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Criticas à Administração Cientíca de Taylor e Faiol

Por:   •  13/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  247 Visualizações

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As críticas à Teoria Clássica

Todas as teorias administrativas posteriores à abordagem clássica de Taylor e Fayol se preocupam em apontar falhas, distorções e omissões nessa abordagem, que representou, durante várias décadas, o modelo que as organizações deveriam adotar.

Os autores clássicos partem do pressuposto de que a simples adoção dos princípios gerais de administração  - como divisão do trabalho, especialização, unidade de comando e amplitude de controle – permite uma organização formal da empresa capaz de proporcionar-lhe a máxima eficiência possível. Trata-se de uma abordagem extremamente simplificada da organização formal. Isso faz com que tal visão seja vista como simplória e reducionista em relação à atividade organizacional.

Fayol, com seus princípios de administração complementados com elementos da administração, lançou as bases para uma concepção teórica do assunto. Muitos de seus princípios resistem até os dias atuais, mas carecem de apresentação metódica. Muitas vezes o autor apresenta-se enfático e dogmático, buscando provar a verdade de suas opiniões, no entanto, falta comprovação científica para as afirmações dos autores clássicos.

O racionalismo da teoria visa a eficiência do ponto de vista técnico e econômico. Considera-se a organização como meio para atingir a eficiência máxima sob o aspecto técnico e econômico. Isso confere uma visão anatômica da organização em termos de organização formal apenas, ou seja, a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo, que assegurem a máxima eficiência.

Ainda hoje muitas empresas adotam soluções clássicas. Invariavelmente, encontram-se a área financeira, a área comercial ou de marketing, a área industrial ou de produção e assim por diante. Esse formato de organização vem desde o início do século passado. Embora o sistema organizacional tenha se modernizado, ainda persiste a solução clássica para a divisão de tarefas em uma organização.

Apesar de se limitar aos aspectos formais, isso não quer dizer que a Teoria Clássica esteja completamente errada ou que tenha de ser totalmente substituída, mas que tratar uma organização como um simples mecanismo, vendo as pessoas como máquinas ou peças (engrenagens) de uma máquina, produz resultados não previstos pela Teoria Clássica. Em outras palavras, a abordagem está simplificada e incompleta por não considerar o comportamento humano, fatores psicológicos e sociais, como sendo também parte das organizações.

Mesmo com todas as críticas, a Teoria Clássica ainda é a abordagem mais utilizada para se iniciar os estudos na área administrativa, visto que ela proporciona uma visão simples e ordenada do processo administrativo. Contudo, em uma era de mudança e instabilidade como a que vivemos, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois foi desenvolvida em um contexto de estabilidade e permanência, mas a Teoria Clássica é de grande importância para a compreensão da administração moderna.

FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA

TEORIAS ADMINISTRATIVAS

Alunos: Ana Carolina A. Ferreira, Anatalice Lucio dos Santos, Kéllerson de Paula Souza, Lucas Furbino, Marcos Heleno. R. Fernandes, Philipe Nunes Eller.

IPATINGA - 2015

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