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Gestao de negócios internacionais

Por:   •  11/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.724 Palavras (7 Páginas)  •  137 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

FAC II

 

ALINE DA SILVA CORREIA

   

                         5827977043

                             

                                          GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

                                       

CAMPINAS

2015


Eu escolhi a China para analisar suas exportações. A China investe mais em tecnologia que o Brasil e isso se reflete nas exportações dos dois países. Em 2008, o Brasil vendeu US$ 11,1 bilhões em produtos de alta tecnologia, o equivalente a 3% do que a China exportou desses itens para o mundo no mesmo ano. 
O gigante asiático é o país que mais exporta tecnologia de ponta, como destaque para eletrônicos, ultrapassando Estados Unidos, Alemanha e Japão. Em contrapartida.
Os produtos chineses deixaram de ser ruins. Hoje os iPhones e televisores de LCDs são feitos na China.
O levantamento comparativo entre China e Brasil aponta que as exportações de alta tecnologia respondiam por apenas 5,4% das vendas do Brasil em 2008. No mesmo ano, chegavam a 22,5% das vendas externas da China.
Os chineses são conhecidos como fabricantes de produtos intensivos em mão de obra, como têxteis, calçados ou brinquedos. Mas as exportações de média-alta tecnologia (químicos, máquinas e carros) quase equivalem as vendas de baixa tecnologia.
Outro indicador relevante é que o valor por quilo exportado de produtos de alta tecnologia pela China quase triplicou em oito anos, saindo de US$ 22 em 2000 para US$ 63,56 em 2008. Isso significa que produtos cada vez mais sofisticados integram a pauta de exportação chinesa.
Os especialistas atribuem o bom desempenho da China na alta tecnologia a transferências de multinacionais para o País em busca de custos mais baratos e aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Os gastos da China com P&D saíram de 0,9% do PIB em 2000 para 1,42% em 2008. No Brasil, estavam em 1,11% em 2008.
Na média, os países ricos que integram a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) investem 2,2% em P&D. Nos EUA, chegam a 2,68%. Ainda assim, dado o tamanho do PIB chinês, o investimento é expressivo.
O número de patentes da China disparou em relação ao Brasil. Os dois países registravam 0,2 patente para cada 10 mil habitantes em 2000. O Brasil estava no mesmo patamar em 2008 e a China tinha subido para 1,1. 
Mas a maior disparidade está no número de engenheiros. Na China, são 4,6 engenheiros para cada 10 mil habitantes, o que significa que 40% dos 600 mil formandos do país por ano optam pela engenharia. No Brasil, apenas 8% dos 30 mil formandos se dedicam a essa área, o que significa 1,6 engenheiros para cada 10 mil habitantes.
O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ronaldo Mota, destaca que os investimentos em inovação no Brasil tem crescido a um ritmo razoável, mas que o ideal é que atinjam 2% do PIB na próxima década.
"Uma diferença importante é que em vários países o investimento em P&D é do setor privado, enquanto no Brasil ainda é predominante o setor público", disse Mota. "Ambos os investimentos precisam crescer no Brasil, mas especialmente o do setor privado", completa.
Segundo a chefe do departamento de programas e políticas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Helena Tenório, a demanda do setor privado por financiamento para inovação está alta, acompanhando o crescimento do País. As condições macroeconômicas do Brasil melhoraram nos últimos anos, mas inovar é essencial para o País dar um salto no desenvolvimento.
Não é só o investimento em tecnologia que garante a competitividade chinesa. Outros tópicos também beneficiam o país asiático, como carga tributária baixa e previsibilidade no câmbio. Segundo o estudo da Fiesp, a carta tributária na China estava em 18,3% do PIB em 2008, enquanto no Brasil chegava a 35,8% naquele ano. 
Segundo Roriz, esse conjunto de fatores ajuda a explicar a discrepância entre Brasil e China em investimentos e exportações Em 2008, a taxa de investimento da China chegou a 40,9% do PIB, comparado com 19% do Brasil. A participação chinesa nas exportações globais saiu de 7,58% em 1997 para 12,37% em 2008. No mesmo período, a fatia do Brasil no comércio mundial subiu de 1,08% para 1,36%. 
A China manteve o papel de principal comprador e também de maior vendedor de produtos para o Brasil em 2013 - quando foi registrado o pior resultado comercial em 13 anos , Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 2012, a China já era o principal parceiro comercial do Brasil, tanto nas importações quanto nas vendas externas, mas, até 2011, os Estados Unidos figuravam como principal vendedor de produtos para a economia brasileira. Segundo dados oficiais, as exportações para a China somaram US$ 46 bilhões no ano passado, novo recorde histórico, com alta de 10,8% sobre 2012 (US$ 41,22 bilhões), ao mesmo tempo em que as vendas para os Estados Unidos, por exemplo, recuaram 8,2% em 2013, para US$ 24,85 bilhões, contra US$ 26,84 bilhões em 2012.

No caso dos Estados Unidos, houve uma melhora nas exportações a partir de junho de 2013. De janeiro a maio, houve uma redução bastante acentuada de 18%. Com estabilidade nas exportações a partir de junho, a queda agregada foi de 8% em 2013. Mas foi uma queda concentrada em petróleo. Se somar todos os outros produtos, há estabilidade nas exportações brasileiras, afirmou Daniel Godinho, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

Os principais produtos exportados para a China, no ano passado, foram: catodos de cobre, minério de cobre, soja em grão, açúcar em bruto, couros e peles, celulose e minério de ferro. Ou seja, basicamente produtos básicos e semimanufaturados.

No último ano, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também cresceram as exportações brasileiras para a América Latina 6,1%, para os países do Mercosul 5,2%, sendo que a alta de vendas para a Argentina foi de 8,1%, e para os países asiáticos 2,3%.
No lado das importações, as compras realizadas da China, também o principal vendedor de produtos para o Brasil, somaram US$ 37,3 bilhões no ano passado, contra US$ 34,25 bilhões em 2012 (alta de 8%). Isso quer dizer que o Brasil registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 8,7 bilhões com o país asiático no ano passado.

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