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AGENTE QUÍMICO DE RISCO: Polonio

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Por:   •  3/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  522 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANA

CAMPUS MEDIANEIRA

AGENTE QUÍMICO DE RISCO:

POLONIO

LEANDRO DA MAIA

MATHEUS BEROTLDI

VICTOR MUNIZ

Q42

MEDIANEIRA, JULHO DE 2014

1 INTRODUÇÃO

A tabela periódica abriga diversos elementos, cada qual com sua função e característica específica. Essas propriedades particulares de cada elemento faz com que estes possam ter diferentes usos e funções, inclusive para o organismo humano.

No organismo humano qualquer substância pode agir de diferentes formas, sendo primordial para o funcionamento do mesmo ou sendo o ponto de desequilíbrio do sistema, tudo dependendo da concentração que o mesmo se encontra. O ferro, por exemplo, é essencial para o bom funcionamento do organismo, necessitando de ingestão de aproximadamente 15 mg/dia. Quando a concentração ingerida for muito maior o elemento se torna tóxico ao corpo, e quando for muito menor, pode provocar deficiência

Imagem 1 – Curva representativa da concentração de ferro no organismo

Desta forma, entende-se que mesmo substâncias benéficas ao organismo se tornam agentes de risco quando ingeridas em concentrações exageradas.

Existem substâncias que não são aproveitadas (ou a concentração necessária é muito baixa) pelo organismo humano, mas que são de grande importância na indústria, como o césio, o cádmio e o polônio.

Os metais citados acima são bem diferentes entre si, mas tem o fator comum letalidade. O polônio, elemento de estudo deste trabalho, é caríssimo. Desbancando o ouro, a platina e até o diamante, ele tem preço de 25 milhões de dólares a grama.

No presente trabalho serão abordadas propriedades, usos, riscos e acidentes provocados pelo metal mais utilizado como veneno em toda história.

2 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

O Polônio é um elemento químico, cujo símbolo para representação é Po e seu número atômico igual a 84. Possui massa atômica de 209 u. Em temperatura ambiente, encontra-se no estado sólido. Além disso, possui

um ponto de fusão de 527 K (254°C) e um ponto de ebulição de 1235 K (962°C). Sua configuração eletrônica é dada em: [Xe] 4f14 5d10 6s2 6p4.

Imagem 2 – Pequena pastilha de cloreto de polônio

3 USOS E APLICAÇÕES

Devido às características radioativas e da dificuldade de sua obtenção, o polônio é geralmente utilizado no processo industrial, sen empregado em dispositivos que eliminam cargas estáticas produzidas em indústrias de laminação, indústrias de fibras sintéticas e indústria têxtil.

É utilizado fora da indústria em ramos especiais, como por exemplo em escovas especiais para remover a poeira acumulada em filmes fotográficos, tendo de ser selado para que não ocorra nenhum vazamento radioativo.

É presente também no dia-a-dia, onde pode-se enctonrar pequenas porçõesde polônio em velas de motores de combustão interna e na produção de cigarros, quando é misturado ao tabaco.

O polônio não causa nenhuma doença em especial, entretanto é extremamente prejudicial e perigoso ao corpo humano, pois suas partículas radioativas causam sérios danos às células. Ao serem ingeridas, as suas partículas radioativas atacam os órgãos internos causando sérios danos ao infectado e levando-o ao óbito. Devido a sua grande volatilidade e radioatividade, torna-se um perigoso “veneno” para a população. Pequenas quantidades de Po 210 podem causar grandes estragos, 1 grama de Polônio 210 pode infectar aproximadamente 10 milhões de pessoas.

4 EFEITOS DA SUBSTÂNCIA

O polônio, dentro do corpo humano, tem meia vida de 30 dias. Isso significa que, dentro desse tempo, metade da quantidade ingerida do material sai do organismo pelas excreções.

Mesmo com uma meia vida relativamente baixa, o polônio ainda é muito letal devido a grande emissão de partículas alfa: 5 mil vezes mais que o rádio.

Para quantificar a quantidade de polônio no organismo utiliza-se a unidade grays (Gy), que define a quantidade de radiação absorvida. Os sintomas da ingestão de polônio acontecem conforme a quantidade de ingestão:

100 a 200 cGy: a pessoa não sente sintoma algum imediatamente. Mas, com o passar dos dias, começa a sentir náuseas e fadiga, podendo ocorrer vômito. A morte, se ocorrer, será dentro de 5 a 6 semanas;

300 cGy: a vítima também apresenta queda de cabelo e aumentam as chances de falecimento. Desse nível em diante, os sintomas só ficam piores e a morte, dolorosa e lenta, se torna cada vez mais certa;

600 cGy:

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