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Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.358 Palavras (18 Páginas)  •  242 Visualizações

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SALÁRIO E MOTIVAÇÃO

Tema: Salário e fator motivador?

Uma das coisas que se tornam mais polêmicas é referente ao salário, se ele atua como um dos fatores para motivar funcionários. Se pararmos para analisar o ciclo motivacional das pessoas veremos que elas têm uma descarga de tensões, comportamentos e ações, tornando eles de satisfação ou insatisfação, que automaticamente irá gerar a resultados positivos ou negativos.

O salário não é considerado como um fator motivador, a troca de produção por salário não gera satisfação ao empregado, porem é uma recompensa pelo seu trabalho, onde a mesma busca sua garantia de sobrevivência, o salário vem fortalecer os aspectos motivadores que o colaborador encontra na empresa para melhorar seu desempenho, o salário não motiva apenas sustenta. Portanto as organizações devem implantar um plano de cargas e salários e somente após, os demais planos de Recursos Humanos.

É necessário plano de adequados de Recursos Humanos para se possuir pessoas produtivas e um ambiente motivador nas empresas. Portanto o dinheiro é um meio não o fim, diante disso a empresa deve ver o salário como função agregada de motivação e procurar utilizá-lo como um instrumento a mais na compatibilização dos objetivos organizacionais e pessoais. Sabemos que o salário não é o único componente remuneratório de contraprestação do trabalho. Existem outras formas de benefícios também que podem acabar somando e compondo a famosa remuneração, também contendo outros tipos de verbas tais como: remuneração variável, bônus, gratificações, etc.

Associando a teoria de Maslow e Herzberg à nossa questão de salário, como fator de motivação, observamos que, indiretamente, o salário contribui, é o pano de fundo, podemos compreender que o salário está tão intimamente ligado à satisfação das necessidades humanas.  As pessoas desejam dinheiro porque este permite não só a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização. Motivação está totalmente ligada as necessidades da pessoa. Se um profissional está passando um “aperto” financeiro, um incentivo financeiro pode levar ele a se motivar. Um bônus ou um aumento salarial pode fazer com que a pessoa se motive.

Esta motivação será temporária, pois, depois de suprida esta necessidade, a pessoa tende a dar atenção a outras necessidades que não a financeira.

Se o profissional já tem um salário que atende suas necessidades básicas, as realizações pessoais e a estima falam mais alto (vide Maslow ou Herzberg). Como exemplos podem citar viagens internacionais, Mestrados, Doutorados, cursos diversos, participação em eventos, etc.
Estes são recursos que podem levar uma pessoa a se motivar. Não podemos confundir também com a remuneração variável, onde o profissional deve atingir determinadas metas para receber mais.  Este tipo de “incentivo” por parte das empresas só colabora para que os profissionais onde a necessidade básica esteja na área financeira se desgastem, principalmente quando as regras para este tipo de remuneração não são claras.

Cada pessoa é única e cada uma tem sua necessidade. Para manter uma empresa com todos seus funcionários “motivados” é impossível se os “incentivos” são iguais para todos.

 Existem algumas maneiras de definir o termo salário, dependendo de sua forma de aplicação ou como ele se apresenta para o empregador ou para o empregado.

Salário – além do ambiente de trabalho, relacionamento com superiores, benefícios sociais – é um fator higiênico.

O que causa motivação no ambiente de trabalho é estar inserido num plano de carreira onde o colaborador tenha a oportunidade de ascender a um novo cargo. O grau de importância que o cargo ocupado representa para a organização; a notoriedade que o colaborador, devido à sua posição hierárquica, causa aos seus superiores e na organização como um todo.

O salário é um fator complementar. Mas não o principal motivador de um profissional na organização.

Quando em uma organização existe uma estrutura administrativa de Recursos Humanos que viabiliza a importância do capital humano e disponibiliza treinamentos, oportunidades, ambiente de trabalho agradável, reconhecimento, recompensas, uma estrutura bem concebida de Cargos e Salários se faz presente antecipadamente à esses requisitos citados. Isso causa satisfação ao colaborador, tornando a parceria empregador X empregado suscetível à diversos empreendimentos com realizações satisfatórias. Nisso tudo o salário tende a ser um fator complementar que ratifica as necessidades supridas pelo relacionamento entre ambos.

Algumas das principais definições sobre o termo salário são:

  1. SALÁRIO NOMINAL: É aquele que consta na ficha de registro,na carteira profissional e em todos os documentos legais.Pode ser expresso em toda hora,dia,semana,mês.

  1. SALÁRIO EFETIVO: É o valor efetivamente recebido pelo empregado, já descontadas as obrigações legais (INSS, IRRF etc)
  1. SALARIO COMPLESSIVO: É o que tem inserido no seu bojo toda e qualquer parcela adicional (hora extra, adicional, etc)
  1. SALÁRIO PROFISSIONAL: É aquele cujo valor está expresso na lei esse destina especificamente a algumas profissões.
  1. SALARIO RELATIVO: É a figura de comparação na mesma empresa.
  1. SALÁRIO ABSOLUTO: É o montante que o empregado recebe, liquido de todos os descontos, e que determina o seu orçamento.

Teorias Motivacionais

  1. Abraham Maslow: Teoria da Hierarquia das Nacionalidades de Maslow: O comportamento humano é explicado por Maslow através de cinco níveis de necessidade. Estas necessidade são dispostas em ordem hierárquica, desde as mais primárias e imaturas( tendo em vista o tipo de comportamento que estimulam) até as mais civilizadas e maduras. Na base da pirâmide, encontra-se o grupo de necessidade que Maslow considera ser o mais básico reflexivo dos interesses fisiológicos e de sobrevivência.

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  1. Frederik Herzberg: Teoria dos Fatores Higiênicos e Motivacionais de Herzberg: Ele verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de que dois fatores distintos devem ser considerados na satisfação do cargo; são eles: os Fatores Higiênicos e os Motivacionais.

Fatores que levam à insatisfação (Higiênicos)

Fatores que levam à satisfação (Motivadores)

Política da Empresa

Crescimento

Condições do ambiente de Trabalho

Desenvolvimento

Relacionamento com outros funcionários

Responsabilidade

Segurança

Reconhecimento

Salário

Realização

Fatores Higiênicos: Ou fatores extrínsecos, pois se localizam no ambiente que rodeia as pessoas e abrange as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Como essas condições são administradas e decididas pela empresa, os fatores higiênicos são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham, os regulamentos internos, etc. São fatores de contexto e se situam no ambiente externo que cercam o indivíduo. Contudo, de acordo com as pesquisas de Herzberg, quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação e, quando a elevam, não conseguem sustentá-la elevada por muito tempo. Porém, quando os fatores higiênicos são péssimos ou precários, eles provocam a insatisfação dos empregados.

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