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A história das questões ambientais

Por:   •  21/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  112 Visualizações

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MATRIZ DE ATIVIDADE PARTICIPAÇÃO ROL 1

ROL 1

Atividade: PARTICIPAÇÃO ROL 1

Título: A história das questões ambientais

Aluno: Caroline Souza Senkiio

Disciplina: MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Matrícula:

PRAZO FINAL DE ENVIO: 19/04/2021

Orientações:

  1. Assistir à ROL gravada disponível no fórum do encontro (1, 2 ou 3) e na página inicial da disciplina – “Notícias”.
  2. Elaborar uma pequena resenha crítica do que foi debatido no encontro.
  3. Destaque suas experiências no ambiente de trabalho ou no seu dia a dia em relação ao tema debatido.
  4. Atenção: componha um texto composto por começo, meio e conclusão com 2 páginas.
  5. Caso use outros autores não esqueça de referendá-los conforme as normas da ABNT.

 RESENHA.

Em 30 de março de 2021, das 19h30 às 20h30, ocorreu a primeira reunião online da turma 02/2021 do curso de pós graduação em Meio Ambiente e Sustentabilidade da FGV, cuja temática de discussão foi a história da questão ambiental.

A discussão iniciou-se com o conceito do termo impacto, que de forma resumida está associado a algum tipo de modificação, no entanto, apesar de ser muito empregado para referir-se ao aspecto negativo decorrente de ações antrópicas, existem impactos que podem ocasionar benefícios. Para compreender os impactos causados pelo homem no planeta, foram resgatados marcos de nossa história: desde o período pré histórico até os dias atuais.

Os seres humanos sempre atuaram no meio natural com o objetivo de atender suas necessidades. Durante o período pré histórico o homem fazia parte do meio, e seus impactos eram rapidamente regenerados, isto é, não eram gerados impactos ambientais negativos persistentes, uma vez que as modificações eram passageiras.

Os povos nômades não possuíam locais fixos de moradia, viviam em determinados locais até o momento em que este possuía suprimentos suficientes para a sua sobrevivência e, em seguida partiam em busca de outros locais que pudessem ser favoráveis para caça, pesca e colheita. Nesse período o processo de exploração do meio ocorreu de forma amena, pois a população era diminuta, com menor mobilidade e não existiam químicos persistentes que causavam danos ambientais. A degradação não era consistente, era pequena e local. 

Com o advento da agricultura, os seres humanos passaram a estabelecer locais fixos de moradia, tendo como consequência o aumento populacional e a criação de tecnologias (tais como escrita, roda etc). Nesse período da história, o homem já não se via como parte do meio ambiente, e os primeiros impactos ambientais ocorreriam, e com o tempo tornaram-se mais críticos.

Apesar dos impactos ambientais negativos já serem conhecidos pelo homem, é no período da Revolução Industrial que elementos marcantes para a saúde humana e para a sustentabilidade ambiental aconteceram. Neste momento, as indústrias se fixavam próximas aos corpos d’água e as cidades expandiam-se, havendo o crescimento desordenado próximo aos polos industriais. Os locais de captação de água para consumo doméstico e para o consumo industrial eram os mesmos onde dejetos eram lançados. Houve, pela primeira vez, o registro de epidemia; casos de mortalidade relacionados à reação do meio ambiente às ações do homem, isto é, houve o alastramento de cólera devido às péssimas condições sanitárias. A concentração urbana, o desenvolvimento industrial e a gestão da situação levaram a esse cenário.

Após o período da Segunda Guerra Mundial, aconteceu o que ficou conhecido como “Baby Boom”; o exponencial crescimento populacional no mundo com a explosão de nascimentos de bebês. Com o aumento expressivo da população, houve uma maior demanda por alimentos e por matérias primas e, para suprir essa demanda, o período foi marcado por elevadas taxas de desmatamento, aumento da produção industrial e uso intenso de agrotóxicos. Rachel Carson escreveu o livro “Primavera Silenciosa” que denunciou o uso exacerbado de agrotóxicos e as consequências ambientais e na saúde da população. A partir dessa denúncia, surgiram ONGs e houve a movimentação da população clamando por mudanças. O resultado foi a Primeira Conferência de Estocolmo, onde foram discutidas as questões ambientais de forma global.

Após 20 anos aconteceu a Conferência Rio 92, esse encontro foi marcado pela conclusão de que os tópicos ambientais, econômicos e sociais deviam ser tratados de forma agregada, caso o contrário, o desenvolvimento sustentável não seria garantido.

A Conferência Rio+20 teve como objetivo renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável.  Nesse período as organizações começaram a perceber que a questão ambiental possuía impacto financeiro, por exemplo: morbidade causada por ação antropogênica impactava no afastamento de funcionários, no custo de produção etc.

Com essa abordagem histórica é possível notar que os seres humanos têm causado impactos negativos no meio ambiente há muito tempo, no entanto, as ações e os impactos associados deixaram de ser desconhecidos e, assim, surgiu a necessidade de mitigação e de buscar o olhar para a sustentabilidade.

Atualmente, principalmente no mundo corporativo, a sustentabilidade é vista como forma de gestão e, está cada vez mais presente em todas as áreas: desde a contratação de um fornecedor, até mesmo no momento de solicitar um empréstimo. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU podem servir como suporte para que as empresas possam criar projetos e melhorar as condições de seu ambiente de trabalho. As empresas que não se adequarem a essa nova lógica de gestão, ou nem tão nova assim, oferecem riscos ao mercado e provavelmente serão extintas. 

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