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A INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

Por:   •  27/8/2020  •  Exam  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  111 Visualizações

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1a Lista de Exercícios Estatística Experimental

ALUNO: Talita Pina Santos                         MATRÍCULA: 2019081320

TERCEIRO PERÍODO                                 DATA: 14/08/2020 

INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

  1. Os dados coletados na investigação científica possuem uma classificação, cite e descreva a mesma, exemplificando. 
  2.  Defina população e amostra. Qual é a forma correta de se referir a amostra em estatística. Conceitue a mesma estatisticamente? 
  3. Descreva unidade experimental ou parcela? 
  4. Defina fatores não controlados. Quais as outras denominações ele recebe? 
  5. Na experimentação o tamanho e a forma das parcelas são bastante variados. Cite e explique estas causas de variações. 
  6. A experimentação é regida por alguns princípios importantes, cite e explique os mesmos. 

RESPOSTAS

  1. Os dados de uma pesquisa de investigação podem ser classificados em dois tipos – qualitativos ou quantitativos. As variáveis qualitativas podem ser identificadas como nominais, para as quais não há nenhuma ordenação nas suas possíveis realizações, ou ordinais, em que os seus possíveis resultados podem ser ordenados obedecendo algum critério específico. Como exemplo de dados nominais tem-se a classificação de colaboradores que possuem ou não distúrbios psicológicos numa empresa de telemarketing. Porém, quando se estabelece o critério de intensidade em alta, média e baixa do distúrbio psicológico desses colaboradores torna-se um exemplo de dados qualitativos ordinais.

As variáveis quantitativas são aquelas que representam as possíveis realizações como números, resultantes de uma contagem ou mensuração. Elas podem ser ainda classificadas em quantitativas discretas, cujas suas possíveis realizações formam um conjunto finito (enumerável), resultante de uma contagem ou em quantitativas contínuas, cujos possíveis valores formam um intervalo de números reais, em geral resultante de uma mensuração. Como exemplo de variáveis quantitativas discretas – o número de produtos produzidos por uma máquina em um determinado tempo. Já as variáveis quantitativas contínuas, tem-se como exemplo o número de colaboradores que possuem uma faixa etária de 45 a 62 anos dentro de uma indústria têxtil.

  1. A análise estatística se baseia em obter conclusões sobre um grupo de medidas de uma variável que está sendo investigada. O conjunto total dessas medidas é denominado de população.  As populações de interesse das pesquisas científicas, geralmente, são muito grandes em suas situações reais para que se obtenham todas as medidas. Por esse motivo, é adequado obter uma amostra que é um subconjunto de todas as medidas da população investigada e, assim, permitindo conclusões mais aproximadas.  A forma de retirar a amostra da população é extremamente importante e em virtude das diversas maneiras de fazê-la, um ramo da estatística denominado amostragem, surgiu. Observa-se que para a validade das conclusões e em razão das inúmeras formas de extrair as amostras, é necessário retirá-las de uma maneira aleatória em que cada membro da população tenha uma probabilidade conhecida e que os elementos sejam independentemente selecionados. Vale destacar, que ao mencionar o termo “amostra” significará implicitamente que o pesquisador tomou uma “amostra aleatória”.

  1. A unidade experimental ou parcela é a unidade que vai receber o tratamento e fornecer os dados que deverão refletir seu efeito (planta ou um grupo delas; uma área com plantas ou um vaso).
  1. Em uma pesquisa científica, o pesquisador deve formular hipóteses e verificá-las, utilizando-se de um conjunto de observações ou dados e de um planejamento de experimentos, em que as hipóteses serão testadas.  Vale destacar, que o planejamento de experimento e a análise dos resultados dependem inteiramente do modo como as observações ou dados foram obtidos e deve ser utilizada certa sequência nas pesquisas científicas. O que nos compele a utilizar a análise estatística para a realização de testes das hipóteses formuladas e a presença, em todas as observações, de efeitos de “fatores não controlados”, que causam a variação. Entre os fatores não controlados pode-se citar em condições de campo – pequenas diferenças de fertilidade do solo; ligeiras variações de espaçamentos; na variação da constituição genética das plantas. Esses efeitos, que sempre ocorrem, não podem ser conhecidos individualmente e tendem a mascarar o efeito do tratamento em estudo. O conjunto dos efeitos de fatores não controlados é denominado de variação do acaso ou variações aleatórias, ou melhor, erro experimental (afetam os resultados do experimento).
  1. Na experimentação o tamanho e a forma das parcelas são bastante variados em função de:
  • Material com que se está trabalhando: em função da cultura que está sendo estudada, deve-se aumentar ou diminuir o tamanho das parcelas;
  • Objetivo da pesquisa: dependendo do objetivo, o tamanho da parcela influencia;
  • Números de tratamento em estudo: quando o número de tratamentos é muito grande, o tamanho de parcelas deve ser reduzido, para diminuir a distância entre parcelas extremas, visando homogeneidade entre elas;
  • Uso de máquinas: nos experimentos onde há necessidade do uso de máquinas, o tamanho da parcela deve ser obrigatoriamente grande;
  • Área total disponível para pesquisa: frequentemente, o pesquisador tem que ajustar seu experimento ao tamanho da área disponível, que em geral é pequena, o que resulta na utilização de parcelas pequenas;
  • Custo, tempo e mão de obra: Muitas vezes, o custo muito alto das parcelas é o fator limitante do tamanho das parcelas. Outras vezes, é a falta de tempo do pesquisador para poder obter as observações em parcelas muito grandes e outras vezes, ainda, é a falta de mão de obra para as operações durante a condução do experimento.
  1. Para assegurar que os dados serão obtidos de forma a propiciar uma análise correta e que conduza a conclusões válidas com relação ao problema em estudo, o experimentador deve levar em conta alguns princípios básicos ao planejar o experimento. São eles:
  • Princípio da Repetição: É o número de vezes que um tratamento ocorre no experimento. O princípio que consiste na reprodução de uma comparação básica, e tem por finalidade propiciar a obtenção de uma estimativa do erro experimental. Em um experimento sem repetição, não se sabe dizer se uma diferença constatada entre tratamentos pode ser explicada como uma diferença entre tratamentos ou entre parcelas experimentais. Este princípio tem como função ainda – aumentar a precisão do experimento; aumentar a precisão das estimativas obtidas nos experimentos e ampliar o alcance da inferência pela repetição do experimento no temo e no espaço.
  • Princípio da Casualização (aleatorização) - O princípio que consiste na distribuição dos tratamentos às parcelas de forma casual, para se evitar que um determinado tratamento venha a ser beneficiado (ou prejudicado) por sucessivas repetições em parcelas melhores (ou piores). A casualização tem por objetivo assegurar uma estimativa não viciada do erro experimental, das médias dos tratamentos e das diferenças entre médias.
  • Princípio Controle Local (controle do erro experimental): Este princípio é frequentemente utilizado, mas não é de uso obrigatório, pois podemos realizar experimentos sem utilizá-lo. Ele consiste em tomar pares (no caso de dois tratamentos) de unidades experimentais mais homogêneas possíveis em relação às condições experimentais, podendo haver variação de um par para outro. Cada par de parcelas homogêneas é denominado bloco. Os dois tratamentos devem ser sorteados nas duas parcelas de cada bloco. Quando temos mais que dois tratamentos, o número de parcelas por bloco deve ser igual ao número de tratamentos em estudo. A finalidade do princípio de controle local é dividir um ambiente heterogêneo em subambientes homogêneos e tornar o delineamento experimental mais eficiente, pela redução do erro experimental.

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