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A ANÁLISE DO SETOR E DA CONCORRÊNCIA

Por:   •  8/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.020 Palavras (5 Páginas)  •  123 Visualizações

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3. ANÁLISE DO SETOR E DA CONCORRÊNCIA

Ameaça de Novos Entrantes

A força dos novos entrantes e, consequentemente, a ameaça potencial constituída por estes, foi considerada baixa para a empresa, devido às altas barreiras à entrada, constituídas principalmente pela capacidade ociosa instalada na indústria de autopeças, de modo geral. Os investimentos são elevados e exigem uma quantia significativa de capital disponível para um período de recuperação do investimento longo e arriscado.
A necessidade de conhecimento sobre uma extensa variedade de modelos e produtos, especialmente, para a comercialização dos produtos é extremamente necessária e nem sempre existe. Também se torna importante que existam fortes relacionamentos com os clientes, geralmente, de longo prazo. 

Ameaça dos Produtos Substitutos

Novas tecnologias proporcionadas pelos fornecedores permitiriam produtos e componentes com maior eficiência para o setor automotivo, gerando menos desperdício, baixando custos de produção e alavancando maiores margens.

Mesmo ocorrendo um movimento de substituição de componentes antigos por novas tecnologias na busca de reduções de custo, os novos produtos apresentariam características que os mantem como única opção em certos nichos onde se necessita grande resistência com pouca massa, tornando fraca a ameaça real dos produtos substitutos.

Intensidade da Rivalidade dos Concorrentes Existentes

De maneira geral, é difícil uma pessoa que nunca lidou com autopeças conseguir obter sucesso ao se aventurar neste ramo de negócio, sobretudo se deseja atuar em um mercado onde atuam outras empresas já consolidadas. Na realidade do momento da empresa, claramente vemos um caso de duopólio localizado acontecendo, aonde apenas duas empresas dominam o mercado na cidade de São Francisco do Sul, porém cada uma com sua carteira de clientes bem estabelecida.

Com relação a rivalidade, vemos as duas empresas muito parelhas no mercado, as duas não tem diferenciais competitivos que façam uma ultrapassar da outra.

Um grande diferencial que é eminente seria a questão da importação de produtos do exterior, pois as distribuidoras de autopeças o fazem. A qualquer momento que uma das empresas tivesse esse diferencial, poderia disparar de vendas em frente a concorrente. Porém, a empresa busca por agilidade na obtenção das peças, então o mercado nacional é mais vantajoso no momento. Afinal, a importação de um lote de autopeças pode levar um tempo maior para chegar ao Brasil e passar por toda a burocracia necessária. Como consequência da burocracia que envolve a importação de autopeças, esse é um procedimento que requer uma dedicação maior ao planejamento para que a operação seja rentável.

Vemos também hoje como concorrentes diretos, as distribuidoras do mesmo setor alocados em Joinville/SC. O diferencial é o preço, pelo fato de importarem as peças. O fato de que o transporte dessas peças para atingir o público em São Francisco do Sul novamente encarece o produto, fazendo com que os clientes prefiram comprar suas mercadorias na Empauto por disporem de um prazo mais longo de pagamento.

Poder de Barganha do Fornecedor

Pelo fato da empresa não fazer pedidos de grandes quantidades em longos espaços de tempo, e sim pequenos pedidos em curtos períodos de tempo, a empresa não consegue obter tanto desconto quanto gostaria na hora da barganha com o fornecedor.

Da mesma forma que é importante cuidar do relacionamento com o cliente, é essencial comprar de empresas que se importam com o negócio como um todo, que negociam prazos, disponibilizam descontos, entregam material de qualidade e conteúdo para a loja e estão sempre dispostos a conversar e negociar novas situações.

Hoje, a influência das montadoras é maior e mais decisiva no ramo, especialmente sobre o varejo, uma empresa de capital nacional, de menor porte e com menor capacidade tecnológica.

A redução do número de fornecedores diretos poderia representar um aumento do poder de barganha dos fornecedores de autopeças. Mas isso não ocorre. São as montadoras que lideram as relações comerciais neste mercado.

As empresas de autopeças dependem das compras das montadoras. Apenas uma pequena margem do faturamento do setor de autopeças veio do mercado de reposição, que é o segmento da empresa.

O fator está relacionado à própria estratégia de produção das montadoras, que em grande medida determina tanto o ritmo quanto a qualidade e a tecnologia de seus fornecedores.

A influência da montadora está relacionada não apenas aos preços como também ao desenvolvimento tecnológico e ao processo produtivo. Mesmo os grandes fornecedores, que teoricamente relacionam-se com as montadoras de igual para igual, possuem suas estratégias comerciais bastante atreladas às das montadoras.

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