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Determinação espectrofotométrica de ferro em medicamento

Por:   •  19/6/2019  •  Relatório de pesquisa  •  4.801 Palavras (20 Páginas)  •  420 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ[pic 3]

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

DISCIPLINA: QUÍMICA INSTRUMENTAL II

DOCENTE: PROF. DR. BENEDITO BATISTA FARIAS FILHO

Determinação espectrofotométrica de ferro em medicamento

ALEXIA GIOVANNA PAZ LIMA

CLARISSA BERNARDO DE OLIVEIRA LIMA

JÚLIAN ÉVELIN ALVES VARJÃO

PEDRO VITOR OLIVEIRA FURTADO

PELRRY DA SILVA COSTA

TERESINA – PI, ABRIL DE 2019

RESUMO[pic 4]

O presente trabalho fala sobre a determinação do teor de ferro em comprimidos Sulferbel a partir da técnica de espectrofotometria.  Foi feita uma varredura espectroscópica de uma solução de Fe (II) a 5 mg.L-1, usando o método da 1,10 fenantrolina, com faixa de varredura de 380 a 620 nm, obtendo-se o comprimento de onda máximo de 512 nm, com absorção de 0,972 e transmitância de 9,37 %. Foram analisadas soluções de Fe (II) em diferentes concentrações (1 a 4 mg.L-1) no λ máx. Construindo-se a curva analítica, com o valor de R igual a 0,94753, percebeu-se que as soluções de 3 e 4 mg.L-1  não obedecem a Lei de Beer, pois encontram-se muito distantes da reta, sem linearidade. A validação da curva foi feita através dos valores de desvio padrão (2,69 x 10-3), limites de detecção (4,29 x 10-2) e quantificação (1,43 x 10-1) das 10 medidas de branco, demostrando uma baixa dispersão dos valores e distância mínima entre a identificação de um sinal e a quantificação do mesmo. De maneira semelhante foram analisadas amostras do medicamento e calcularam-se os valores de média (1,65) e desvio padrão (2,63 x 10-3). Através do teste T de Student verificou-se que o valor é numericamente igual ao valor tido como verdadeiro, evidenciando o erro na análise causado pela alta concentração da solução analisada. As medidas das amostras tiveram uma boa precisão, considerando os desvios padrão para as mensurações, no entanto as análises do medicamento não foram exatas, em virtude da elevada concentração das alíquotas utilizadas.

Sumário[pic 5]

1 INTRODUÇÃO        3

2 OBJETIVOS        7

2.1 Geral        7

2.2 Específicos        7

3 METODOLOGIA        8

3.1 Materiais        8

3.2 Procedimento Experimental        8

3.2.1 Preparo das soluções        8

3.2.2 Obtenção do espectro de absorção        9

3.2.3 Obtenção da curva de calibração        9

3.2.4 Determinação do teor de Ferro (II) em medicamento        10

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO        11

4.1 Varreduras Espectroscópicas        11

4.2 Absorbâncias no comprimento de onda máximo        12

4.3 Análise estatística dos valores de branco        14

4.4 Análise estatística das massas de comprimido        15

5 CONCLUSÃO        17

REFERÊNCIAS        18

  1. INTRODUÇÃO

O ferro é um nutriente fundamental para todos os seres vivos, pois, participa diretamente de diversas vias metabólicas, é componente do ciclo de Krebs, dos citocromos da cadeira respiratória, de proteínas que participam da síntese do DNA, das moléculas que ligam e transportam oxigênio, dentre outros sistemas enzimáticos (LONNERDAL, DEWEY; 1996). Porém o ferro deve sempre estar ligado a proteínas para prevenção de danos tissulares, porque, em estado livre pode ser tóxico por catalisar a formação de radicais livres. Como resultado, seu balanço é severamente controlado com o objetivo de manter sua homeostase, fazendo com que a quantidade absorvida seja regulada, para repor as perdas diárias, ou seja, tanto sua deficiência como seu excesso podem ser prejudiciais ao organismo, gerando anemia ou sobrecarga (BEARD, DAWSON; 1996). O ferro utilizado no organismo pode vir de três formas: degradação de hemoglobina, ferro dietéticos e liberação de estoque (FISBERG et al., 2008).

Em um indivíduo adulto a quantidade de ferro corporal varia entre 3g e 5g, sendo de 65% a 70% nas hemoglobinas, 10% nas citocromos-oxidases a, b, c transferases, catalases e outras enzimas, o restante pertence à categoria do ferro que se encontra na forma de depósito, estocado nos hepatócitos e nas células do sistema retículo endotelial, na forma de ferritina e hemossiderina, sendo 1/3 no fígado, 1/3 na medula óssea e o restante no baço e em outros tecidos (FISBERG et al., 2008). Em condições fisiológicas adequadas, por meio da reciclagem, o organismo é capaz de preservar e reutilizar o ferro resultante da destruição das hemácias restantes. Esse mecanismo de normalização é realizado pela placenta no feto e pela mucosa do intestino após o nascimento. Diariamente, uma pequena quantidade (1 a 2 mg por dia) é eliminada pelo corpo de maneira fisiológica, o que faz necessária a absorção de igual quantidade de ferro pela dieta, a fim de que seja mantida a quantidade de ferro corporal total (BRAGA; 2008).

O ciclo do ferro na hemoglobina pode ser interrompido pela presença de algumas substâncias como, por exemplo, monóxido de carbono (CO), que tem a capacidade de se ligar fortemente ao íon Fe2+ e não permitir que haja a troca por O2 ou CO2. Sendo assim, o monóxido de carbono é considerado um gás tóxico, que em altas concentrações na atmosfera pode até mesmo matar organismos baseados em hemoglobina (MEDEIROS, 2010).         Devido à grande importância desse elemento é necessária a ingestão de medicamentos que tem ferro como principal componente.

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