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METAMORFOSES QUE INFLUENCIARAM O MUNDO DO TRABALHO

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Por:   •  5/5/2013  •  Resenha  •  1.066 Palavras (5 Páginas)  •  524 Visualizações

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Este trabalho busca tecer uma analise critica sobre o mundo do trabalho e suas transformações por conta das demandas emergentes causadas pelo sistema capitalista, suas influências na era do feudalismo, época que os senhores feudais determinavam a regra para seus subordinados, ou seja, os feudos, estes que sobreviviam do cultivo da terra. Salientando sobre a reestruturação produtiva com base na era do capitalismo globalizado com seu poder de aumentar as mazelas existentes na sociedade. E fazendo referências a Barroco com suas citações de análise a moral do individuo no entendimento das relações sociais vislumbrando para o sujeito uma consciência cidadã; além da importância do serviço social ligado a todo esse contexto de luta; e da relação capital x trabalho e suas consequências.

Ao discorrermos sobre capitalismo e suas transformações mencionaremos inicialmente o período pré-revolução industrial, ou seja, o feudalismo.

METAMORFOSES QUE INFLUENCIARAM O MUNDO DO TRABALHO

No feudalismo os servos recebiam do senhor feudal uma porção de terra para trabalharem, em contra partida residiam no local que trabalhavam tirando do cultivo apenas o seu sustento para sobreviver. No momento que era vendida tal propriedade os trabalhadores passavam a ser propriedade do novo dono, gerando fonte de riqueza para os senhores feudal, Vergasta (2011).

Em meados do século XVI dar-se início a uma ruptura entre a ordem feudal, o sistema econômico dominante até então, e o sistema capitalista, que despontava sob a fase primitiva do mercantilismo subsidiado pelas monarquias absolutistas, trazendo consigo muitas transformações econômicas e sociais, Abrahim (2008).

Dando ênfase aos progressos tecnológicos e de novas configurações de acumulação flexível, em especial o toyotismo, bem assim o propósito capitalista, introduzido nas mudanças, de controlar o movimento operário e a luta de classes. Segundo Antunes (2005 p.76),

Com retração do binômio taylorismo/fordismo, vem ocorrendo uma redução do proletariado industrial, fabril, tradicional, manual, estável e especializado, herdeiro da era da indústria verticalizada do tipo toylorista e fordista. Esse proletariado vem diminuindo com a reestruturação produtiva do capital, dando lugar a forma mais desregulamentada de trabalho, reduzindo fortemente o conjunto de trabalhadores estáveis estruturados por meio de empresa formais, (ANTUNES 2005 p.76).

A essas alterações acontecidas na sociedade, especialmente na economia e na expansão comercial, podemos chamar de globalização mundial, que ocasionaram mudanças no modelo de produção industrial. Essas alterações foram nomeadas de reestruturação produtiva, e nesse sentido pode-se fazer menção a extensão neoliberalista que apresenta sua estratégia para conservação do desemprego e da desigualdade social.

Frente a essas mudanças surgem às curvaturas no mundo do trabalho, tais como: trabalhos precários, o aumento do exercito industrial de reserva, a desproletarização e a subproletarização, a horizontalizarão, o desemprego estrutural, dando abertura ao aparecimento de outras sequelas da questão social. Essa lógica também levou a potencializar os interesses privados e a mercantilização das relações nacionais e internacionais, Neto (2010).

O trabalhador, diante desse sistema capitalista, para ter as suas necessidades básicas atendidas se tornou alienado neste mundo globalizado submetendo-se aos trabalhos precarizados, tendo seus direitos extintos, chegando até mesmo arriscarem suas vidas a fim de se manterem no mercado de trabalho. Esquecendo-se de si mesmo e de sua identidade e deixando transparecer a identidade do trabalhador, assumindo assim a identidade de proletariado. O homem no mundo capitalista é valorizado segundo a sua utilidade, isso determina o modo de vida materialista influenciando no comportamento do ser humano . Como afirma. Vergasta (2011.p.287),

O capital ao inverter o sentido das relações humanas, transformando-as em relações mercantis, deixando de criar qualidade de vida voltada para o que é bom e útil à vida do homem enquanto ser social. Dessa forma, podemos afirmar que a moral e a ética passam a fazer parte do utilitarismo e do jogo de sedução do sistema capitalista. (VERGASTA 2012, p.287)

Concluindo, percebe-se que todas essas mudanças acabam atingindo a moral do individuo, visto que moral é considerada por alguns autores como conjuntos de normas, princípios e valores importantes para a sociedade que busca no dia a dia a compreensão das relações sociais para a construção do ser social. Os Indivíduos

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