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RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL: HIDRÓLISE ÁCIDA E ENZIMÁTICA DE UM POLISSACARÍDEO

Por:   •  10/8/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  122 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” - UNESP

QUÍMICA

RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL: HIDRÓLISE ÁCIDA E ENZIMÁTICA DE UM POLISSACARÍDEO

Alunas:

Lays da Silva Sá Gomes

Marina Zanoni Andreotti Gimenes

PRESIDENTE PRUDENTE

1º SEMESTRE - JULHO/2022

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO                                                                                03

2. OBJETIVOS                                                                                04

3.  MATERIAIS E MÉTODOS                                                                                   04

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL                                                                    05

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO                                                                   07

6. CONCLUSÃO                                                                                10

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                                           11

                                                        

  1. INTRODUÇÃO

Os açúcares são classificados como carboidratos, que possuem subclassificações de acordo com suas propriedades químicas. Os carboidratos podem ser classificados de duas formas, os carboidratos complexos (oligossacarídeos e polissacarídeos). Os monossacarídeos também são conhecidos como açúcares redutores devido possuírem em sua estrutura um grupo aldeído ou cetona que ficam livres em solução aquosa e são capazes de reduzir o bromo (Br). Os dissacarídeos e polissacarídeos não são açúcares redutores, pois não apresentam aldeídos ou cetonas.

[pic 1]

Os amidos estão presentes em sua grande maioria em espécies vegetais alojadas em seus órgãos reservas. Os amidos reduzidos através da polimerização de moléculas de glicose produzidas através da fotossíntese utilizando o gás carbônico (CO2) do ar e água (H2O) retirado do solo. Quimicamente, todos os amidos são iguais, compostos de resíduos de 2-D-glicose unidas através de ligações glicosídicas formando extensos polímeros, mas que apresentam propriedades diversas conforme sua origem botânica. Basicamente é composto por dois tipos de macromoléculas: amilase um polímero altamente ramificado cuja estrutura molecular e proporção, afetam diretamente a funcionalidade do amido.

A hidrólise do amido é realizada comumente por duas vidas: enzimática e ácida. A hidrólise por via enzimática permite, com o uso de uma mesma linha de produção, a fabricação de uma ampla quantidade de hidrolisado, enquanto que por via ácida, somente a produção de glicose e pirodextrina.

A hidrólise ácida do amido ocorre quando uma alta concentração de amido (40g/100g sólidas) é tratada com ácido sob temperatura inferior àquelas de gelatinização (30°-60°C) durante uma ou mais horas de reação.

Esse tipo de hidrólise do amido depende da consistência do grânulo, temperatura, duração da hidrólise e acidez do meio. O primeiro estágio da hidrólise é a formação de D-glucose, maltotriose e maltose. A hidrólise ácida do amido diminui a massa do polissacarídeo inicial, aumentando consequentemente os grupos aldeídos livres, sendo que o amido que foi hidrolisado, não apresenta mudança significativa em sua forma granular.

A hidrólise do amido tem por base o fato de que a ligação glicídica é estável em minerais ou enzimas específicas, o resultado é um fracionamento do polímero com liberação de moléculas menores. Esse processo é chamado hidrólise e se for completa, dará origem apenas a glicose.

  1. OBJETIVOS

A presente prática tem por objetivo demonstrar a hidrólise de polissacarídeos (amido) com a produção de açúcares redutores. Também se objetiva verificar os diferentes tipos de catálise e reações específicas para observar o desaparecimento do amido. Por fim, objetiva-se a representação gráfica sobre as curvas de tempo para hidrólise.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Curva de calibração para dosagem de açúcar redutor pelo método 3,5-dinitrosalicilato (DNS):

  • tubos de ensaio;
  • béqueres;
  • pipeta volumétrica;
  • solução padrão de glucose (2 mg/mL);
  • reativo 3,5-dinitrosalicilato (DNS);
  • espectrofotômetro.

3.2 Hudrólise ácida com o amido:

  • solução de amido 1%;
  • solução de lugol;
  • reativo 3,5-dinitrosalicilato (DNS);
  • solução padrão de glucose;
  • HCl 1:1 (50%);
  • pipeta de pasteur;
  • pipeta volumétrica;
  • espectrofotômetro.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Curva de calibração para dosagem de açúcar redutor pelo método 3,5-dinitrosalicilato (DNS):

     Numerou-se 6 tubos de ensaio. Utilizando uma pipeta volumétrica, adicionou-se alíquotas de solução padrão de glucose e posteriormente, alíquotas de água destilada. Por fim, em cada tubo foi adicionado 1mL do reativo DNS. As quantidades adicionadas de cada reagente se encontram na tabela 1 abaixo.

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