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Relatório De Determinação De Ordem De Reação E Constante De Velocidade

Por:   •  13/7/2023  •  Relatório de pesquisa  •  2.309 Palavras (10 Páginas)  •  77 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA





RELATÓRIO #7

DETERMINAÇÃO DA ORDEM DE REAÇÃO E CONSTANTEDE VELOCIDADE





Ana Julia Castro Rodrigues - RA: 760574

Leonardo Chaves Gomes - RA: 758876

SÃO CARLOS

JULHO DE 2023

Lista de Abreviaturas e Siglas

CV                 Cristal Violeta

NaOH            Hidróxido de Sódio

KNO3             Nitrato de Potássio

1) Objetivos

                  O experimento tem por objeto determinar a ordem global e a constante de velocidade de uma reação química envolvendo espécies coloridas, por meio do acompanhamento contínuo (in situ) das grandezas necessárias. Para este fim, foi necessário medir a absorbância de reagentes ao longo de uma reação química e relacionar os valores obtidos com o decaimento da concentração, em distintas condições iniciais, para a determinação de constantes de velocidade e ordem de reação. Os métodos de análise dos dados foram o diferencial e o integral. Ademais, objetivou-se observar o efeito de meios iônicos na constante de velocidade da reação.

2) Resultados e discussões 

                    Inicialmente foi calibrado o espectrofotômetro para 100% de transmitância (ou 0 de absorbância) com o “branco”, seguindo as instruções contidas no manual do equipamento. Assim, com base no espectro de absorção do cristal violeta apresentado na Figura 1, foi selecionado o melhor comprimento de onda de 578 nm para acompanhar o processo de decomposição.

Figura 1 - Espectro de absorção do cristal violeta

[pic 1]

                      Dessa forma, com o comprimento de onda definido, foi possível plotar a curva de calibração do equipamento de espectrofotometria, presente no gráfico 1, a fim de verificar sua validade. Os dados utilizados foram a absorbância para diferentes volumes de cristal violeta em solução, presentes no quadro 1.

Quadro 1 - Absorbância para diferentes volumes de CV

Amostra

Volume Cristal Violeta (mL)

Absorbância

1

0,5 ± 0,5

0,047 ± 0,001

2

1,0 ± 0,5

0,130 ± 0,001

3

1,5 ± 0,5

0,208 ± 0,001

4

2,0 ± 0,5

0,257 ± 0,001

5

2,5 ± 0,5

0,305 ± 0,001

Quadro 1 – Curva de calibração do espectrofotômetro

[pic 2]

Propagação do Erro experimental

[pic 3]

[pic 4]

                     Pode-se concluir que a aproximação linear foi coerente uma vez que a porcentagem de variação na resposta que é explicada pelo modelo foi de 98,24%.

                       Dessa forma, pode afirmar que as soluções preparadas obedecem a lei de Lambert-Beer. A intensidade de um feixe de luz monocromático diminui linearmente com a concentração da substância absorvente. Logo, quanto maior o volume de cristal violeta utilizado no preparo, maior será a sua concentração na solução. Dessa maneira, pode-se inferir que a absorbância é proporcional à concentração da solução. Com essa informação, foi possível a análise dos dados experimentais.

                      Logo, a concentração em qualquer outro tempo reacional será proporcional à absorbância naquele tempo (At) pela equação 1.

      (1)[pic 5]

  1.  Acompanhamento da cinética da reação entre o cristal violeta e o hidróxido de sódio

                     Após calibrado o espectrofotômetro, foi iniciado o acompanhamento da cinética de reação entre o cristal violeta e o hidróxido de sódio. A reação pode ser descrita pela equação 2.

[pic 6]

                   O experimento foi repetido duas vezes com os volumes de solução NaOH a 0,01 mol/L padronizada e CV presentes no quadro 2.

Quadro 2 – Volume de NaOH e CV utilizados no experimento

Experimento

Volume NaOH (ml)

Volume CV (ml)

1 (2 ml NaOH)

2,0 ± 0,5

5,0 ± 0,5

2 (4 ml NaOH)

4,0 ± 0,5

5,0 ± 0,5

                     Assim, foi possível obter as absorbâncias em função do tempo para ambos os experimentos, presente no quadro 3.

Quadro 3 – Variação de Absorbância no tempo de reação entre CV e NaOH

T (s)

Absorbância (Experimento 1)

Absorbância (Experimento 2)

30 ± 1

0,340 ± 0,001

0,339 ± 0,001

60 ± 1

0,337 ± 0,001

0,333 ± 0,001

90 ± 1

0,333 ± 0,001

0,327 ± 0,001

120 ± 1

0,331 ± 0,001

0,322 ± 0,001

150 ± 1

0,328 ± 0,001

0,316 ± 0,001

180 ± 1

0,324 ± 0,001

0,310 ± 0,001

210 ± 1

0,321 ± 0,001

0,303 ± 0,001

240 ± 1

0,317 ± 0,001

0,297 ± 0,001

270 ± 1

0,314 ± 0,001

0,292 ± 0,001

300 ± 1

0,310 ± 0,001

0,286 ± 0,001

330 ± 1

0,306 ± 0,001

0,280 ± 0,001

360 ± 1

0,302 ± 0,001

0,274 ± 0,001

390 ± 1

0,298 ± 0,001

0,268 ± 0,001

420 ± 1

0,295 ± 0,001

0,262 ± 0,001

450 ± 1

0,293 ± 0,001

0,258 ± 0,001

480 ± 1

0,290 ± 0,001

0,255 ± 0,001

510 ± 1

0,287 ± 0,001

0,250 ± 0,001

540 ± 1

0,285 ± 0,001

0,246 ± 0,001

570 ± 1

0,282 ± 0,001

0,241 ± 0,001

600 ± 1

0,280 ± 0,001

0,236 ± 0,001

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