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A Crise da Grécia

Por:   •  24/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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  1. INTRODUCAO

A crise grega que aparentemente parece algo pequeno, afetou muitos mercados internacionais e principalmente a união europeia, e para entender como tudo isso aconteceu devemos citar a crise americana de 2008 que gerou consequências no mundo inteiro. A união europeia como grande parceira comercial dos Estados Unidos sentiu os efeitos dessa crise, com isso problemas começaram a surgir e alguns países acabaram entrando em crise, na época foram chamados de PIIGS eram eles Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. Todos serviram de grande exemplo, mas a Grécia serviu de estopim dessa crise.

  1. CAUSA DA CRISE

A crise grega em 2009 para 2010 mostrou grandes sinais de fragilidade e em seu pior momento chegou a ter uma dívida de aproximadamente 320 bilhões de euros, que o país simplesmente não teve condições de pagar. Uma das principais causas dessa fragilidade e dessa alta dívida era os altos custos sociais, apesar de ser um país com uma economia não tão dinâmica, tinha uma qualidade de vida muito alta para seus padrões, durante muito tempo teve seu IDH entre os 10 maiores do mundo o que acaba gerando muito custo, e mesmo com a crise seu índice de desenvolvimento humano foi considerado muito elevado com 0,866 no ano de 2015.

E, somado aos problemas de corrupção e evasão fiscal, esses gastos provocaram um déficit muito acima de 3% do PIB, limite imposto a todos os países da zona do euro.

Além disso, no início dos anos 2000 a Grécia teve um período de desenvolvimento na economia bem razoável o que gerou um certo otimismo e fez com que ela gastasse muito nesse período.

Com base nesses custos altos, a Grécia começou a pegar empréstimos uma vez que ela não conseguia pagar seus custos e com isso se deu início a grande crise, e essa lógica de empréstimos fez com que ela fosse cobrada com juros o que aumentou ainda mais suas dívidas.

Uma vez que tudo isso aconteceu, reuniões foram acontecendo para decidir o que fazer com aquela situação e o resultado foi que a Grécia passou por uma grande sindicância, seus números foram investigados assim como seus valores e seus custos, seus gastos públicos aumentaram cerca de 50% entre 1999 e 2007 muito mais do que os outros países na zona do euro, e acabaram descobrindo que o governo grego havia mascarado alguns dados para entrar na união europeia, então os custos gregos eram muito maiores do que aqueles determinados e estipulados pelo seu governo.

Apesar disso, depois da crise de 2010, o bloco europeu cedeu mais um grande volume de empréstimos pra Grécia e dessa vez para receber esses empréstimos ela teve que cortar custos, apresentar suas contas, e fazer a política de austeridade.

A política de austeridade é uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI) que serve para cortar custos para que um país consiga pagar suas dívidas. Porém a população acaba sentindo muito os efeitos já que os altos gastos populacionais começaram a ser cortados como por exemplo, a previdência social, o número de médicos, e em 2013 a taxa de desemprego era a maior da Europa passando da casa dos 25%.

O novo governo ainda veio com uma nova proposta tentando renegociar a dívida com a união europeia, foi cobrada uma dívida então do Fundo Monetário Internacional no valor de 1,6 bilhões de euros e o efeito foi que a Grécia deu o ‘‘calote’’, coisa que nunca antes tinha acontecido com um país rico ou desenvolvido do FMI. E foi depois disso que todas as relações começaram a ficar muito afetadas, o governo grego com medo das pessoas começarem a tirar o dinheiro do banco congela todas as contas, durante um curto período as pessoas não tinham acesso ao banco e depois disso tinham limite diário de 60 euros para retirada evitando assim que elas fugissem com poupanças e dinheiro que o governo estava utilizando, o resultado disso foi um plebiscito e a convocação da população para aceitar ou não as propostas que a união europeia estava impondo.

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