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A Macroeconomia e Finanças Internacionais

Por:   •  5/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  88 Visualizações

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Nome: Talita Rocha

Fundação Getúlio Vargas- MBA em Finanças: Investimento e Risco

Macroeconomia e Finanças Internacionais

Autonomia/independência do Banco Central

Na análise dos indicadores econômicos, muitos estudiosos e governos avaliam como a quantidade de moeda, taxa de juros, e câmbio podem afetar positiva e negativamente o país.

Considerando uma expansão na produção de moedas, podemos testemunhar um aumento da demanda e consequentemente uma expansão da economia, ou no caso contrário, em uma contração e recessão do país.

Sendo uma importante medida de estabilidade e crescimento para o país, o Banco Central, se tornou o responsável por determinar qual o valor a ser emitido de moeda.

Adicionado ao controle da emissão da moeda, o Banco Central é responsável pela estabilidade econômica, monitoramento dos bancos comerciais, e na determinação ou execução das políticas monetárias e cambiais para os próximos anos.

Ao conceder esses poderes à um Banco público, era de se esperar que os governos procurassem uma submissão das políticas públicas, porém o que ponderamos é justamente o aposto, o quanto influenciado deve ser o Banco que trata de políticas não só de curto prazo, mas também de todo o futuro do país.

No âmbito de Banco Central existem grandes diferenças entre autonomia e independência. O Banco central quando é independente, tem o poder de definir as metas e objetivos para a economia, já quando ele é apenas autônomo, ele se utiliza das metas definidas pelo governo atual e o Bacen seria responsável apenas por fiscalizar e executá-las, mas não de defini-la.

Ao estudar as principais economias do mundo, como a Europa (Zona do Euro) e Estados Unidos, observamos que seus respectivos Bancos Centrais são ambos independentes dos governos, sem qualquer necessidade de adotar as propostas dos presidentes em exercício.

No Brasil, assim como os casos descritos acima, o Banco Central (“Bacen”) se tornou recentemente uma instituição pública e autarquia independente após lei sancionada no congresso.

Antes de 2021, o Banco era autônomo, mas não independente ao poder federal por meio do mistério da economia. E quais seriam os ganhos desse modelo de Banco Central independente?

Podemos citar inúmeras vantagens, a primeira é a maior credibilidade do Banco Central e de seu presidente, diminuindo assim o risco inerente ao país, este considerado na hora de investidores externos aplicarem seu dinheiro no país.

Um outro benefício desse modelo é que a medidas de ganhos puramente políticos, como diminuição da taxa de juros em épocas anteriores as eleições, que no longo prazo levariam a uma instabilidade econômica e inflação não são aceitas, sem qualquer retaliação ao presidente do Bacen.

Além disso, com o controle da publicação de moedas, os governos não podem financiar déficit público com mais emissão de moedas, elevando somente a inflação e um levando a uma super inflação com isso.

Não é comprovado que independência do Banco Central conduzirá o país a uma estabilidade financeira, mas tem sido o modelo de sucesso para a maioria dos países desenvolvidos.

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