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A CONTABILIDADE FINANCEIRA

Por:   •  6/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.662 Palavras (7 Páginas)  •  90 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: CONTABILIDADE FINANCEIRA

Módulo:

Aluno: JOANA KOMATSU

Turma:

Tarefa: ATIVIDADE INDIVIDUAL

Introdução

Análise horizontal

A análise horizontal tem por finalidade demonstrar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos.

A análise horizontal tem como objetivo avaliar a variação percentual dos itens do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício, a fim de se identificar a sua evolução ou involução ao longo dos exercícios sociais avaliados.  De acordo com Perez Junior e Begalli (1999, p. 195): “[...] a análise horizontal enfatiza as modificações ou evoluções em cada conta das demonstrações financeiras em relação a uma demonstração básica, geralmente a mais antiga da série, a fim de caracterizar tendências.” Dessa forma, por meio da análise horizontal, é possível avaliar a tendência dos indicadores de desempenho – tanto dos índices financeiros aplicados sobre o balanço patrimonial quanto dos índices econômicos aplicados à demonstração de resultado do exercício.

Conclusões.

 Baseando-nos na análise horizontal efetuada nas demonstrações contábeis da empresa XYZ, podemos concluir que:

os investimentos em participações societárias, que representam uma das principais aplicações de recursos da empresa, tiveram um crescimento de 25%;

o endividamento de longo prazo sofreu uma redução de 9% com a queda dos empréstimos e financiamentos de, aproximadamente, 18%. Por outro lado, os financiamentos de curto prazo cresceram 105%;

a lucratividade auferida sobre o produto comercializado (margem bruta) teve um crescimento de 17%. Já a margem operacional se alavancou em 21% impactada pela evolução do resultado, com equivalência patrimonial de 37%.

“CIA ALFA LTDA”

(Evolução em $ milhões)

20x6

20x7

20x8

20x9

20xx

Vendas

300

321

343

367

393

( - ) CMV

200

216

233

252

272

Lucro Bruto

100

105

110

115

121

Um observador menos atento certamente ficaria satisfeito com a evolução crescente dos lucros. Entretanto, uma análise horizontal e mais cuidadosa revelaria os seguintes crescimentos compostos para Receitas e Custos:

As receitas crescem 7% cumulativamente, a cada ano. As despesas crescem 8% e o lucro apenas 5%.

Por outro lado, o reflexo da evolução dos itens em seu sentido horizontal também condiciona a análise vertical. De fato, o lucro representa 33,3% das vendas em 20x6, 32,7% em 20x7, 32,1 em 20x8, 31,3 em 20x9 e 30,8 em 20xx. Um decréscimo lento, mas “seguro”, portanto.

Análise vertical

A análise vertical tem o objetivo de identificar a representatividade de cada item das demonstrações contábeis em relação ao seu total.  Conforme afirma Ribeiro (2009, p. 135), “este processo é também conhecido como análise por coeficientes”, de modo que é possível identificar os itens mais relevantes das demonstrações contábeis, ou seja, os que mais contribuem para a formação do conjunto objeto da análise. A análise vertical também é útil na elaboração de orçamentos e, de acordo com Perez Junior e Begalli (1999, p. 195), “essa análise em períodos sucessivos pode fornecer uma base para a projeção de uma demonstração de resultados.” Por meio da análise vertical, é possível identificar: no balanço patrimonial – se a empresa concentra sua captação de recursos em capital próprio ou capital de terceiros, se o seu endividamento tem maior viés de curto ou longo prazo, em que grupo do ativo está concentrada a maior parcela de aplicação de recursos e a representatividade de cada investimento em relação ao todo; na demonstração de resultado – a representatividade dos custos e das despesas em relação à receita, para se avaliar em que grupo dos gastos operacionais se concentram os “gargalos” da empresa.

Baseando-nos na análise vertical efetuada nas demonstrações contábeis da empresa XYZ, podemos concluir que:

o maior volume de recursos aplicados no ativo está concentrado no ativo não circulante (54,3%), principalmente em participações societárias, representando 28,3% do ativo total;

no ativo circulante, as contas mais significativas são contas a receber (17,5%) e estoque (14,1%);

o maior volume de recursos captados pela empresa concentra-se no capital próprio, representado 49,2% do total do passivo e patrimônio líquido;

 o endividamento da empresa está mais concentrado no curto prazo, com uma representatividade de 38% dos recursos totais captados. No passivo não circulante, há uma concentração de apenas 12,8%;

o custo das mercadorias vendidas representa 74,9% da receita. Já as despesas operacionais representam 3,4% do faturamento; 

o impacto do resultado com equivalência patrimonial é bastante significativo, pois representa 8,4% da receita; a margem bruta refere-se a 25,1% do faturamento,

a margem operacional, a 20,4%, e a margem líquida, a 15,4%.

Cálculo dos índices de liquidez

A liquidez é medida por meio de quatro indicadores:  liquidez imediata; liquidez corrente; liquidez seca; liquidez geral.

  1. Índice de Liquidez Imediata (LI) = D (DISPONIBILIDADES) / PC (PASSIVO CIRCULANTE

A liquidez imediata (LI) mede o grau de capacidade da empresa em cobrir os c compromissos de curto prazo de forma imediata com as Disponibilidades (D) em caixa e bancos.  

