O DIREITO APLICADO À GESTÃO

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CENTRO UNIVERSITARIO JORGE AMADO - UNIJORGE

FLÁVIA SILVA DOS SANTOS

DIREITO APLICADO À GESTÃO

             

PORTO SEGURO – BA

 2019

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FLÁVIA SILVA DOS SANTOS

DIREITO APLICADO À GESTÃO

OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DO DESEMPREGO

TD AVA 02 da disciplina de Direito Aplicado à Gestão, solicitado pela tutora Kamila Dutra Pena com fins avaliativos.

PORTO SEGURO - BA

2019

OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DO DESEMPREGO

A demissão e o desemprego causam vários impactos na vida do trabalhador, sendo um dos principais ou até mesmo o maior deles o impacto psicológico. No mundo atual em que vivemos uma grande parte de trabalhadores se encontram desempregados e muitos outros são demitidos diariamente. Passam a conviver com o fantasma do constrangimento, pois se sentem incapazes de levar o sustento da sua família para casa, tendo que muitas vezes depender da ajuda de terceiros.

Existem algumas formas de demissão, no Brasil as mais comuns são dispensa sem justa causa que ocorre por necessidade de cortes ou algum outro motivo da empresa, o pedido de demissão que ocorre quando o empregado pede para sair por algum motivo pessoal e há a dispensa por justa causa que é a mais grave punição que um empregador pode aplicar a seu funcionário, seja pela desídia, que é soma e repetição de várias faltas leves, ou até mesmo por uma falta gravíssimas como um furto por exemplo.

A justa causa, por sua vez, é a que traz mais impactos psicológicos ao trabalhador, pois além de reter direitos trabalhistas, sendo um deles o saque do seguro desemprego, também deixa a pessoa constrangida ao procurar um novo emprego, pois se teve a dispensa por justa causa do último emprego, perante aos olhos das outras empresas já haverá o pré-julgamento que o indivíduo foi quem teve uma má conduta e não será uma boa contratação.

   De acordo com o professor e pesquisador do Instituto de Psicologia da USP Marcelo Afonso Ribeiro se a situação de desemprego se prolongar; pode traçar um ciclo de reações com quatro momentos e duas possibilidades, sendo os dois primeiros choque e transição – nesse período o indivíduo tende a culpar algo ou alguém e posteriormente à si próprio pelo fato ocorrido seguido do sentimento de vergonha, incerteza sobre seu futuro.

O terceiro e o quarto momento ainda podem ter dois finais diferentes. Na primeira possibilidade o terceiro e o quarto momento é a quando o indivíduo se exclui e se isola até então perder o interesse e a esperança em buscar novo emprego, conforme descrito por Marie Jahoda e Edith Seligmann-Silva. Já de acordo com Nancy Schlössberg, a segunda possibilidade é que o indivíduo use o terceiro e o quarto momento para pensar, traçar estratégias e métodos para retornar ao mercado de trabalho.

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