Relatorio de substâncias puras e misturas
Por: Carolina Duarte • 12/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.370 Palavras (6 Páginas) • 1.302 Visualizações
-Introdução
A matéria, para ser definida com precisão, precisa do apoio das ideias avançadas física das partículas elementares, mas a definição utilizada é que a matéria é tudo aquilo que possui uma massa e ocupa um lugar no espaço. Ela pode estar no estado sólido, quando os átomos estão empacotados de modo a ficarem muito perto um dos outros, apresentando uma forma rígida e de volume fixo, pois os átomos não se movem facilmente; no estado líquido, o arranjo é parecido com o do sólido, porem os átomos têm energia suficiente para se moverem, tendo assim uma forma não definida e de volume fixo; já no estado gasoso os átomos estão quase totalmente livre um dos outros, não tendo nem forma nem volume definidos.
A Matéria também pode ser classificada em substâncias puras ou misturas. As substancias puras são classificadas em elementos (constituídos por um só tipo de átomo) e compostos (constituído por dois ou mais elementos). Já as misturas são definidas como homogênea (monofásica) e heterógena (polifásica). Uma maneira de diferenciar as duas é através das propriedades da matéria, já que a primeira tem propriedades especificas definida e a segunda não.
As propriedades da matéria podem ser físicas, medidas e observadas sem mudanças na razão dos átomos; químicas, que há mudanças no arranjo e razão dos átomos. Também podem ser uma propriedade intensiva quando independe da massa e extensiva quando depende da massa da amostra.
As substancias puras são identificadas por propriedades físicas como: odor, cor, brilho, dureza, estrutura cristalina, solubilide, ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade.
- Objetivo
Apresentar e determinar as propriedades físicas das substâncias e suas aplicações.
- Experimental
1. Ponto de fusão
Um tubo contendo a amostra de naftaleno e com um termômetro com seu bulbo imerso na substância foi introduzido num bécher com aproximadamente 200 mL de água. Aqueceu-se a água com o bico de Bunsen até a fusão total da amostra. Após, removeu-se o aquecimento e iniciou a contagem do tempo de resfriamento, registrando a temperatura a cada 30 segundos, até atingir a temperatura de 65°C, para realização de tabelas e gráficos.
2. Massa específica (densidade)
Foram pesadas e registradas as massas de três amostras fornecidas pelo professor, zinco (Zn), cobre (Cu) e alumínio (Al). Em três provetas diferentes, colocou-se água suficiente para envolver toda amostra. Como as amostras possuíam tamanhos diferentes, foram utilizados provetas de volumes variados, para que houvesse um erro menor na hora de determinar os resultados. A amostra de zinco, que possuía o menor diâmetro, usou-se a de volume igual a 10mL; para o cobre, proveta de 25mL; alumínio, 50mL.
Anotou-se os volumes iniciais (Vi), colocou as amostras nas provetas, registrou os volumes finais (Vf) e assim calculou o volume da amostra com a fórmula V=Vf – Vi. Com isso, determinou-se a massa específica (g/mL) de cada amostra dividindo sua massa pelo seu volume. Também foi determinado o erro percentual com o valor real do Handbook of Chemistry and Physics através da fórmula: Erro (%): (densidade Handbook – densidade calculada/densidade Handbook) x 100
3.Solubilidade
Foram preparados dois tubos de ensaio (1 e 2) contendo 1,0 mL de água e outros dois (3 e 4) contendo 1,0 mL de etanol. Nos tubos 1 e 3 adicionou-se alguns miligramas de cloreto de sódio e nos tubos 2 e 4, alguns miligramas de Iodo. Agitou-se os tubos para verificar a solubilidade das substâncias nos solventes e anotou-se os resultados.
4. Formação de compostos a partir dos elementos
Primeiramente, o pedaço de magnésio em fita teve que ser lixado, para retirar a parte já oxidada naturalmente pela exposição ao oxigênio. Após, foi analisado caraterísticas do metal como cor, textura e brilho e anotou-se. Com uma pinça metálica, levou-se a fita de magnésio a chama direta do bico de Bunsen. Anotou-se as propriedades do produto formado.
-Resultados e discussão
1. Ponto de fusão
Com as temperaturas a cada 30 segundos foi possível elaborar a tabela 1 e o gráfico 1 abaixo:
Tabela 1- Resfriamento do naftaleno.
t (s)  | T (°C)  | t (s)  | T (°C)  | 
0  | 97  | 360  | 79  | 
30  | 91  | 390  | 78  | 
60  | 86  | 420  | 78  | 
90*  | 83*  | 450  | 77  | 
120  | 81  | 480  | 76,5  | 
150  | 80  | 510  | 75  | 
180  | 80  | 540  | 74  | 
210  | 79  | 570  | 73  | 
240  | 79  | 600  | 70  | 
270  | 79  | 630  | 67  | 
300  | 79  | 660  | 64  | 
330  | 79  | -  | -  | 
*Aparecimento dos primeiros cristais de naftaleno
[pic 1]
Gráfico 1 – Variação de temperatura em relação ao tempo.
Com os dados obtidos verificamos que o ponto de fusão do naftaleno é de aproximadamente 79°C, já que essa foi a temperatura que se manteve constante. Essa constância indica o momento em que o sólido se funde gradativamente absorvendo o calor de fusão, que é a quantidade de calor necessária para fundir um mol de um sólido, havendo partículas sólidas e liquidas ao mesmo tempo. O motivo de isso acontecer é que o calor recebido durante esse faixa produz um aumento da energia potencial média e não da energia cinética média das moléculas.
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