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O LIXO EXTRAORDINÁRIO

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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Universidade Católica de Brasília - UCB

CST Gestão Pública

Disciplina: Introdução à Educação Profissional e Tecnológica - IEPT

Professor: Edgard Ricardo Benício        

Acadêmico (a): Dênnys Santos Viana                matrícula: UC14101238

Data: 30 de maio de 2012.

LIXO EXTRAORDINÁRIO

Este trabalho tem por objetivo de estudo a análise do documentário “Lixo Extraordinário” (2010), realizado pelo artista plástico brasileiro Vik Muniz, onde explora uma visão diferenciada e ousada, já que por usa vez, busca beleza em um lugar que seria irônico dizer que ao menos seja agradável.

Entende-se que a pretensão inicial, se trataria de um documentário relatando a biografia de Vik já que foi um garoto muito pobre, viveu em um bairro de classe média baixa em uma periferia em São Paulo, onde conseguiu um dinheiro devido a um acidente que lhe ocorreu. Porém, com o desdenhar do tempo, a história seguiu outro rumo, onde, Vik decide fotografar alguns catadores de materiais recicláveis em um dos maiores aterros sanitário do mundo localizado em Jardim Gramacho, periferia do Rio de Janeiro.

Entretanto a relação que deveria ser profissional tornou-se algo mais profundo e intenso, revelando a vida cotidiana de cada personagem, Vick se emocionou profundamente com cada uma das histórias de vida e se envolveu bastante com eles.

É impressionante a quantidade de lixo que ali se encontra, e também notável o descompromisso da sociedade em relação à coleta seletiva, já que um dado fornecido indicou que dali é retirado mais de 200 toneladas de materiais recicláveis, informação que impressiona.

Tanto lixo acumulado em um local só fica quase impossível a permanência no local, assim como comida, animais mortos em estado de decomposição e até mesmo cadáveres já foram encontrados em meio a tanto lixo. Com a falta de proteção, ou seja, acessórios que os catadores deveriam utilizar, os expõe a contaminações e diversos tipos de doenças, já que trabalham diretamente com inúmeros tipos de materiais ali jogados. A condição de trabalho é extremamente desprezível, os trabalhadores são obrigados a dividir o espaço com urubus e o mau cheiro.

Quatro personagens relatam a vida sofrida, porém digna que vivem, surpreendendo Vik, já que seus conceitos eram opostos relacionados à personalidade dos trabalhadores que ali estavam já que no documentário sua opinião era: “Devem ser as pessoas mais rudes em que possamos pensar. São viciados... é o fim da linha. Dê uma olhada na geografia da área (...), é pra onde vai tudo que não é bom. Incluindo as pessoas (...)”.

Os catadores separam organizadamente por material e por empresa que vem fazer o recolhimento do mesmo.

A primeira personagem se chama Isis Rodrigues Garros, simpática e extrovertida, não é feliz como catadora, afinal como ela mesma diz, quem seria?!

Logo após, vem José Carlos da Silva Bala Lopes, mais conhecido como Zumbi, ele é um dos membros do Conselho Deliberativo da Associação de Catadores de Jardim Gramacho (ACAMJG), residente desde os nove anos de idade, procura sempre estar informado através dos livros por ele encontrados nos aterros.

Sebastião Carlos dos Santos conhecido popularmente como (Tião), é o Presidente da associação. Com suas ideologias, Tião tem uma posição firme diante das dificuldades, e se sobressai dos demais, pelo fato de um interesse maior na melhoria das condições tanto trabalhista quanto ao próprio ambiente de trabalho e luta em defesa de uma causa que ele acredita.

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