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A ATIVIDADE AVALIATIVA

Por:   •  19/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  91 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Rafaela Ferreira Leite    Matrícula: 171 131 101 15    Ciência Política    AA1

As palavras poder e política, embora são ditas com frequência pelas pessoas é também exercido. Poder é o direito de deliberaragirmandar e, dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, a posse de um domínio, da influência ou da força.

A palavra “política” provém do grego “politeia”. Tal palavra era usada para se referir a tudo relacionado a polis (Cidade-estado) e à vida em coletividade. Mas, para que possamos desenvolver um conhecimento mais sólido é necessário nos aprofundar sobre este assunto.

Aristóteles formulou a tipologia clássica com base em três poderes: Poder paterno exercido pelo pai sobre o filho no interesse do filho. Poder despótico exercido pelo senhor sobre o escravo no interesse do senhor. Poder político exercido pelos governantes sobre os governados no interesse de ambos.

O poder supõe quatro elementos: sujeito, objeto, meio e fim. Mas, para Aristóteles considera três dos quatro elementos - sujeito, objeto e fim.

O elemento meio será abordado na tipologia moderna. Conforme definição acima, o poder paterno é exercido no interesse do objeto - o filho -, o poder despótico exercido no interesse do sujeito que o exerce – o senhor - e o poder político, no interesse do sujeito e do objeto – governantes e governados. Entre estes três poderes o mais complexo é o poder político pois é focado no interesse do sujeito e objeto.

Portanto, para Aristóteles, o poder político deve ser exercido no interesse de ambos, mas nem todos os governos fazem desta forma. Muitos governantes exercem o poder no seu próprio interesse e não voltado para o povo. Por este motivo, Aristóteles criou outa tipologia que são as formas de governo.

O bom governo é orientado para satisfazer o interesse de todos- governantes e governados. Que pode ser exercido por um só indivíduo: rei, no caso a monarquia; por uma minoria que é aristocracia; e a maioria no caso a politeia conforme dito acima, governar para a cidade/Estado.

Já o mau governo é orientado para satisfazer o interesse dos governantes. Que também pode ser exercido por um só individuo, pelo tirano; por uma minoria, isto é, pelos mais ricos que exerce o poder em seu próprio interesse esquecendo dos mais pobres; por democracia são a maioria que exerce o poder em seu próprio interesse em prejuízo dos interesses da minoria.

Não podermos deixar de citar que a tipologia clássica ou aristotélica contribuiu para evolução do pensamento sobre a Ciência Política e para todo o entendimento sobre a política que temos hoje. Podemos ver que nos tempos de Aristóteles o termo democracia tinha um sentido negativo, enquanto atualmente, para nós possui conotação positiva. Somente no século XX passou a ser entendido como governo da maioria que respeita a minoria e seus direitos.

É importante saber que poder significa capacidade de um indivíduo tem de influenciar o comportamento de outras pessoas. Por exemplo: se uma pessoa é poderosa estamos nos referindo a influência que ela tem sobre outras pessoas e não algum bem que ela dispõe. Uma pessoa pode ser rica, forte, e culta, mas senão souber influenciar o comportamento dos demais, de nada adianta ter riqueza, ser inteligente e culto se não souber usar o poder.

Já baseado em Weber, o pensador Norberto Bobbio formulou a tipologia moderna das formas de poder, construída a partir dos meios pelo qual o poder é exercido, sendo eles: o poder econômico, que é exercido por todo indivíduo que se utiliza da posse de bens e recursos, necessários ou considerados necessários, numa situação de escassez, para influenciar outras pessoas que não os tem a certo comportamento, que pode ser também a algum tipo de trabalho – um proprietário de terras que exerce poder econômico sobre o trabalhador agrícola sem terra, e nesse caso a terra sendo o produto escasso; o poder ideológico, que tem fundamento sobre a influência que um indivíduo revestido de autoridade pode exercer no comportamento de outro indivíduo através de ideias formuladas, difundidas por certos meios – seja por um líder religioso, político, sindicais e intelectuais ou até mesmo os meios de comunicação, como jornais, revistas, redes de televisão e de rádio – deixando bem claro que o poder ideológico influencia o comportamento dos indivíduas independentemente do uso de coerção física sobre eles ou da sua necessidade material, além de ter grande influência em seu comportamento político e econômico; e o poder político, que é fundamentado na posse dos instrumentos através dos quais se exerce a força física, ou seja, através de armas de qualquer espécie e grau – onde o Estado exerce poder político sobre o indivíduo quando o obriga a: pagar impostos, ou deixando de cumprir esta obrigação, o indivíduo pode ter seus bens apreendidos ou em último caso, ser preso; cumprir as leis, caso contrário, o indivíduo pode ser multado, privado de determinados direitos, preso ou até mesmo ser executado, dependendo da legislação vigente de cada país; matar ou morrer, neste caso, quando há guerra o indivíduo é forçado a conquistar ou defender territórios, arriscando a sua própria vida e exterminando a dos seus adversários.

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