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AS TEORIAS DE LIDERANÇA: UM BREVE PASSEIO

Por:   •  28/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  151 Visualizações

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TEORIAS DE LIDERANÇA: UM BREVE PASSEIO

"Liderança é como a beleza: difícil de definir, mas fácil de reconhecer."

Warren Bennis

Como vimos em nosso e-book, em uma primeira tentativa de se identificar a figura do líder eficaz, foram pesquisados traços comportamentais que seriam responsáveis pelo seu sucesso. Daí surgiu a Teoria dos Traços de Personalidade.

Segundo essa teoria, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Esses traços podem ser físicos, intelectuais, sociais e relacionados com a tarefa.

De acordo com esse estudo, a liderança era inata, ou seja, quem nascesse com determinados traços, com certeza, seria um líder e, portanto, teria muitos seguidores. Essa teoria focaliza, portanto, o que o líder é.

Mais tarde, quando se percebeu que a liderança não era tão inata como se imaginava, buscou-se instrumentalizar as pessoas, ou seja, surgiram treinamentos a fim de habilitar qualquer pessoa a se tornar um líder eficaz. Surgiu então a Teoria dos Estilos de Liderança, que buscou identificar qual seria o melhor estilo de influência a ser adotado. Essa teoria focaliza o que o líder faz. De acordo com essa teoria, existem três estilos de liderança:

 liderança autocrática – o líder centraliza as decisões e impõe as suas ordens. Como diz o dito popular: “manda quem pode, obedece quem tem juízo.";

 liderança democrática – o líder conduz, orienta o grupo e incentiva a participação de todos e

 liderança liberal (laissez-faire) – o líder delega, totalmente, as decisões ao grupo, deixando-o

à vontade e sem controle algum.

Qual o melhor estilo?

Cremos ser difícil estabelecer o melhor estilo de liderança, pois cada momento exige um estilo diferente. Os estudiosos concluíram que, da mesma forma que a liderança não é inata, seria ingênuo imaginar que um líder pode ser fabricado apenas por treinamento ou estilo.

Até o momento, o foco sempre esteve no líder, isto é, no que o líder é ou no que o líder faz. Entretanto, a partir de resultados obtidos em estudos realizados nas Universidades de Ohio e Michigan, percebeu-se que, no contexto da liderança, outros dois elementos são de suma importância: a situação e o seguidor. Surge então a Teoria Contingencial ou Situacional, que parte do princípio de que não existe um único estilo de liderança válida para qualquer tipo de situação. Tudo depende das circunstâncias.

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Essa teoria nos ensina que não podemos prestar atenção apenas na figura do líder, visto que a liderança é uma relação recíproca, ou seja, não existe líder sem liderados. Dessa forma, precisamos também estar atentos aos estilos dos seguidores e à situação enfrentada.

Tendo em vista a necessidade de as organizações empreenderem mudanças nos seus processos, a fim de sobreviver aos níveis de competição, na década de 1980, alguns pesquisadores passaram a dedicar- se, com mais ênfase, ao estudo da liderança intitulada transformacional que, segundo Bergamini1, significa “o processo de influenciar mudanças significativas

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