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As Análises de Solo

Por:   •  1/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.811 Palavras (8 Páginas)  •  367 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo






ANALISE DO SOLO


Relatório de aula prática referente à

aula do dia 28/05/2015 da disciplina

K5QAB – Química Ambiental, do

curso de Licenciatura em Química.


Profº Luci Rocha Aveiro

Acadêmicos:

Carlos Henrique Ribeiro dos Reis

Dalton

Edson Ferreira dos Santos Junior

Juliana

Marizete






São Paulo- SP

2015


Sumário

1.0 Introdução Teórica

O solo é um meio complexo e heterogêneo, produto de alteração do remanejamento e da organização do material original (rocha, sedimento ou outro solo), sob a ação da vida, da atmosfera e das trocas de energia que aí se manifestam, e constituído por quantidades variáveis de minerais, matéria orgânica, água da zona não saturada e saturada, ar e organismos vivos, incluindo plantas, bactérias, fungos, protozoários, invertebrados e outros animais.

São funções do solo:

  • Sustentação da vida e do "habitat" para pessoas, animais, plantas e outros organismos;
  • Manutenção do ciclo da água e dos nutrientes;
  • Proteção da água subterrânea;
  • Manutenção do patrimônio histórico, natural e cultural;
  • Conservação das reservas minerais e de matérias primas;
  • Produção de alimentos;
  • E meio para manutenção da atividade socioeconômica. [1]

Diferentemente do que se possa imaginar, o solo é um sistema complexo de componentes inorgânicos e orgânicos, onde acontecem diversas reações químicas. A interação entre os organismos vivos e o solo é bastante harmoniosa, no entanto, devido à ação antropogênica, essa relação entra em desequilíbrio.

Este desequilíbrio se caracteriza pelo empobrecimento do solo (perda de certos minerais nutrientes de organismos vivos), que prejudica principalmente a agricultura.

Por isso existe a grande preocupação em se obter o entendimento desta dinâmica, para que se possa prever e reparar danos causados ao solo, e assim, garantir sua total funcionalidade.

Dentre vários parâmetros possíveis de indicar a qualidade de determinado solo, o pH; a acidez trocável e a condutividade elétrica são análises relativamente simples que oferecem um panorama inicial desta qualidade. Estes parâmetros estão brevemente explicados logo abaixo. [2];[5];[6]

O pH é a medida mais simples feita no solo, mas, sem dúvida, de grande importância. Ele reflete um conjunto complexo de reações no sistema solo—solução e é muito útil quando associado a propriedades do solo, como o estado em que se encontram as bases (MEHLICH, 1948) e a solubilidade de micronutrientes em alguns extratores (CAMARGO & VALADARES, 1980). O método original para a relação solo:solução 1:2,5 foi adotado em 1930 pela Comissão de Reação do Solo da Sociedade Internacional de Ciência do Solo. Essa relação ainda é adotada no Instituto Agronômico. [3];[4]

A acidez trocável compreende aquela causada pela hidrólise do Al em solução e pelo íon hidrogênio trocável. Este último valor é extremamente pequeno a pH normalmente encontrado no solo (COULTER, 1969); sendo assim, o que se determina é o alumínio trocável. CHERNOV (1947) mostrou que uma solução de KCl 1N extrai somente Al3+ , com exceção de solos orgânicos ou solos com pH muito baixo (<4,0). NYE 8 et al. (1961) estudaram as trocas entre o par iônico K-Al, indicando que em altas concentrações o KCl é um deslocador efetivo do alumínio trocável. [3];[4]

O termo sais solúveis, quando aplicado a solo, designa aqueles constituintes que apresentam apreciável solubilidade em água. A salinidade de um solo, tanto natural como ocasionada por sais nele colocados, pode ser medida pela condutividade elétrica do extrato. A condutividade é aproximadamente proporcional à quantidade de sal da solução, dando uma indicação da concentração de constituintes ionizados. O método de preparar o extrato, ou seja, a proporção água:solo depende do propósito da determinação e da precisão necessária. Para estabelecer relações com o crescimento da planta, a proporção deve ser a mais próxima das condições de campo. Assim, o chamado extrato de saturação é obtido através de uma pasta de solo saturado (UNITED STATES, 1954). Para casos em que se queira apenas ter ideia da salinidade do solo, pode-se usar, como aqui, uma proporção água solo de 1:1. [3];[4]

2.0 Materiais

  • Bastão de vidro
  • Béquer
  • Proveta
  • Bureta
  • Erlenmeyer
  • Funil
  • Papel filtro
  • Balança
  • Medidor de pH
  • Condutivímetro

3.0 Reagentes

  • Cloreto de potássio (KCl) 1 mol.L-1
  • Hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol.L-1
  • Fenolftaleína
  • Água destilada
  • Água deionizada

4.0 Procedimento experimental

 Os procedimentos foram divididos em 3 etapas: Determinação do pH, Determinação de acidez trocável e Condutividade elétrica do extrato aquoso. Dessa forma o procedimento realizado também será dividido.

4.1 Determinação do pH em água e em solução de KCl 1mol.L-1

Em uma proveta foi transferido 10 cm3 de terra, depois a terra foi transferida novamente, agora para um béquer, no qual foi adicionado 25 mL água destilada. Agitou-se o sistema por 15 minutos e esperou-se 30 minutos para que a terra decantasse para assim proceder com a leitura do pH.

Em outro béquer uma nova amostra de terra foi transferida, a mesma quantidade utilizada no procedimento anterior, agora acrescentado 25 mL de KCl 1mol.L-1.  Novamente agitou-se a solução por 15 minutos, esperou-se 30 minutos para decantar e assim realizar a medição de pH.

Após os 30 minutos foi realizado a medição do pH, como o medidor é sensível a agitação foi necessário estes minutos de espera. Com bastante cautela foi iniciado a medição, o eletrodo de vidro foi posicionado próximo ao sedimento e o eletrodo de referência ficou no líquido sobrenadante. Anotaram-se os resultados.

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