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O Tripé da Sustentabilidade

Por:   •  7/6/2022  •  Artigo  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  147 Visualizações

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O tripé da sustentabilidade (Triple Bottom Line), criado em 1994, pelo sociólogo e consultor britânico John Elkington, também conhecido como “PPL” (pessoas, planeta e lucro), considera que uma empresa para ser sustentável precisa ser socialmente justa, ambientalmente responsável e financeiramente viável.

Nesse sentido, o tripé da sustentabilidade é um conjunto de práticas adotadas por empresas que visam não só o lucro, mas também possuem responsabilidade social e ambiental. O tripé da sustentabilidade é um conceito que engloba os resultados de uma organização considerando três pilares, social, ambiental e financeiro, ou seja, visa não somente os resultados de uma organização, mas também o impacto que ela causa no meio ambiente e na comunidade na qual está inserida. De acordo com o conceito de tripé da sustentabilidade, uma empresa precisa ser conduzida visando a parte econômica, seus impactos ambientais e como ela se relaciona com seus colaboradores e a comunidade.

Portanto, todas as ações da empresa precisam estar amparadas por esses três pilares da sustentabilidade, cabendo aos consumidores exigir esse comprometimento. Em resumo, o tratamento dos colaboradores precisa ser humanizado e a responsabilidade social e ambiental precisa ser cumprida pela organização. Esses três fatores precisam ser integrados para que a sustentabilidade de fato aconteça.

Social: Engloba as pessoas e suas condições de vida, como educação, saúde, violência, lazer, dentre outros aspectos. Ou seja, como a empresa impacta o contexto que está inserida. Em outras palavras, é preciso ter o compromisso com a comunidade e com os colaboradores. Internamente a empresa precisa ser flexível, remunerar justamente sua equipe, oferecer benefícios, gerar inclusão e diversidade e dar suporte para todos e, externamente, ela precisa ajudar a comunidade ao seu redor, mostrando apoio ao bem-estar social de todos, por meio de cultura, educação, lazer etc.

Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma como são utilizados pela sociedade, comunidades ou empresas. Portanto, o foco desse pilar é manter práticas de produção mais adequadas, com descarte correto de matéria prima e controle na emissão de poluentes. Dessa forma, quanto mais adequadas forem as práticas da produção, e quanto menos impactos elas exercerem sobre o meio ambiente, mais sustentável a empresa é.

Financeiro/Econômico: Relacionado com a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. A economia deve considerar a questão social e ambiental. O pilar econômico prevê a incorporação de ações sustentáveis a curto, médio e longo prazo, que aumentem a produtividade e a lucratividade das empresas, e promovam e qualidade de vida aos cidadãos afetados ou não afetados diretamente por sua atividade produtiva. Essas ações devem focar em processos de produção que concorram com a redução de desperdícios e gastos, através da implantação de inovações tecnológicas de reutilização de resíduos e a redução de emissão de gases.

Para o desenvolvimento sustentável se tornar uma realidade irreversível de progresso que contribua para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e igualitária, é indispensável a implantação equilibrada dos pilares do tripé da sustentabilidade. Isso quer dizer que o desempenho financeiro deverá estar em equilíbrio com o desenvolvimento sustentável para que haja sustentação e fortalecimento de negócio.

O tripé da sustentabilidade deixa evidente que os fatores social, ambiental e econômico são igualmente importantes para o sucesso do negócio. Um bom ambiente organizacional está ligado ao aumento da produtividade, o que resulta em aumento da receita. Isso significa que cuidar do bem-estar dos funcionários é, também, cuidar da própria empresa. Do mesmo modo, preservar os recursos naturais permite que eles continuem a ser usados por muito mais tempo, garantindo a longevidade da companhia. A gestão financeira responsável faz com que as finanças continuem crescendo de forma ética, sem endividamento e com fluxo de caixa saudável.

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