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AVALIAÇÃO CRITICA-ANALÍTICA SOBRE COMO AS RELAÇÕES SOCIAIS E O ESTADO SÃO IMPORTANTES PARA A COMPREENSÃO

Por:   •  6/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  907 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ESCOLA SUPERIOR EAD DE ADMINISTRAÇAO

DAIANA DOS SANTOS DE ALMEIDA

20191300666

PROFESSOR:

SERGIO LUIZ FERREIRA RABELO

AV2 SOCIOLOGIA

AVALIAÇÃO CRITICA-ANÁLITICA SOBRE COMO AS RELAÇÕES

SCIAIS E O E STADO SÃO IMPORTANTES PARA A COMPRRENSÃO

DO CAPITALISMO

Junho, 2019

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O homem é um ser social. Logo, devemos atentar esta característica muito importante

para a humanidade. Sendo assim, podemos dizer que a sociabilização é o primeiro fator

para o desenvolvimento da sociedade, dado que ela integra os grupos sociais. Durante

todo o processo da vida desenvolvemos inúmeras relações sociais as quais são

fundamentais para a evolução da sociedade e dos seres humanos. A partir do progresso

social do homem, há vários tipos de ralações sociais e uma delas é a relação social de

produção.

Karl Marx, filósofo e alemão e um dos que contribuiu para a fundação do socialismo

científico, seus estudos foram de muita valia na área da sociologia, sobretudo nas relações

de produção estabelecida pelos homens sociais.

Marx diz que mais importante do que o que produz a humanidade num certo momento é

como a humanidade se organiza para executar essa produção. Em outras palavras, para se

compreender o conceito de modo de produção é preciso esse aspecto central: as relações

específicas que são postas em movimento pelos humanos numa dada sociedade, com

a intenção de produzir e reproduzir sua vida material. (MARX,1988)

Tais relações sociais de produção correspondem a um determinado estágio de

desenvolvimento das forças produtivas e, ao mesmo tempo, determinam seu próprio

desenvolvimento. Essas relações sociais de produção também estão ligadas a outras

estruturas, que derivam dela e mantêm entre si interações recíprocas nos períodos de

reprodução. A reprodução é possibilitada, por sua vez, exatamente por essa interação das

estruturas, ainda que a econômica exerça sempre a determinação em última instância.

O trabalho é necessariamente um ato social, as relações de produção mais importante são

aquelas que se estabelecem entre os proprietários dos meios de produção e os

trabalhadores. Pois, todo processo produtivo conta sempre pelo menos com dois agentes

sociais básicos: trabalhadores e proprietários dos meios de produção, e que nos leva ao

capitalismo.

O capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção e o capital são

propriedade privada, ou seja, tem um dono. Os proprietários dos meios de produção

representam a minoria de uma sociedade e os não proprietários (trabalhadores) vivem dos

salários pagos em troca de sua força de trabalho e que nos leva ao capitalismo.

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Vale lembrar, que Karl Marx via que a sociedade era formada por divisões de classes

sociais. De acordo com Oliveira e Quintaneiro (2007, p. 43), Karl Marx distingue

conceitualmente as classes em um conjunto de membros de uma sociedade que são

identificados por compartilhar determinadas condições objetivas, ou a mesma situação no

que se refere à propriedade dos meios de produção, “das classes para si, classes que se

organizam politicamente para a defesa consciente de seus interesses, cuja identidade é

construída também do ponto de vista subjetivo”. Sendo que a sociedade possui dois lados,

“de um lado, os proprietários ou possuídos dos meios de produção, de outro, os que não

os possuem”, ou seja, a classe dos dominantes e dos dominados (OLIVEIRA;

QUINTANEIRO, 2007, p. 41).

Marx não deixou uma teoria sistematizada sobre as classes sociais, embora este

seja um tema obrigatório para que suas interpretações a respeito das

desigualdades sociais, da exploração, do Estado e da revolução sejam

compreendias. Tal teoria acabou por ser constituída a partir dos elementos

disseminados em seus distintos trabalhos. O ponto de partida é que a produção

é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e

através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens

estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem

da natureza o que necessitam. Desde aí, Marx reflete sobre o significado – para

o indivíduo e a sociedade – da apropriação por não produtores (pessoas,

empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e

desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação

(OLIVEIRA, QUINTANEIRO, 2007, p.40).

No capitalismo a exploração se dá por meio da extração da mais-valia, porção do trabalho

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