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Gestão de energia eolica

Por:   •  12/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  357 Visualizações

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Capitulo 1 : Introdução

A sociedade em que vivemos busca, como um todo, sempre a evolução buscando sempre a melhora na qualidade de vida com base na reflexão sobre o desenvolvimento, descoberta e aplicação de soluções, com a finalidade de prever ou corrigir, ou mesmo somente pela criação e inovação. Historicamente, as evoluções intelectual e tecnológica implicaram em evoluções econômicas e sociais. E é nesse contexto que entra o papel de administrador procurando exercer suas funções de planejar, organizar, dirigir e controlar os meios para que a sociedade consiga atingir seus objetivos sócio-ambientais.

A política de sustentabilidade é uma declaração do compromisso da organização. Validada pela mais alta liderança, o documento fundamenta toda a atuação da companhia e é á base do sistema de gestão de desenvolvimento sustentável. (ABREU, 2008). Ou seja, o potencial transformador da sociedade, econômico-social, da atividade da administração é também um compromisso humano.  

Adentrando na gestão abordada neste projeto, o papel da Administração não é diferente, apenas se especializa no âmbito de soluções no controle, captação, adaptação, transformação, geração, transmissão, uso, dentre outras possibilidades de aplicação da energia.

 É com base no papel de soluções energeticas que se baseia este trabalho. A antecipação da solução frente ao problema de geração de energia já vivido em nosso país e de surpresas indesejáveis para profissionais ou usuários do setor elétrico.

 Este trabalho foi desenvolvido tendo em vista a tendência mundial de diversificação de fontes energéticas, conservação de energia, substituição do petróleo, eficiência energética, planejamento ambiental e abastecimento estável, sem deixar de abrir mão de aspectos econômico-sociais, como a melhoria dos números do Produto Interno Bruto (PIB) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (ROSA, 2014).

O foco é a análise da região litorânea da mesorregião Norte Fluminense, isto é, a partir da cidade de Macaé até a cidade de São Francisco de Itabapoana quanto à possibilidade e viabilidade de instalações de usinas eólicas, conforme mapa da Figura 1.

[pic 1]

Contudo há outros tipos de fontes energéticas que merecem ser destacadas como possíveis aplicaçoes na região norte flumnense, são elas a energia termossolar, a fotovoltaica e a térmica de biomassa.  

 Para a biomassa, segundo Atlas de Biomassa do Brasil publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), se todo o recurso excedente do Rio de Janeiro fosse utilizado para a geração de energia elétrica, se alcançaria cerca de 100 MW.  Isto é, apesar de na região norte fluminense ter muita produção de canade-açúcar este recurso já está sendo utilizado de outras formas. Ou seja, além de haver um fator limitante de potencial, o que torna a escolha menos favorecida, a logística de atribuição de todo o recurso excedente do estado para a geração de energia elétrica é complicada, o que não favorece a utilização deste recurso em larga escala (ANEEL, 2014).

 Para a energia solar existe o desafio de regulamentação específica no Brasil e grande competitividade de preços em leilões. As termossolares precisam de grandes investimentos para a sua implementação e para as fotovoltaicas a aplicação mais utilizada é como geração distribuída, o que não é o escopo abordado neste trabalho.

Capítulo 2 : Energia eólica

As usinas eólicas surgiram no Brasil em 1992. Essa participação iniciou-se com a operação comercial do primeiro aerogerador (gerador de usina eólica) instalado, resultado de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE). Essa primeira turbina, construída no arquipélago de Fernando de Noronha em Pernambuco, também foi a primeira da América do Sul.

 Apesar disso, até 2001/2002 o uso da fonte eólica evoluiu muito pouco no país, principalmente devido ao alto custo da tecnologia da época. Houveram outros fatores, como a falta de políticas públicas, o que retardou um pouco mais a consolidação desse tipo de fonte como alternativa à geração convencional.

 O fato que culminou no incentivo da construção e aplicação da tecnologia no país foi a crise energética de 2001 e 2002, quando a falta de chuvas e de investimentos no setor hidroelétrico resultou em reservatórios com baixo nível d’água, provocando o racionamento de energia elétrica em todo o país. Foi resultado de um mau planejamento energético que provocou diversos blackouts, interrupções de fornecimento de energia elétrica.

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