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A Habitação social no meio de área de uso misto em São Paulo

Por:   •  6/11/2017  •  Resenha  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  316 Visualizações

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Coloca Habitação social no meio de área de uso misto em São Paulo.

A intenção era um projeto para 500 familias, e ficaram 252 familias. No começo os moradores queriam que coubessem 900 familias, mas não tinha como alocar todas essas pessoas naquela área.

A intenção era fazer um projeto integrado com o entorno. Os moradores exigiram no programa uma Creche, e um posto de Saúde, assim sendo uma boa ideia integrar a Habitação social alguns equipamentos como esse, se tornando algo útil e agradável para todos.

Além de atender as 252 familias da melhor forma a intenção era criar uma “cidade” dentro desse conjunto habitacional.

 “Jardim Edith promove a requalificação na vida da comunidade e a integração com a cidade, a sustentabilidade social deve agregar valores aos projetos de habitação. Sendo uma referência da arquitetura social contemporânea”

O conjunto habitacional do Jardim Edite foi projetado para ocupar o lugar da favela de mesmo nome que se situava nesse que é um dos pontos mais significativos para o recente crescimento do setor financeiro e de serviços de São Paulo: o cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, junto à ponte estaiada, novo cartão postal da cidade.

Para garantir a integração do conjunto de habitação social à sua rica vizinhança, o projeto articulou a verticalização do programa de moradia a um embasamento constituído por três equipamentos públicos – Restaurante Escola, Unidade Básica de Saúde e Creche – orientados tanto para a comunidade moradora como para o público das grandes empresas próximas, inserindo o conjunto na economia e no cotidiano da região.
O projeto sintetizou conceitos de funcionalidade, racionalidade e ideais sociais democráticos que moveram arquitetos e urbanistas modernos e assim tornaram como referencias em alguns projetos como: Pedregulho e Cecap. Concebido como protótipo, o Cecap atendeu a um amplo programa com comércio, centro educacional, centros comunitário e de saúde, estádio, áreas verdes e unidades habitacionais. Se tornarndo como referencia para o Projeto de unidade HabitacionaL – Jardim Edite.
Jardim Edith promove a requalificação na vida da comunidade e a integração com a cidade, a sustentabilidade social deve agregar valores aos projetos de habitação. referência da arquitetura social contemporânea

Partido Arquitetônico

Foi definido um projeto de Habitação Social no meio de uma área de uso misto na região.

Levando em conta que antigamente era uma favela e na época (2005) estava sendo inaugurada a ponte estaiada, com esse fato da obra viária da ponte, foram removidas algumas famílias do local (199 familias), e logo em seguida ocorreu um incêndio que fez com que mais de 700 familias fossem removidas/saíram da favela (desapropriação da favela).

Foi projetado o Conjunto Habitacional Jardim Edite com o intuito de ocupar o lugar da favela e realocar algumas das famílias que foram desabrigadas, no programa atendendo a 252 familias. A intenção era fazer um projeto integrado com o entorno. Os moradores exigiram alguns equipamentos públicos, como Creche, escola e uma unidade básica de saúde, se tornando uma boa ideia para integrar a Habitação social a alguns equipamentos como esses.

Além de atender as 252 familias da melhor forma a intenção era criar uma “cidade” dentro desse conjunto habitacional, fazendo a integração da habitação com a cidade.

O projeto trouxe conceitos de funcionalidade, racionalidade e ideais sociais. Sendo uma referência de Arquitetura social contemporânea.

Ficha Técnica:

 Localização: São Paulo, SP

Bairro: Brooklin Paulista-  Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini /Avenida Jornalista Roberto Marinho
Tipo de obra: Habitação popular
Data do início do projeto: 2008
Data da conclusão da obra: 2013
Área do terreno: 19.000 m2
Área construída: 25.714 m2
Arquitetura: MMBB Arquitetos, H+F Arquitetos.
Paisagismo: Suzel Márcia Maciel (2008); Ricardo Vianna/Bonsai Paisagismo (2010)

Programa de Necessidades:

O Projeto é de uso misto, e conta com um programa constituído por três equipamentos públicos: Escola-Restaurante com mais de 850m² /Creche1.800m², Unidade Básica de Saúde1.300², e contem 252 unidades habitacionais, com isso foram distribuídos em três torres e duas lâminas. As torres possuem 17 pavimentos e os dois blocos laminares de 4 andares. Conta com uma área construída de 25.700m².

Densidade

“O Conjunto Residencial Jardim Edith atende 252 famílias, composta de no mínimo 4 pessoas. O Programa de Urbanização de Favelas conseguiu assistir 1.00836 pessoas “ http://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/2017/368.pdf

Pode-se dizer que a densidade do Jardim Edite é baixa comparada com o entorno, pelo fato de que as torres e laminas têm 4 pavimentos, e mais altas tem 17 pavimentos, ou seja para uma habitação social tem uma densidade baixa pela população ser bem distribuída em termos de ocupação em relação a área.

Sistema Viário/ Inserção Urbana

Está localizado na Zona Sul da cidade de São Paulo, no bairro de Brooklin Paulista. O terreno tem 19.000 m², está inserido entre a Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini que é uma de grande potencial do bairro, pois o desenvolvimento do bairro se da por ela e lá se torna toda a concentração de edifícios corporativos, e a Avenida Jornalista Roberto Marinho que é uma via com um grande fluxo. Já nas ruas Charles Coloumb, George Ohm e Araçaíba tem um fluxo menos intenso e preservam um pouco das características do antigo bairro. Em pesquisas feitas, diz que foi proposto prolongamento da Rua George Ohm até a Av. Jornalista Roberto Marinho, e assim dividiu o antigo em duas quadras.

Espaços livres/Áreas verdes

A Praça Arlindo Rossi, gera a integração do espaço de lazer com as pessoas que moram em seu entorno. A praça foi considerada para ser uma extensão de lazer para os moradores do Conjunto Habitacional Jardim Edith, unindo assim o complexo com o restante do bairro.

Entorno Imediato

“A relação com o entorno ocorre pelas passarelas que possibilita o acesso aos blocos, pela rua comandante Taylor, acompanhando a topografia do terreno. Em relação ao gabarito, o entorno imediato possui gabarito médio de sete metros, dessa forma o conjunto assume um posto representativo da verticalização. ” http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.206/6629

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