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Descoberta da Eletricidade

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  334 Visualizações

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A Descoberta da Eletricidade

A palavra Eletricidade provém do latim electricus, que significa literalmente “produzido pelo âmbar por fricção”. Este termo tem as suas origens na palavra grega para âmbar: elektron.

O filósofo, astrônomo e matemático grego Tales de Mileto (625 a.C. - 547 a.C.), ao esfregar um pedaço de âmbar (uma espécie de resina) em uma pele de carneiro, observou que este atraia pedaços de palha, testemunhando uma manifestação de eletricidade estática.

Eletricidade Estática

A eletricidade estática é um fenômeno de acúmulo de cargas elétricas em um corpo, seja ele condutor, semicondutor ou isolante. Essa eletricidade deve-se ao fato de os átomos dos corpos apresentarem desequilíbrio quanto à sua neutralidade. A estática foi a primeira forma de eletricidade analisada pelo ser humano, através do experimento de Tales de Mileto.

A eletricidade estática pode ser verificada com objetos cotidianos. Uma caneta esferográfica, por exemplo, quando atritada ao cabelo ou a um tecido, adquire carga elétrica e passa a atrair pequenos pedaços de papel. Outro exemplo é o do balão, que quando atritado a um tecido, adquire carga elétrica e passa a atrair o cabelo das pessoas.

Cronologia

Durante a Antiguidade, apesar de já serem feitos experimentos com estática, não havia meios para um estudo aprofundado da eletricidade. Esses estudos começam de fato a serem realizados por volta do ano de 1600, com William Gilbert. Veja abaixo a cronologia dos eventos:

  • Séc. VI a.C. – Tales de Mileto faz experimentos, atritando âmbar e pele de carneiro.
  • 1600 – William Gilbert, médico oficial da rainha da Inglaterra, denomina o evento de atração dos corpos de eletricidade.
  • 1730  –  Stephen Gray identifica que, além da eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por contato. Além disso, observa existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior ou menor eficiência, denominando-os condutores e isolantes.
  • 1733  –  Charles Du Fay, químico francês, propõe a existência de dois tipos de eletricidade: a vítrea (do vidro) e a resinosa (do âmbar), fortalecendo a hipótese de existência de fluidos elétricos.
  • 1752  –  Benjamin Franklin realiza a famosa experiência da pipa com a chave, a qual possibilitou o desenvolvimento do pára-raios.

Experiência de Benjamin Franklin

O cientista e também escritor e diplomata Benjamin Franklin (1706-1790) usou um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Franklin soltou a pipa junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.

A perigosa experiência, realizada em 15 de junho de 1752, comprovou à comunidade científica da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções.  Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro, hoje chamadas de pára-raios, ligadas a terra e posicionadas sobre edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Assim, as descobertas de Franklin possibilitaram que cientistas como Alessandro Volta (pilha) e Thomas Edison (lâmpada) desenvolvessem novas utilizações para a eletricidade, o que mais tarde contribuiria para a Revolução Industrial e para o surgimento das tecnologias que conhecemos hoje.

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