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Dependência Química

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Por:   •  24/9/2013  •  Resenha  •  392 Palavras (2 Páginas)  •  552 Visualizações

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1.1 Dependência Química

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dependência química é um estado psíquico e físico que sempre incluem uma compulsão de modo contínuo ou periódico, podendo causar várias doenças crônicas físico-psíquicas, com sérios distúrbios de comportamento. Pode também, ser resultado de fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais, considerada hoje como uma epidemia social, pois atinge toda gama da sociedade, desde a classe social mais elevada a mais baixa.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dependência de química pode ser considerada como uma doença que, como qualquer outra, pode ser tratada e controlada, devendo ser encarada, simultaneamente, como uma doença médica crônica e um problema social. No entanto, observa-se uma resistência por parte dos próprios dependentes e ainda dos familiares, em aceitar o uso abusivo de substâncias químicas como uma doença.

A Dependência Química não é um hábito, nem um vicio, nem um sintoma de transtorno da personalidade; é uma enfermidade primaria crônica, progressiva e de terminação fatal que afeta todos os aspectos da pessoa: físico, mental, emocional, espiritual e social requerendo uma abordagem que integre e intervenha em todos estes elementos em um tratamento global.

No que diz respeito ao uso de substâncias psicoativas, ao contrário do que se pensa, esse não é um evento novo no repertório humano (Toscano Jr., 2001), e sim uma prática milenar e universal, não sendo, portanto, um fenômeno exclusivo da época em que vivemos. Pode-se dizer, então, que a história da dependência de drogas se confunde com a própria história da humanidade (Carranza & Pedrão, 2005), ou seja, o consumo de drogas sempre existiu ao longo dos tempos, desde as épocas mais antigas e em todas as culturas e religiões, com finalidades específicas. Isso porque, o homem sempre buscou, através dos tempos, maneiras de aumentar o seu prazer e diminuir o seu sofrimento (Martins & Corrêa, 2004).

Segundo Laranjeira e Nicastri (1996 apud Saturno, 2010, p. 11), Desde tempos remotos até os tempos atuais, o uso crescente de substâncias psicoativas provocou diferentes impactos, passando lentamente de um uso ritualístico, com finalidade de transcendência na Antiguidade, para o consumo contemporâneo de busca de prazer ou alívio imediato. Hoje as drogas estão divididas em dois grandes grupos: o grupo das drogas lícitas (autorizadas por lei) e o grupo das drogas ilícitas (proibidas por lei). O uso contínuo de quaisquer dessas substâncias gera dependência, tanto psicológica quanto orgânica.

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