O SABÃO CASEIRO TRADICIONAL NA GARRAFA PETE

O SABÃO CASEIRO TRADICIONAL NA GARRAFA PETE

Geam Carlos Pereira Salgado

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Marcos Antonio Ribeiro Torre

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Resumo: A Presente matéria trata-se de uma experimentação de alguns aspectos do método de fazer sabão com um contraste histórico onde é aperfeiçoado o método antigo de fazer o tradicional sabão. Atualmente o sabão é uma ferramenta de grande importância para a indústria química e para a sociedade como instrumento que auxilia milhares de pessoas no seu dia-dia. Será analisado um método convencional criado através de experiência de pessoas que foram deixados por meio da geração e da cultura.

Abstract: The present subject is an experimentation of some aspects of the method of making soap with a historical contrast where the old method of making the traditional soap is perfected. Today soap is a tool of great importance for the chemical industry and for society as an instrument that assists thousands of people in their daily lives. It will be analyzed a conventional method created through the experience of people who have been left through generation and culture.

INTRODUÇÃO

O sabão, usado por várias gerações, tão antigo quanto o surgimento do vinho, porém com origem desconhecida, “mas é provável que tenha sido descoberta por acidente quando, ao ferverem gordura animal contaminada com cinzas, nossos ancestrais perceberam uma espécie de ‘coalho’ branco flutuando sobre a mistura”. (BARBOSA; SILVA. 1995, p.1).

Os primeiros indícios históricos da produção de sabão a partir de óleo vegetal foram encontrados no Papiro de Ebres, sendo que muçulmanos e árabes também utilizavam óleo vegetal em suas produções artesanais de sabões. Foram os franceses que produziam esses sabões em escala industrial. Em 1688, no império de Louis XIV, foi regulamentada uma lei que restringia o uso do nome savon de marseille, para os sabões que utilizavam somente o óleo verde oliva em sua composição (WANDAS et alii, 2004).

A junção do óleo de cozinha com álcool e soda cáustica formam um tipo de glicerol e carboxilatos de sódio, que é por ventura o próprio sabão, e eles se encontram juntos.

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“Disponível em https://manualdaquimica.uol.com.br/curiosidades-quimica/composicao-quimica-sabao.htm”

O uso mais diário do sabão é a remoção de gorduras e na higiene pessoal, que vale de grande importância a nível econômico e social. A água por si própria não remove certas sujeiras, como por exemplo as de óleos, a explicação mais simples disso é que as moléculas de H2O são polares e as de óleos são apolares. O sabão interage com os dois tipos de moléculas, por apresentar pelo menos uma ligação com característica polar, que tem afinidade com a água, hidrofílica, e também uma cadeia carbônica apolar com a aversão pela água, hidrofóbica. (PINTO; et al, 2012).

OBJETIVOS

Fazer sabão caseiro através de técnicas antigas e conceitos com métodos atuais.

 

MATERIAIS E REAGENTES

• Béquer de 50 mL
• Béquer de 300 mL
• Béquer de 500 mL
• Béquer de 1500 mL
• Bastão de vidro
• Agitador Magnético
• Óleo de soja vegetal
• Álcool 95%
• Soda caustica comercial
• Garrafa pete (2 litros)
• Espátulas
• Termômetro
• Funil
• Recipientes para molde         

 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

- Adicione em um béquer de 500 mL cerca de 260 mL de água destilada e aqueça a água no agitador magnético até que ela alcance cerca de 50°C, em seguida pese 150 g de soda cáustica e adiciona na água pouco a pouco, lembrando de sempre colocar em pequenas porções a soda na água e nunca o contrário.

- Após diluir a soda cáustica em água, em outro béquer de 1500 mL adicione 500 mL de óleo e aqueça até 25°C.