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AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E ABSORVIDADE EM UM FIO DE AFASTAMENTO GENGIVAL DE BAIXO CUSTO

Por:   •  29/11/2018  •  Monografia  •  2.535 Palavras (11 Páginas)  •  157 Visualizações

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AVALIAÇÃO DA  RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E ABSORVIDADE EM UM FIO DE AFASTAMENTO GENGIVAL DE BAIXO CUSTO[pic 1]

EVALUATION OF TENSILE RESISTANCE AND ABSORVITY IN A LOW COST GENGIVAL DISCHARGE WIRE

Morgana Silva Maciel SOUZA*ª¹, Paloma Barbosa DUARTEª², Josefa Renalva de Macedo COSTAª , Flávio Augusto Aquino CARVALHOª.

ªCentro Universitário Cesmac, CESMAC, Maceió, AL, Brasil.

RESUMO

Introdução: Em construção pelos autores. Objetivo: Em construção pelos autores. Materiais e métodos: Em construção pelos autores, Resultados: Em construção pelos autores. Conclusão: Em construção pelos autores.

DESCRITORES:   Resistência à Tração; Gengiva; Retração Gengival.

ABSTRACT

 Introduction: Under construction by the authors. Objective: Under construction by the authors. Materials and methods: Under construction by the authors, Results: Under construction by the authors. Conclusion: Under construction by the authors.

DESCRIPTORS: Tensile Strength; Gum; Gingival Retraction.

INTRODUÇÃO

Embora avanços recentes em tecnologia possibilitem escaneamentos digitais das estruturas dentais e tecidos adjacentes cada vez mais precisos, esses sistemas são dependentes de uma condição gengival saudável que permita a visualização direta das linhas de terminação dos preparos dentais com finalidade protética (PDFP). Assim, o deslocamento horizontal do tecido gengival, conhecido como afastamento gengival continua sendo um procedimento estratégico nos protocolos clínicos atuais de prótese dental fixa (JODA et al., 2017).

O afastamento gengival visa o deslocamento dos tecidos do sulco gengival, sem causar modificações permanentes ou comprometer a saúde do periodonto. Este procedimento caracteriza-se pela inserção no sulco gengival de um fio de algodão de 1 mm de espessura aproximadamente, impregnado com solução química adstringente. Tem como meta obter um correto ajuste e selamento marginal e proporcionar a confecção de coroas e laminados protéticos reabilitadores com perfil adequado (CARVILLE, 2016).

O correto afastamento gengival possibilita uma linha de término cervical dos PDFP visível, o que facilita os procedimentos de moldagem e/ou escaneamento para a confecção de peças protéticas bem adaptadas, devendo ser minunciosamente planejado e executado de acordo com as particularidades e indicações de cada caso (PAGANI, 2015; KAMOZAKI, 2015).

          Alguns fatores são importantes para o sucesso do afastamento gengival, como ser atraumático e atóxico para os tecidos, controlar o fluído gengival e hemorragia, além de não causar danos irreversíveis ou efeitos sistêmicos. É importante manipular o tecido gengival sadio, obedecendo aos parâmetros histológicos e anatômicos durante a execução do preparo coronário e procedimentos de afastamento (MASSARI et al., 2015). Sempre que possível, o nível dos PDFP deve estar supragengival devido a fatores como facilidade de higienização, capacidade tátil e visual para verificar a adaptação da peça protética e evitar a introdução de elementos estranhos no sulco gengival (HASSAN et al., 2016).

             Entretanto, em função de situações clínicas adversas, essa situação nem sempre ocorre. Assim sendo, existe uma grande variedade de técnicas e materiais utilizados para proporcionar o deslocamento gengival dos dentes preparados. Os principais métodos de afastamento gengival são classificados como: mecânicos, químico-mecânicos e cirúrgicos (CARVILLE, 2016).

Entre estes, o método químico-mecânico é o mais utilizado atualmente, nesta situação o afastamento é realizado de forma mecânica, associado à ação química de soluções hemostáticas, vasoconstritoras ou adstringentes, impregnadas farmacologicamente a fios de algodão, vendidos comercialmente no mercado a valores consideravelmente altos e muitas vezes inacessíveis à serviços odontológicos onde a condição financeira é um fator limitante (SHRIVASTAVA et al., 2015).

Este método pode ser executado em duas técnicas: afastamento com fio único ou fio duplo. A técnica com um fio consiste na colocação de um único fio e é indicada quando os tecidos gengivais estão sadios, firmes e não apresentam sangramento. A técnica com fio duplo consiste na colocação de um fio extrafino em toda a extensão de sulco gengival, seguida da inserção de um segundo fio de calibre maior posicionado sobre o primeiro fio (COTERNO, 2014).

Existe também algumas possibilidades de substâncias hemostáticas que têm sido indicadas com segurança, pois não provocam danos aos tecidos quando usadas apropriadamente na impregnação química dos fios de afastamento gengival.  Entre os medicamentos hemostáticos é importante salientar a epinefrina, o sulfato de alumínio, o sulfato de potássio e alumínio e cloreto de alumínio (SILVA (2013); ACAR (2014); BENNANI (2014). O cloreto de alumínio é um adstringente que atua pela precipitação de proteínas numa fase inicial, e pela inibição do movimento transcapilar das proteínas plasmáticas, de todos os adstringentes é o composto menos irritante, apresentando outras vantagens, entre as quais a ausência de efeitos sistêmicos, um pequeno colapso do sulco após a remoção do fio e a promoção de hemóstase (SILVA, 2013).

           Apesar dos vários aspectos clínicos favoráveis ao uso de fios de afastamento gengival impregnados com cloreto de alumínio nos protocolos para soluções protéticas na Odontologia, os fios encontrados no mercado, atualmente, são comercializados em embalagens com pequenas porções (2,5m) e apresentam custo elevado. A possibilidade da confecção de um fio efetivo sob o ponto de vista clínico, mais acessível financeiramente, permitirá o uso dos mesmos em larga escala, inclusive nas instituições da rede pública de saúde.

O objetivo desse trabalho foi desenvolver um fio de afastamento gengival de baixo custo, através de manipulação farmacotécnica de cloreto de alumínio a 15%, avaliando seus respectivos graus de absorvidade e resistência.

2. MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa é um estudo analítico experimental in vitro, realizada no setor de Farmácia Escola do Centro Universitário Cesmac, e no Departamento de mecânica do Instituto Federal de Alagoas, ambos localizados na cidade de Maceió – Alagoas.

2.3 Amostra

A amostra é composta por três grupos assim dispostos:

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