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Característica da teoria clássica da administração

Relatório de pesquisa: Característica da teoria clássica da administração. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/9/2013  •  Relatório de pesquisa  •  3.394 Palavras (14 Páginas)  •  647 Visualizações

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Teoria Clássica da Administração

Ênfase à maneira correta de se estabelecer a estrutura organizacional e a responsabilidade dos administradores.

Separar as funções do administrador das funções dos que não têm subordinados e são responsáveis pela execução das atividades. Fayol identificou, enumerou e definiu cada uma das funções do administrador e estudou em profundidade as atividades que devem ser exercida nas empresas.

Introduz a preocupação do homem como ser social, sendo considerado um dos precursores da abordagem comportamental, pois reconhece a importância da organização informal e mostra que só é possível o exercício eficiente da autoridade se houver aceitação dos subordinados. De certa forma, ele faz “ponte” entre a escola clássica e a abordagem comportamental.

Deram também importantes contribuições à teoria clássica os autores Luther Gulick que estudou pela primeira vez os critérios de departamentalização, Lyndall F. Urwick, que incorporou a experiência das organizações militares, Ernest Dale e James Mooney, entre muitos outros. Podem ser incluídos nessa escola autores mais recentes como William Newman, Harold Koontz, Cyri O’ Donnel e Louis Allen, que publicaram suas obras nas décadas de 1950 e 1960, com ênfase também na estrutura organizacional e nas funções do administrador.

A Teoria da Burocracia

Max Weber estudava as organizações sob um foque sociológico, que denominou a burocracia.

Embora Weber sejam genéricos e possa ser aplicada a empresas, sua abordagem é sociológica e mais facilmente aplicável às administrações públicas.

Enfatiza a formalização, divisão de trabalho, hierarquia, impessoalidade e profissionalização e competência técnica dos funcionários. Sendo assim procura ser uma meritocracia (promoção conforme merecimento). A aplicação da burocracia de Weber levou, ocorreu excesso de normas e regulamentos impessoais, que não condizem nem com as agilidade e flexibilidade requeridas das organizações. Muito utilizadas nas administrações publicas, por falta de substitutos.

Na hierarquia previsibilidade e na estrutura formal aproximam os enfoques clássicos da burocracia weberiana. Com o surgimento da mesma época, sendo influenciados pela realidade e cientifica de seu tempo.

Ao concluir a teoria burocrática weberiana se semelha à teoria clássica. Sua orientação voltava-se para o ambiente intra-organizacional. Enquanto os clássicos pretendiam intervir na organização, aumentando sua eficiência, fazendo com que sua orientação fosse predominantemente normativa e prescritiva, a weberiana era mais descritiva e explicativa.

Teoria Estruturalista

Conforme Chiavenato (p.17) A terceira alternativa dentro das correntes de TGA que enfatizam a estrutura organizacional é chamada Teoria Estruturalista, desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático. Esse modelo é típico de sistema fechado, altamente mecanístico e fundamentado em uma “teoria da máquina”, na qual a organização é concebida como um arranjo estático de peças cujo funcionamento é deterministicamente previsto. Muito além do modelo burocrático, os estruturalistas introduziram o conceito de sistema aberto no estudo das organizações e tentaram compatibilizar as contribuições clássicas e humanísticas da TGA. Foi uma abordagem múltipla e compreensiva na análise das organizações, focalizando-se como complexos de estruturas formais e informais.

Os estruturalistas criaram várias tipologias de organizações e análises comparativas para a melhor compreensão do fenômeno organizacional, incluindo análise interorganizacional e o ambiente externo, que passou a ser considerada uma variável a mais no estudo das empresas. Como verificado, a inovação e a mudança trazem conflitos dentro das organizações, mas o conflito é um sinal de vitalidade, ou seja, sinal de idéias e atitudes diferentes que se chocam e muitas vezes se antagonizam. A administração de o conflito passar a ser um elemento crucial e de múltiplas aplicações na TGA. A Teoria Estruturalista representa um período de intensa transição e expansão nos territórios da TGA.

É uma Teoria que vai além do modelo burocrático, preserva pelo sistema aberto, e tentou conciliar a Teoria Clássica e a teoria das Relações Humanas.

Teoria das Relações Humanas.

Conforme Chiavenato (2011, p.18) A primeira corrente da abordagem humanística – a Escola das Relações Humanas – teve em Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947) seus principais precursores. Trata-se da abordagem mais democrática e liberalizante ocorrida da TGA. Surgiucomo uma teoria de oposição e combate à Teoria Clássica, alicerçada sobre as obras de Taylor e Fayol, cuja hegemonia cobriu tranquilamente as três primeiras décadas do século XX. Disposta a democratizar e humanizar a administração das empresas e fortalecer e reforçar seus pontos de vista, a Escola das Relações Humanas negou ou omitiu todos os conceitos desenvolvidos e afirmados pela Teoria Clássica – como os de organização formal, autoridade e responsabilidade, hierarquia, unidade de comando, estudos de tempos e movimentos, eficiência, departamentalização, princípios gerais de administração, entre outros – para substituí-los por outros conceitos desenvolvidos a partir da Psicologia e Sociologia Industriais, tais como organização informal, motivação, comunicação, liderança, incentivos sociais, dinâmica de grupo etc.

Contudo, esta teoria apresenta apenas conclusões parciais, omitindo variáveis importantes abordadas pelos clássicos e utilizando uma abordagem francamente demagógica e manipulativa. Tais aspectos levaram a Escola de Relações Humanas ao descrédito, principalmente por valorizar símbolos baratos e relegar a um plano secundário as recompensas salariais e por tentar esconde duas lógicas diferentes e até certo ponto antagônicas: a do empresário, que procura maximizar seus lucros, e a do trabalhador, que procura maximizar seu salário. Este conflito de interesses – da empresa e das pessoas que nela trabalham – foi ocultado por esta escola.

O movimento humanista foi desestruturar o controle excessivo de nível hierárquico fazendo com que todos os trabalhadores criassem ideais para a prática de melhorias funcionais deixando individualismo e criando grupos de trabalho, motivação e satisfação no trabalho.

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