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Relatório Erros e tratamentos de dados experimentais

Por:   •  24/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  325 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CÂMPUS APUCARANA

ENGENHARIA QUÍMICA

LUANA NATHANI FERREIRA

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS

RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

APUCARANA- PR

2017

LUANA NATHANI FERREIRA

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS

RELATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

Relatório apresentado ao docente do Curso de Engenharia Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná como requisito para obtenção da nota parcial da disciplina de Química Geral.

Prof. Marcelo Zampieri 

APUCARANA- PR

2017

INTRODUÇÃO

O estudo da química depende muito da realização de medidas. Por exemplo, os químicos usam medidas para comparar propriedades de diferentes substâncias e para avaliar modificações ocorridas em um experimento.  (Raymond Chang, 2010).

Como comparações não são exatas e não é possível observar a natureza com certeza absoluta, precisamos estabelecer os tipos de incertezas que encontramos ao fazermos observações. Portanto ao realizar uma medida, seus resultados podem conter erros, tanto instrumentais, do operador, quanto do próprio processo. Dentro desse processo de erros, podemos dizer que o erro na medida é inevitável, logo, podemos classificar através de suas características tais erros em dois grupos:

  • Erro aleatório: A qual está associado às limitações dos equipamentos usados, e pode elevar ou diminuir em grande grau o valor da medida obtida.
  • Erro sistemático: A qual está associada à existência de alguma tendenciosidade desconhecida no equipamento de medida, que torna as medições consistentemente altas demais ou baixas demais.

Um fator bem comum para erros nas medidas também provem do arredondamento de números, é muito fácil nos depararmos com números muito pequenos ou muito grandes em problemas de química, e quando esses números são derivados de observações da natureza, precisamos relatá- los com o numero correto de algarismos significativos, esses algarismos são usados para indicar a quantidade de informação que é confiável ao se discutir uma medida. Há três regras centrais para determinar os algarismos significativos:

  • Para a multiplicação e a divisão, o número de algarismos significativos em um resultado deve ser o mesmo do número de algarismos significativos no fator com o menor número de algarismos significativos.
  • Para a adição e a subtração, as regras para os algarismos significativos são centradas na posição do primeiro dígito duvidoso, e não no número de dígitos significativos. O resultado deve ser arredondado para que o último dígito mantido seja o primeiro dígito incerto.
  • Quando contamos objetos discretos, não há ambigüidade no resultado. Tais medições utilizam números exatos, logo, eles efetivamente têm infinitos algarismos significativos. De modo, se precisamos utilizar informações tais como quatro quartos, não há limitação sobre algarismos significativos.

Ao realizar uma medida, o seu valor é estimado, podendo ser obtido dois valores diferentes para uma mesma medida, com essa conclusão, Gauss deixou escrito que “O valor mais provável que uma série de medidas de igual confiança nos permite atribuir a uma mesma grandeza é a medida aritmética dos valores individuais da série.” Então, podemos calcular e descobrir o valor mais confiável da medida, através da formula a seguir:

[pic 1]

Onde “s” representa os valores obtidos pra X;

“N” é a quantidade de possíveis valores obtidos para “s”;

“X” é a soma entre todos os valores obtidos e divididos pela quantidade de possíveis resultados.

Correlacionados com os resultados das medidas, temos também a exatidão, precisão e instrumentos volumétricos. A exatidão indica quão próxima o valor observado está do valor “verdadeiro”. A precisão é a propagação nos valores obtidos a partir da medida (quanto maior a grandeza dos desvios, menor a precisão). E os instrumentos volumétricos, para obter um resultado correto, devem ser usados devido a sua finalidade específica, além de que, suas observações ao medir qualquer volume líquido, devem ser consideradas sempre a partir da posição do menisco, e a linha de visão do operador deve sempre se manter em um ângulo de 90 graus em relação ao frasco, pois assim será possível ter uma leitura correta e evitar o erro de paralaxe.

                

OBJETIVO        

Determinar e efetuar corretamente a leitura em instrumentos de medida de massa e volume. Efetuar operações com algarismos significativos e comparar a sensibilidade dos instrumentos de mesma sensibilidade.

MATERIAIS E MÉTODOS

  1. Utensílios:
  • Conta gotas 3 mL;
  • Béquer 100 mL;
  • Balão volumétrico 100 mL in 20º C;
  • Proveta 100 mL;
  • Proveta 25 mL;

  1. Reagentes:
  • Água destilada (H2O);

  1. Procedimento:
  1. Parte I – Determinação de massa e leitura em instrumento de medida.

Primeiramente, foi pesado em uma balança semi- analítica a massa de um béquer de 100 mL limpo e seco. Posteriormente, neste mesmo béquer com o auxílio de um conta gotas 3 mL, foi efetuada uma segunda pesagem na mesma balança contendo 20,05g de água (H2O) destilada, o volume obtido através dessa pesagem foi devidamente anotado. Após esses passos, a água (H2O) destilada que estava dentro deste béquer foi transferido a uma proveta de 25 mL, e o volume obtido também foi anotado.

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