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Relatório Química Analítica Sangue Falso

Por:   •  22/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.357 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS

CAMPUS MACEIÓ

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

ANA CLARA MARINHO DA SILVA

AURÉLIO SILVA BIZARRIAS

GABRIEL HENRIQUE MOREIRA DE LIMA

NAIARA CRISPIM MILANÊS

SANGUE FALSO

MACEIÓ, AL

2023


ANA CLARA MARINHO DA SILVA

AURÉLIO BIZARRIAS

GABRIEL HENRIQUE MOREIRA DE LIMA

NAIARA CRISPIM MILANÊS

SANGUE FALSO

Relatório apresentado, como pré-requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Química Analítica Qualitativa do curso técnico em Química integrado ao ensino médio.

Orientador: Prof. Me. Nereu Victor Nazário Tenorio

MACEIÓ, AL

2023


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 OBJETIVOS        4

2.1 OBJETIVO GERAL        4

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        4

3 METODOLOGIA        5

3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        5

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO        6

5 CONCLUSÕES        8

REFERÊNCIAS        9

1 INTRODUÇÃO

No respectivo relatório, abordaremos um tema que prestará de embasamento teórico para o experimento “Sangue Falso”, leva esse nome devido a uma reação de soluções em meio aquoso, que tem a capacidade de alterar sua cor. Soluções essas que quando combinadas, contribuem para a formação de compostos de coordenação, de modo mais tangível, complexos. Compostos complexos é um assunto dissertado na química e dispõe grande relevância pela sua imensa abundancia em temas recorrentes. Originou-se, em meados do século XIX, através de químicos, que iniciaram os estudos, de tais complexos, de certo modo, eram uma terrível dor de cabeça, devido as suas ligações serem inexplicáveis na época, segundo as ideias de valência e estrutura.

Um dos questionamentos principais era; “será possível moléculas estáveis, unirem-se a outras moléculas, também estáveis. Um exemplo, seria as moléculas CoCl3, juntamente com NH3, formando [Co(NH3)6]Cl3, mantendo sua estabilidade, compostos desta natureza, foi denominado por este fenômeno, “complexos”. (SOUZA, A. 2016),

A primeira teoria elaborada para explicar tal fenômeno, presente nas ligações dos compostos de coordenação, foi constituída por Werner.

Werner deduziu que no CoCl3.6NH3 os três cloros atuam como tendo valências primárias e as seis moléculas de amônia com valência secundária. Em termos atuais, os três cloros são iônicos, ou seja, íons cloretos, por isso precipitam como AgCl; os seis ligantes NH3 formam ligações coordenadas com o íon Co3+, originando o íon complexo [Co(NH3)6]3+ (Prof. J. D. Ayala, 2003, p. 2)

Para que seja possível a formação de compostos complexos, segundo a teoria de Werner, deve-se existir uma interação entre duas espécies que sejam compatíveis entre si, sendo uma aceptora de pares de elétrons e a outra que seja responsável por doar pares de elétrons. Sua estrutura, baseia-se em um íon metálico central (aceptora dos elétrons) rodeado por moléculas do ligante (doadora dos elétrons) ambos conectados por intervenção de uma ligação por intermédio dos elétrons compartilhados entre si, noutras palavras uma ligação covalente. Os compostos de coordenação são facilmente gerados por metais de transição, por causa de seus orbitais d estarem incompletos, permitindo a recepção de elétrons doados pela molécula ligante, podendo variar conforme seu número de oxidação.

Uma forma de análise qualitativa, usada para identificação é a mudança brusca de cor na solução, isto é, um indicio que houve geração de um íon complexo. Geralmente, compostos de coordenação inibem cores bastante atrativas. É o que veremos na seguinte pratica.

           

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar a reação de complexação que ocorre ao se misturar FeCl3 com KSCN.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Visualizar na prática a formação do complexo, através da mudança de coloração causada pela reação;
  • Preparar ambas as soluções e mistura-las

3 METODOLOGIA

A realização da aula prática, denominada de “Sangue Falso” foi elaborada no laboratório de química da Instituição Federativa de Alagoas – Campus Maceió (IFAL) na data 29/03/2023, com a turma 712A, que cursa o 2° ano do curso técnico em química integrado ao ensino médio. Para isso, foram utilizados alguns materiais, entre eles: 2 béqueres, 1 proveta de 10mL, 1 bastão de vidro, água destilada, 1 pisseta, 1 espátula, balança analítica, tiocianato de potássio e cloreto férrico.

3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Foram pesados na balança analítica, aproximadamente, 0,5 g de tiocianato de potássio em um béquer com o auxílio de uma espátula, adiante, adicionou-se com uma pisseta, 10mL de água destilada medida em uma proveta, transferiu-se a água para o béquer e com o apoio de um bastão de vidro, diluiu-se a solução. Posteriormente, fez-se o mesmo ao cloreto férrico, constituindo outra solução. Em seguida, foi-se espalhada uma pequena quantidade da solução de tiocianato de potássio na região das mãos, colocando-se também a solução de cloreto férrico, e ao entrarem em contato, os resultados foram observados.


4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesagem dos reagentes, tiocianato de potássio e cloreto férrico foi efetuada com sucesso, obtemos os seguintes resultados: 0,5120 g e 0,5030 g respectivamente, aproximadamente (0,5 g de cada substância). Logo depois, a diluição de ambas as soluções, ressaltou, uma coloração transparente para a solução de tiocianato de potássio, a outra solução de cloreto férrico, obteve-se uma coloração amarela. Ao entrarem em contato (as soluções), de imediato, foi possível observar a concepção de uma nova coloração, uma cor vermelha, semelhante a pigmentação do sangue. Como pode ser observado na imagem 1.

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