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A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

Por:   •  6/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.168 Palavras (5 Páginas)  •  283 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ADRIANA ALVES DA SEVILHA

A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

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Nova Friburgo

2014

ADRIANA ALVES DA SEVILHA

A ANGÚSTIA DA VIDA EXECUTIVA

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas  de Psicologia Organizacional do Trabalho e Gestão de Pessoas, Comportamento, clima e cultura e Metodologia Científica

Prof. Ana Céli Pavão

Prof. Ana Maria Silva

Prof. Elisete Alice Zanpronio de Oliveira

Prof. Marilucia Ricieri

Nova Friburgo

2014

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem seu início com a leitura do artigo “A angústia da vida executiva” e passa por uma bibliografia própria a fim de tratar de um assunto que é fruto da modernidade: a pressão, principalmente psicológica, que muitas pessoas, sobretudo executivos dos escalões mais altos, passam na busca de atingir objetivos e metas cada vez mais atrozes, em detrimento da sua qualidade de vida.

Seu objetivo é analisar a situação descrita no artigo, tomando como base os aspectos e conteúdos trabalhados nas disciplinas do semestre. Outro objetivo é utilizar os conceitos abordados nessas disciplinas, visando integrar os conteúdos para que o texto final seja construído e submetido à aprovação da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.

DESENVOLVIMENTO

O progresso que o homem vivenciou nos últimos anos tem sido motivo de angústia para muitas pessoas. Contraditoriamente, o que deveria ser uma solução para os problemas que já existiam acabaram por criar outros problemas, muitas vezes maiores ainda que os já existentes.

Conforme afirma Segalla (2014, p. 2/9) num dos trechos do artigo “A angústia da vida executiva”,

A globalização desponta no estudo como uma das principais vilãs responsáveis pelo aumento da tensão no mundo corporativo. Com a competição disparando de todos os lados, as empresas correm atrás de aumento de produtividade para brigar em condições de igualdade com a concorrência mais e mais voraz.

Com efeito, na busca por alcançar metas e objetivos, a maioria das pessoas se lança a uma aventura cada vez mais perigosa para a sua própria existência. Como disse o Dalai Lama apud Cury (2011, p. 25),

.... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

Assim, sob o ponto de vista da Psicologia Organizacional e gestão de pessoas, as situações descritas no artigo fazem com que o profissional de recursos humanos da empresa onde o indivíduo preste seus serviços esteja cada vez mais atento, pois uma situação particular ruim pode refletir negativamente na produtividade, uma vez que diminui o poder de concentração e, consequentemente, de maximização de resultados na sua prática profissional.

Da mesma forma, tomando-se por base o Comportamento, clima e cultura, um funcionário estressado pode comprometer toda a cadeia produtiva, e por conseguinte comprometer, também, o resultado do processo, seja quando se trata de fornecimento de material ou de serviços.

Percebe-se que em mais de dois momentos no texto em questão a tecnologia aparece como uma vilã, como por exemplo quando afirma  que ela “...também teve um papel decisivo na aceleração do ritmo de trabalho nos últimos anos.” (SEGALLA, 2014, p. 2/9).

Dessa forma, não seria contraditório afirmar que o progresso que alavancou as relações, sob todos os aspectos, no mundo inteiro, também acabou por criar situações bastante desagradáveis, numa espécie de retrocesso, na medida em que o homem tornou-se refém de sua própria criação. É como se tivesse criado uma espécie de Frankenstein da modernidade.

É preciso que o trabalhador, de qualquer área, tenha motivação. Conforme afirma Baccaro (2009, p. 9),

O estudo da motivação é realizado para entender os mecanismos que movimentam as pessoas para os comportamentos de alto desempenho, indiferença, falta de produtividade; a favor ou contra os interesses da organização. Muitas vezes ouvimos falar em motivação para estudar, trabalhar, ler um livro ou, até mesmo, para não fazer nada.

Da mesma forma, é preciso repensar a questão da qualidade de vida no trabalho e a própria relação do indivíduo com o seu trabalho. Por muitas vezes a satisfação está em ganhar um salário melhor, mas isso significa abrir mão da qualidade de vida, dos momentos de descanso e de lazer com a família, além de outros fatores que, se para algumas pessoas são muito simples, para outras são bastante importantes.

O artigo que serve como análise para a construção deste texto pode ser considerado um alerta para as pessoas que consideram o seu trabalho uma forma de acumular riquezas para gozar na posteridade. No entanto, todos devem ficar atentos ao fato de que não cuidar da própria saúde pode ser fatal e o dia de aproveitar tudo que se acumula pode não chegar exatamente quando e como se deseja.

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