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Formulação de Géis

Por:   •  15/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  693 Visualizações

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CENTRO PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE DIADEMA “LUIGI PAPAIZ”

LUANA VIEIRA BELLAZ MORENO
RAFAEL MARTINS DE ALBUQUERQUE
TAINÁ CARVALHO DE MEDEIROS
THAINÁ CARVALHO DE MEDEIROS

RELATÓRIO DE TECNOLOGIA DE ESPESSANTES

DIADEMA

2015

LUANA VIEIRA BELLAZ MORENO
RAFAEL MARTINS DE ALBUQUERQUE
TAINÁ CARVALHO DE MEDEIROS
THAINÁ CARVALHO DE MEDEIROS

RELATÓRIO DE TECNOLOGIA DE ESPESSANTES

Relatório entregue junto à disciplina de Formulações, ministrada pela docente Carla Pedriali.

DIADEMA

2015

FORMULAÇÃO 2

1 OBJETIVO

Estudar as características fisico-químicas dos espessantes, por meio da produção de gel.


2 MATERIAIS UTILIZADOS


2.1 VIDRARIAS

- 2 Vidros de relógio;

- 1 Almofariz ou Grau;
- 1 Pistilo;
- 1 Espátula de alumínio;
- 1 Béquer 100ml;
- 1 Pipeta graduada 10ml;
- 1 Bastão de vidro;
- 1 Pipetador ou Pêra.

2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

- Touca;
- Máscara;
- Avental (mangas longas);
- Luvas.

2.3 REAGENTES

- Água purificada;
- Goma Xantana;
- Glicerina;
- Metilparabeno;
- Hidróxido de Sódio.

2.4 EQUIPAMENTOS

- Balança semi-analítica;
- Agitador magnético com aquecimento;
- Fita medidora de pH;
- Mixer.

3 METODOLOGIA

1. Pesar a goma xantana em vidro de relógio;
2. Levar a água ao aquecimento;
3. Transferir a goma xantana para um recipiente maior;
4. Agitar constantemente em todo o processo seguinte;
5. Adicionar glicerina a goma xantana;
6. Solubilizar a goma xantana em glicerina;
7. Pesar o metilparabeno;
8. Adicionar o metilparabeno à mistura de goma xantana e glicerina;
9. Solubilizar o metilparabeno;
10. Após a fervura da água, adicionar a água, aos poucos, à mistura e agitar constantemente;
11. Adicionar 1 gota de hidróxido de sódio para correção de pH em 6,5;
12. Manter sobre aquecimento e agitar com o mixer.

4 RESULTADOS

4.1 CÁLCULOS

Foram preparados 100 gramas do gel, portanto, as porcentagens correspondem as massas necessárias para o preparo do produto. Por isso, não foram necessários cálculos.

4.2 CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS DAS MATÉRIAS-PRIMAS

Matéria-prima

Cor

Estado

Goma Xantana

Amarelado

Sólido (pó fino)

Glicerina

Transparente

Líquido viscoso

Metilparabeno

Branco

Sólido (pó)

Hidróxido de Sódio

Esbranquiçado

Líquido

Água purificada

Transparente

Líquido

4.3 DADOS E ESTUDO

Componentes

Concentração (%)

Peso (g)

Estudo Crítico

Goma Xantana

0,5

0,5

Espessante

Glicerina

7,0

7,0

Umectante/ Solubilizante

Metilparabeno

0,2

0,2

Conservante

Água purificada

q.s.p 100

q.s.p 100

Veículo

Hidróxido de Sódio

q.s.p. pH 6,5

q.s.p pH 6,5

Corretivo de pH

5 DISCUSSÃO

A escolha das matérias-primas utilizadas na elaboração de um determinado produto, tanto quanto a quantidade de cada elemento são essencialmente revelantes para que as características desejadas estejam inseridas nesse produto.

A goma xantana, como único espessante da formulação, confere grande parte das características da mesma. A melhor forma de conhecer essas características é observando as propriedades gerais desse composto. Grande parte delas serão apresentadas abaixo.

Goma industrial é o nome dado a um grupo de polissacarídeos solúveis em água, de origem, animal, vegetal, ou microbiológico. As vantagens começam nesse ponto, o uso de gomas, produzidas em condições controladas de fermentação, garantem qualidade no produto final. Os polissacarídeos, como a goma xantana, de fórmula molecular (C35H49O29)n, e natureza aniônica, são capazes de formar soluções viscosas em meio aquoso, mesmo em pequenas concentrações (0,05% - 1,0%), seu  peso molecular superior à 1.000.000, explica tal poder espessante. Além disso, apresentam estabilidade em ampla faixa de pH, sendo afetada apenas com valores de pH >11 e < 2.5 e obtendo maior qualidade em intervalos de pH entre 7,0- 8,0. É estável também em grande faixa de temperatura (10ºC a 90ºC), com maior qualificação de 25ºC – 30ºC, mesmo em presença de sais. Essa estabilidade depende da concentração, portanto, quanto maior a concentração, maior a estabilidade da solução. “A viscosidade da goma é uma função de sua concentração na dispersão” (Nussinovitch, 1997; Pettitt, 1982).

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