofre nenhuma alteração, continua sendo água e, portanto, a temperatura é uma propriedade física da matéria. Outros exemplos são: massa, ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade, cor, dureza, coeficiente de solubilidade, entre outros. Elas também são fundamentais para a verificação de pureza de uma substância, por exemplo. Para isso, basta compararmos os resultados obtidos experimentalmente com os referenciais teórios ou constantes físicas das substâncias.

Como supracitado, a temperatura é uma propriedade física da matéria. Temperatura é a grandeza que caracteriza o estado térmico de um corpo ou sistema além de medir a energia cinética média de suas partículas. Assim, quanto maior a energia cinética média, mais as partículas se movimentam e maior é a temperatura. 1 

Outra propriedade física da matéria é o ponto de fusão que está relacionado, entre tantos fatores, também com a temperatura. Entende-se por ponto de fusão, a temperatura em que uma substância passa do estado sólido passa o estado líquido. O ponto de fusão de uma substância, a uma determinada pressão, é um valor constante, fator característico de uma substância pura, e por isso a sua determinação constitui um dos métodos pelo qual pode-se calcular o grau de pureza desta substância. Com isto, se ao determinamos o ponto de fusão de uma substância que pensamos ser pura e durante a sua fusão existirem variações de temperatura superiores a 1ºC, essa substância não pode ser considerada uma substância pura. 3

A solubilidade também é uma propriedade física. Solubilidade ou coeficiente de solubilidade representa a quantidade máxima do soluto (substância dissolvida) que pode ser dissolvida em um solvente (substância que dissolve o soluto), formando assim uma solução.  É uma propriedade que depende de alguns fatores como as quantidades de soluto e solvente e a temperatura. 2

Em relação ao coeficiente de solubilidade ou a quantidade de soluto dissolvido, as soluções podem ser classificadas em:

  • Soluções saturadas: são aquelas que o soluto atingiu o máximo coeficiente de solubilidade.
  • Soluções insaturadas: Solução na qual a concentração do soluto é menor que sua solubilidade. 1
  • Soluções supersaturadas ou instáveis: Solução na qual a concentração de soluto é maior que sua solubilidade (um estado instável). 1

 A temperatura influencia diretamente em todas as soluções. No caso da dissolução de sólidos em líquidos temos a proporção que quanto maior for a temperatura maior será a solubilidade do composto. Porém quando falamos da solubilidade de gases em líquidos a situação se inverte. Quanto menor for temperatura melhor conseguimos dissolver o gás.

2. Objetivo

Estudar a relação da solubilidade com as propriedades físicas das substâncias, realizando a separação baseada na cristalização fracionada.

3. Materiais Utilizados

3.1 Vidrarias

  • Becker de 100 mL
  • Funil de haste longa
  • Bastão de vidro.
  • Proveta de 50 mL

3.2 Aparelhagem

  • Balança digital
  • Espátula
  • Papel de filtro
  • Suporte universal com anel para funil.
  • Microscópio
  • Termômetro

3.3 Reagentes

  • Água
  • Nitrato de sódio (NaNo3)
  • Cloreto de potássio (KCl)
  • Gelo

4. Procedimentos Experimentais

Neste experimento, primeiramente, observamos e anotamos as propriedades organolépticas dos cristais de NaNo3 e KCl.

 Após as observações e anotações, pesamos 8,5 g de NaNo3 e 7,5 g de KCl e colocamos os reagentes em um bécher de 100 mL juntamente com 25 mL de água, medidos com o auxílio de uma proveta de 50 mL. Agitamos a mistura com um bastão de vidro até a solubilização total.

Resfriamos a solução até 10º C, colocando o bécher em um banho de gelo e água e aguardamos a cristalização. Cessada a cristalização, secamos os cristais em papel de filtro, observamos o aspecto característico, identificamos o composto cristalizado  e observamos as formas dos cristais formados em microscópio.

Evaporamos o filtrado até cerca de metade do volume original. Depois, medimos a temperatura da mistura com o termômetro e filtramos a quente, recolhendo o filtrado em um bécher. Por último, secamos os cristais em papel de filtro e observamos seu aspecto, comparando com os cristais obtidos anteriormente e identificamos o composto obtido.

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