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MARCHA ANALÍTICA – SEPARAÇÃO DE COMPOSTOS

Por:   •  14/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.199 Palavras (9 Páginas)  •  907 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIBC

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Ewerton

Jonatan

Leonardo

Tamires

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO

MARCHA ANALÍTICA – SEPARAÇÃO DE COMPOSTOS

Lins-SP

2º Semestre de 2018


INTRODUÇÃO

CONCEITO

Em aula prática foram trabalhados conceitos de marcha analítica, separação de cátions em soluções aquosas e solubilidade com intuito de separar os compostos e compreender técnicas utilizadas em indústrias e em remediação ambiental.

A marcha analitica consiste num método de análise química qualitativa para o reconhecimento de íons por via úmida, que se baseia na formação de compostos insolúveis mediante a adição sucessiva de diversos reagentes a uma amostra em solução, uma vez filtrado o precipitado que se obtém em cada caso.

Cada precipitado, contendo um número reduzido de íons, torna a dissolver-se em reagentes adequados, juntando-se a novos reagentes para formar novos precipitados com um número cada vez menor de íons, até se obter um líquido no qual se podem identificar os diferentes íons por meio de reações específicas.

Para a separação de cátions existem diversos métodos que se diferem em algum dos reagentes que se juntam a solução a analisar para precipitar os diferentes grupos de compostos insolúveis. Os cátions precipitam seletivamente como sais insolúveis, divididos em cinco grupos.

A separação de ânions é mais complexa. Baseia-se na solubilidade ou insolubilidade dos sais de bário e de prata.

Neste experimento, não realizamos a marcha analitica por completo, mas somente nos compostos de interesse.

O grupo I (Prata, Chumbo e Mercúrio), por exemplo, quando interagem com ácido clorídrico formam precipitado devido a insolubilidade em solução, de tal maneira que forma o que se chama de precipitado ou corpo de fundo (VOGEL, 1981).

Conceitos envolvidos nas etapas de separação e identificação dos íons Ag+, Hg22+ e Pb2+. Estes são separados dos demais ao adicionar solução de ácido clorídrico em meio aquoso. Tal procedimento leva à formação de um precipitado contendo cloretos de prata, chumbo e mercúrio sendo, portanto, possível separa-los dos demais íons presentes na amostra. Este é, em síntese, o passo inicial da marcha analítica de separação destes cátions que constituem o grupo. Os íons são identificados por reações características formando precipitados que comprovam a existência do íon naquela amostra.


DEDUÇÃO DE EXPERIMENTO

O objetivo deste trabalho é analisar a técnica de marcha analítica na identificação de metais presentes na solução e realizar a separação completa dos compostos, utilizando-se de diferentes conceitos químicos, como solubilidade, propriedades dos materiais envolvidos e das melhores técnicas de separação de misturas.

A técnica de marcha analítica é um processo metódico que necessita seguir um procedimento padrão e realizar as devidas reações e analisar os resultados. Estes processos, apesar de serem mecânicos e fáceis de serem feitos, exigem muito cuidado e atenção, para que o procedimento fosse feito da forma correta e que apresentasse os resultados de acordo com a teoria, o que fomentava em pensar nas explicações para determinados acontecimentos que surgiam ao misturar as substâncias. Além de ter instigado em procurar explicações para os fatos que estavam ocorrendo, também instigou os detalhes das nossas observações, fazendo com que qualquer mudança pudesse ser anotada e analisada.

O estudo foi feito com a utilização do chamado grupo 1 de metais, que são compostos por prata, chumbo e mercúrio II. Estes compostos foram interligados e nomeados neste grupo porque apresentam características semelhantes, como formação de precipitado branco na presença de ácido e reação com ácido clorídrico, formando cloretos que possuem uma baixa solubilidade em água.

Para analisar a técnica de marcha analítica, foi feito em aula um mapa com a sequência para realizar a separação após a apresentação de um problema chave. A situação problema era que foi adicionado na mesma solução, compostos que liberaram os íons Ag+, Pb2+ e Hg22+ junto de outros íons que não sabíamos. O objetivo era de identificar os íons do grupo I de acordo com suas características e fazer a separação completa e correta dos mesmos.

Na diluição, pela dedução do experimento, os íons do grupo I reagem facilmente com íons Cl-, que podem ser liberados na adição de NaCl ou de HCl em solução aquosa. Ao formar estes sais de cloretos, estes compostos possuem uma constante de solubilidade baixa, o que acarreta na formação de precipitado branco, que pode ser separado facilmente com a filtração da solução.

Com a separação dos metais do grupo I dos outros cátions da solução, a próxima etapa foi entender o conceito de solubilidade para aplicar no problema. Percebemos, por exemplo, quando fazemos café, que se fizermos ele com água em temperatura ambiente ou estando gelada, dificilmente conseguiremos dissolver o pó de café na solução, mas ao aumentarmos a temperatura, o café é dissolvido com facilidade pelo solvente. O mesmo princípio foi deduzido, pois se fizermos um aumento da temperatura na solução, o PbCl2 fica solúvel, enquanto os outros dois cloretos permanecem na forma sólida. Com isso, podemos realizar outra filtração, e separar o chumbo dos outros metais.

No próximo passo, foi realizada uma nova aplicação de conceitos da sala de aula. Na dedução da marcha analítica, adição de hidróxido de amônio libera em solução uma molécula de água e a molécula de amônia (NH3). A presença de amônia faz com que, na quantidade certa, a prata comece a reagir com o nitrogênio, que é uma base de lewis, e o par inerte do nitrogênio é fornecido para a prata, criando um complexo que possui característica de ser solúvel em água na temperatura ambiente.

No fim da explicação do experimento, o cloreto de mercúrio permanece sólido como precipitado e pode ser separado por outra filtração.

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