Métodos de gestão: empirismo e improvisação

O empirismo e a improvisação era fato antes de ocorrer a revolução industrial, em meados de 1776, onde não existiam empresas formais no mundo existindo somente pequenos produtores domiciliares que fabricavam tecidos e utensílios domésticos, a fim de suprirem suas próprias necessidades e a de seus familiares. O método de trabalho era baseado no empirismo sendo a prática de tentativos e erros, enquanto a improvisação era a forma de coordenar as coisas por impulso.

Antes da Revolução Industrial, os operários trabalhavam dias para fabricar qualquer tipo de trabalho, a produção era demorada, e como a produção era feita à mão obtinha-se maior controle das produções e quando se precisava de produtos maiores e diferenciados entrava em ação à improvisação. E com o início da Revolução Industrial as cidades cresceram, pois as fábricas eram instaladas nas grandes cidades, ocasionando a saída de trabalhadores da zona rural para a urbana, o chamado êxodo rural. Com o início da produção em massa ficou complexo o processo de administração e coordenação das entradas e saídas de materiais, lucros e organização das tarefas de cada operário.

Nessa época Taylor e Fayol, dois engenheiros analisaram o método como os operários realizavam as atividades. Surge nesse campo, a Abordagem Clássica da Administração, formada por duas orientações: Escola da Administração Científica e a Teoria Clássica (também chamada de Corrente Anatômica e Fisiologista). Taylor de início fez uma análise completa do trabalho nas fábricas, inclusive de tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. Ele treinou operários, especializou-os de acordos com as faces de trabalho, inclusive o pessoal de supervisão e direção, instalou salas de planejamento e organizou cada unidade, dentro do conjunto.

A improvisação deu lugar ao planejamento, Taylor como fundador da escola da Administração Cientifica, tinha como princípios os métodos de produção de produção, a fim de evitar os desperdícios nas industrias, visava alcançar maior produtividade, com menores custos e maior margem de lucros, para enfrentar a concorrência de mercado. Taylor observava a organização na ordem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários e cargos para o todo (organização empresarial), para tanto ele precisava fazer uma análise completa do trabalho, com o intuito de verificar qual método de desempenhar a função era mais eficiente. E através dessa análise padronizava um método e aperfeiçoar os instrumentos utilizados nas tarefas, a fim de evitar desperdícios de tempo e esforço.

As industrias estavam crescendo de forma desordenada e acelerada , levando a uma gradativa complexidade na Administração, pois no início do século existia uma variedade de empresas com tamanhos diferenciados , baixo rendimento com mercadorias utilizadas, desperdício, insatisfação por parte dos operários, concorrência acelerada, decisões tomadas sem planejamento e volume elevado de perdas com o ambiente tomando essas proporções Taylor e Fayol desenvolveram algumas ideias a fim de regularizar e respeitar à ordem, tais como: a divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de direção, remuneração do pessoal do pessoal, iniciativa, ordem, equidade, cadeia escalar e unidade de direção.

O empirismo deu lugar a ciência, onde esse modelo afirma que o conhecimento vêm apenas ou principalmente a partir de experiências sensoriais. Na época essa situação não era suficiente para abranger toda a organização que estava se formando. Fayol defendia a necessidade de um ensino organizado e metódico da administração, de carácter

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