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TÉCNICAS DE MICROEXTRAÇÃO COMO OBJETO DEINVESTIGAÇÃO NA ANÁLISE QUÍMICA DE ALIMENTOS: UMA REVISÃO

Por:   •  15/4/2021  •  Projeto de pesquisa  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  119 Visualizações

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TÉCNICAS DE MICROEXTRAÇÃO COMO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO NA ANÁLISE QUÍMICA DE ALIMENTOS: UMA REVISÃO

  1. INTRODUÇÃO

As técnicas de microextração - Solid Phase Microextraction (SPME) como enfoque de estudos científicos tem sido abordado com diversas aplicações em várias áreas do conhecimento. Destacamos a aplicabilidade do conceito na química analítica, química ambiental, forense, análise de alimentos, entre outras (Penteado,2006). 

A microextração em fase sólida (SPME), desenvolvida na década de 90 por Pawliszyn e colaboradores, consiste em uma técnica que prepara amostras sem solventes, por meio de fibra de sílica fundida revestida por uma fase estacionaria apropriada em um único passo (SERPA et al., 2017; XU et al., 2016). Esta técnica possui vantagens quanto aos custos, preparações e facilidades de automação (VAS, VÉKEY, 2004).

 O SPME inicialmente foi estabelecido para analisar compostos voláteis em estudos voltados para questões ambientais. No entanto, devido à variedade de matrizes: gasosas, liquidas e sólidas, o uso desta técnica se estendeu a determinação de amostras orgânicas de compostos voláteis, semi- voláteis e não voláteis (ALPENDURADA,2000).

 A técnica de extração por Microextração em Fase Sólida (SPME) é um procedimento simples, constituído por uma fibra de sílica fundida recoberta por um filme de polímero fino (Polidimetilsiloxano), que ao entrar em contato com a amostra, os análitos são retidos por adsorção ou absorção, e assim transferidos para instrumentos analíticos de alta resolução (VAS, VÉKEY, 2004).

A extração por SPME pode ser realizada de duas maneiras, pela imersão direta da fibra na amostra ou pelo modo headspace (fibra não entra em contato direto com a amostra). Em ambos os casos, a agulha do SPME é inserida através de um septo. Por imersão, a fibra é exposta a amostra e o processo de difusão ocorre direto do analito para a fibra, e por headspace, a agulha que protege a fibra é retraída e expota ao espaço sem cotato direto com a amostra, e os analitos voláteis são extraídos pela fibra por dessorção (ALPENDURADA,2000).

A combinação de SPME com cromatografia a gás (GC), cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC) e eletroforence capilar (CE) é bastante viável por apresentar uma automação completa, rápida e de alto rendimento na amostra, especialmente de alimentos (XU et al., 2016).

Assim, o presente artigo formula o enfoque da aplicação de SPME na análise de compostos voláteis, semi-voláteis e não voláteis em alimentos, mais especificamente, em bebidas alcoólicas e bebidas de café.

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