LIQUIDEZ IMEDIATA

ANO

2020

2019

LI = D

          2.501.664

    4.626.942

       PC

11.512.179

7.203.042

LI :

                 0,22

            0,64

                                               

CONCLUSÃO: em 2019 a empresa apresentou uma liquidez imediata de 0,64, ou seja, disponha de R$ 0,64 de caixas e bancos para honrar cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo. Já em 2020 esta capacidade diminuiu em 66,20% passando para R$ 0,22 de Disponibilidade para pagar cada R$ 1,00 de dívidas circulantes.

  1.  Índice de Liquidez Corrente (LC) = AC (ATIVO CIRCULANTE) / PC (PASSIVO CIRCULANTE)

A Liquidez Corrente mede a capacidade de pagamento da empresa para honrar seus compromissos de curto prazo.

              LIQUIDEZ CORRENTE

ANO

2020

2019

LC = AC

14.799.483

12.157.015

        PC

11.512.179

7.203.042

LC:

1,29

1,69

CONCLUSÃO: Em 2019, para cada R$ 1,00 de dívida há R$ 1,69 de dinheiro e valores que se transformarão em dinheiro (AC). Já em 2020 este índice diminui 23,67% passando para R$ 1,29.

  1. Índice de Liquidez Seca (LS) = AC (ATIVO CIRCULANTE) – E (ESTOQUE) / PC (PASSIVO CIRCULANTE).

A Liquidez Seca mostra o quanto de capital de giro a empresa possui sem contar com os estoques, para cobrir suas dívidas circulantes.

LIQUIDEZ SECA

ANO

2020

2019

LS = AC - E

9.340.446

8.647.681

        PC

11.512.179

7.203.042

LS:

0,81

1,20

       

CONCLUSÃO: Com este índice observamos que em 2019, se a empresa parasse de vender, conseguiria pagar R$ 1,20 de cada R$ 1,00 de suas dívidas (alta liquidez). Já em 2020 este índice diminuiu em 32,50% passando para R$ 0,81 para cada R$ 1,00.

GDE (GRAU DE DEPENDENCIA DO ESTOQUE)

GDE: LIQUIDEZ CORRENTE - LIQUIDEZ SECA / LIQUIDEZ CORRENTE

 

2020

2019

GDE: LC - LS

1,29 - 0,81

1,69 - 1,20

         LC

1,29

1,69

 

 

 

GDE:

36,9%

28,9%

Em 2019 o Grau de Dependência do Estoque foi de 28,90%,. Em 2020 este índice aumentou em 27,70% indo para um Grau de Dependência de 36,90%.

  1. Índice de Liquidez Geral (LG) = AC (ATIVO CIRCULANTE) + RLP (REALIZÁVEL A LONGO PRAZO) / PC (PASSIVO CIRCULANTE) + PNC (PASSÍVO NÃO CIRCULANTE)

O Índice de Liquidez Geral mostra a capacidade de pagamento da empresa de honrar suas dívidas de Curto e Longo Prazo, considerando o capital de  Curto e Longo Prazo.

 

           

LIQUIDEZ GERAL

ANO

2020

2019

LG = AC + RLP

                    16.385.034

                13.648.085

        PC + PNC

14.971.543

11.046.880

LG:

                             1,09

                          1,24

CONCLUSÃO: Em 2019, para cada R$1,00 de dívidas a empresa possuía R$ 1,24 de valores a receber. Em 2020 este índice diminuiu em 12,1% passando a dispor de  R$ 1,09 de capital de giro para cada R$ 1,00 de dívidas de Curto e Longo Prazos.

Cálculo da estrutura de capital

Os índices de estrutura de capital avaliam a composição de endividamento da empresa, ou seja, se a entidade depende mais de capital próprio ou de capital de terceiros no financiamento do ativo, além de mensurar se as dívidas têm maior viés de curto ou de longo prazo.

Conforme afirmam Limeira et al. (2014, p. 113), “os índices de estrutura de capital avaliam a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros e revelam sua política de captação de recursos e da alocação deles nos diversos itens do ativo.”

Para realizar a análise de estrutura de capital, devem ser considerados os seguintes índices:

endividamento geral (EG);

composição da dívida (CD);

imobilização do patrimônio líquido (IPL);

 imobilização de recursos não correntes (IRNC).

  1. Endividamento Geral (EG) = PC (PASSIVO CIRCULANTE) + PNC (PASSIVO NÃO CIRCULANTE)/ ATIVO TOTAL

O índice de endividamento geral (EG) avalia se a empresa depende mais de capital próprio ou de capital de terceiros no financiamento do ativo.

Quanto maior for a dependência de capital de terceiros, maior será o grau de endividamento da     empresa, o que contribuirá para elevar o fator de risco do negócio.

ENDIVIDAMENTO GERAL

ANO

2020

2019

EG = PC + PNC

14.971.543

11.046.880

       ATIVO TOTAL

22.296.830

18.611.817

EG:

67,1%

59,4%

CONCLUSÃO: Em 2019 a empresa apresentou endividamento geral, ou seja, devia a Curto e Longo Prazo o equivalente a 59,4% de seu ativo, aumentando para 67,1% em 2020, aumentando assim o percentual de capital de terceiros no financiamento de seu ativo.

  1. COMPOSIÇÃO DE DÍVIDA (CD) = PC (PASSIVO CIRCULANTE) / PC (PASSIVO CIRCULANTE) + PNC (PASSIVO NÃO CIRCULANTE).

 

Cálculo da lucratividade

Cálculo da rentabilidade

Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa

Referências bibliográficas

Conteúdo Contabilidade - FGV

https://www.dicionariofinanceiro.com/indices-de-liquidez/

        

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