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A Constante de Velocidade de uma Reação de Segunda Ordem Constante de Velocidade de uma Reação de Segunda Ordem

Por:   •  10/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  312 Visualizações

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Dados Experimentais

Parte I

Após verter os tubos A nos respectivos tubos B, começou-se a contagem do cronômetro, este foi parado após a solução adquirir uma coloração azul, lembrando que conforme o número do tubo aumentava, a concentração de tiossulfato aumentava. Os tempos que cada solução demorou para adquirir sua coloração podem ser encontrados na tabela 1.

Tabela 1 – Tempo que cada tubo demorou para atingir a coloração desejada.

Tubo

Tempo (s ± δs)

1

34,12 ± 0,01

2

42,44 ± 0,01

3

52,75 ± 0,01

4

71,38 ± 0,01

5

84,13 ± 0,01

Parte II

Semelhante à parte I, a contagem de tempo começou após verter-se os tubos A nos respectivos tubos B, dessa vez, as concentrações de todos os tubos A eram iguais e dos tubos B também, a variante era a temperatura, ou seja, para cada temperatura diferente, foi observado um tempo de viragem diferente, os tempos e as respectivas temperaturas que cada solução levou para virar podem ser encontrados na tabela 2.

Tabela 2 – Tempo para cada tubo em uma certa temperatura para atingir a coloração desejada.

Tubo

Temp. (ºC ± δºC)

Temp. (K ± δK)

Tempo (s ± δs)

1

51,00 ± 0,05

324,15 ± 0,05

12,18 ± 0,01

2

45,00 ± 0,05

318,15 ± 0,05

15,16 ± 0,01

3

40,00 ± 0,05

313,15 ± 0,05

21,43 ± 0,01

4

35,00 ± 0,05

308,15 ± 0,05

32,38 ± 0,01

5

30,50 ± 0,05

303,65 ± 0,05

39,03 ± 0,01

6

25,30 ± 0,05

298,45 ± 0,05

52,63 ± 0,01

7

20,40 ± 0,05

293,55 ± 0,05

71,66 ± 0,01

8

15,00 ± 0,05

288,15 ± 0,05

107,69 ± 0,01

Cálculos e Resultados

Parte I

Lembrando que as reações ocorrem da forma:

S2O82- + 2I-       2SO42- + I2

I2 + 2S2O32-            S4O62- + 2I-

Podemos observar pela estequiometria da reação que o consumo de persulfato de potássio equivale à metade do consumo de tiossulfato de sódio, sabendo que a solução adquire cor azul quando o tiossulfato é totalmente consumido, calcula-se a quantidade de persulfato que foi consumido determinando sua concentração final. No primeiro tubo, temos:

[pic 1]

[pic 2]

[pic 3]

Logo, a concentração de persulfato ao final da reação é dado por:

[pic 4]

[pic 5]

Tabela 3 – Concentrações de tiossulfato, persulfato e iodeto após combinar os tubos e concentração de persulfato ao fim da reação.

Tubo

[S2O32-]0

(mol/L)

[S2O82-]0

(mol/L)

[I-]0

(mol/L)

[S2O82-]azul

(mol/L)

1

0,00333

0,0333

0,0333

0,0316

2

0,00417

0,0333

0,0333

0,0312

3

0,00500

0,0333

0,0333

0,0308

4

0,00667

0,0333

0,0333

0,0300

5

0,00833

0,0333

0,0333

0,0291

Sendo uma reação de pseudoprimeira ordem, a velocidade será dada por:

[pic 6]

Na forma integrada é escrita como:

[pic 7]

        Para a primeira reação teremos então:

[pic 8]

[pic 9]

        Portanto, fazendo as outras contas e então uma média aritmética simples, a constante de velocidade observada média será:

[pic 10]

        Teoricamente, temos que a reação é de segunda ordem e será dada por

[pic 11]

Porém, experimentalmente ela será dada como pseudoprimeira, ou seja, as velocidades com e sem o Iodo serão as mesmas, porém as constantes serão diferentes, a que considera o iodo será chamada de constante de velocidade total “k”, além disso, sabe-se também que a concentração de iodo é constante para todos os tubos e é igual à 0,0333 mol/L, igualando as duas equações de velocidade, temos:

...

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