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Relatório experimental: extração da cafeína

Por:   •  12/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  600 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

GRADUAÇÃO EM QUÍMICA INDUSTRIAL

DISCIPLINA: ANÁLISE ORGÂNICA (EQ655)

DOCENTES:

ANA PAULA LIMA PACHECO

YÊDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA

PRÁTICA 05: EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA

EXPERIMENTO REALIZADO EM:

06 E 13 DE SETEMBRO DE 2016

DISCENTES:

ELIGELSON OLIVEIRA DE ANDRADE

EVERTON FIDELIS DO NASCIMENTO

MATHAUS CAINÃ VASCONCELOS GUIMARÃES

RECIFE, 20 DE OUTUBRO DE 2016.

RESUMO

Palavras-chave: Extração. Alcaloides. Cafeína. Chá preto.

1 INTRODUÇÃO

Os alcaloides são compostos nitrogenados que advêm de plantas, em sua maioria são opticamente ativos, e apresentam caráter básico. Essencialmente alcaloides apresentam estrutura química derivada de um composto heterocíclico, e baseando-se na estrutura desse heterociclo podem ser classificados como: alcaloides da piridina, do pirrol, da quinolina, da xantina, etc.

Entre os alcaloides da xantina destaca-se a cafeína (figura 1), que segundo UNIFESP (2016), é a droga mais utilizada no mundo, devido ao consumo generalizado da substância presente em plantas amplamente distribuídas nas várias regiões geográficas. A cafeína ocorre no café, chá, no cacau, no guaraná, na cola e na erva-mate (SBF, 2009).  

Figura 1 – Estrutura química da cafeína

[pic 1]

A cafeína possui efeitos terapêuticos importantes como dilatação dos brônquios, estimulação do coração e aumento da excreção urinária. No cérebro, ela alivia dores de cabeça e possui efeitos psicoestimulantes.

Os processos de extração e purificação da cafeína são de suma importância e amplamente utilizados na indústria farmacêutica, uma vez que, a cafeína entra na composição de diversas especialidades analgésicas, antipiréticas e antigripais, associada com ácido acetilsalicílico e paracetamol por exemplo.

2 PROCEDIMENTO

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Após a realização dos processos de decocção, extração liquido-liquido, recristalização, filtração e secagem; descritos acima, obteve-se a cafeína como um solido branco amorfo.  

O ponto de fusão medido experimentalmente resultou na faixa: 234 - 236 °C

A massa obtida da cafeína purificada foi:

(massa do papel + cristais) – (massa do papel) = 1,132g – 1,043g = 0,089g

Sabendo que a cafeína foi extraída de 1,6g de folhas de chá preto, pode-se calcular a porcentagem de cafeína purificada que obteve-se da extração:

% M = (M ᵪ100) / 1,6g  = (0,0,089g ᵪ100) / 1,6g =  5,56%

Para identificação da cafeína utilizou-se a “reação de murexida” e o resultado foi positivo para a presença de cafeína. O fundamento desta reação baseia-se na cisão oxidativa da cafeína em aloxano que sob aquecimento dá origem a aloxantina que em contato com vapores de amônia forma o purpurato de amônio, sal que apresenta cor violácea. As etapas da reação segundo Oliveira, Akisue e  Akisue (2005), são demostradas abaixo:

Figura 2 – Etapas da reação de caracterização da cafeína

[pic 2]

4 CONCLUSÕES

Com base nos resultados obtidos observa-se que o ponto de fusão medido experimentalmente resultou numa faixa semelhante à descrita na literatura, que segundo ACROS ORGANICS (2006/2007), é de 234 - 239 °C. O teor de cafeína calculado após a purificação diverge da descrição teórica. Segundo Ikan (1991) o teor de cafeína no chá preto brasileiro varia entre 2,2 e 2,9 % de cafeína, enquanto o grupo obteve 5,56% mesmo após a purificação quando já houve uma porcentagem de perdas.

5 QUESTÕES

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