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Paper Proatividade empresarial

Por:   •  17/5/2017  •  Resenha  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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COMO PODEMOS TRANSFORMAR E CONSTRUIR EMPRESAS PROATIVAS

Aluno: Andressa Angelica Moresco

Professor (a) Orientador (a): Cleide Marisa Rigon

UNUJUÍ– UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -CEaD- Coordenadoria de educação a distância

Bacharelado em Administração-Ead (Turma 71)- Gestão da Tecnologia e da Inovação

24/04/2017

RESUMO

        O ser humano Neandertal foi extinto por ser apenas reativo, enquanto o Homo sapiens conseguiu sobreviver, pois sabia enxergar a frente de seu tempo. O mesmo tem ocorrido com as atuais organizações, que muitas vezes são sempre reativas e acabam sendo extintas assim como os Neandertais.

Palavras-chave: Reatividade; Proatividade; Empresas.

1 INTRODUÇÃO

        O presente trabalho tem como tema a proatividade das empresas, com o objetivo de tonar as organizações menos reativas e mais proativas. A elaboração do estudo se justificada, pela estrema importância da proatividade das organizações, em um cenário altamente competitivo. O método de pesquisa utilizado se baseia no estudo de obra pioneira no assunto proativo.  O documento está organizado conforme modelo de paper, ou seja, contém introdução, desenvolvimento e conclusão.

2 DESENVOLVIMENTO

Ser Humano reativo e proativo versus empresas reativas e proativas

        A extinção dos homens Neandertais ainda é um grande enigma na história. No entanto, existem vários indícios que apontam o sumiço dos Neandertais estar ligado ao fato de naquele mesmo tempo confortar-se com o Homo sapiens.

Naquele tempo, tanto os Neandertais, como o sapies já tinham a capacidade de construir armas e ferramentas para tentar sobreviver nas condições ambientais da época. Além disso, os Neandertais possuíam o cérebro mais ou menos 10% maior que de seus ancestrais, o que indica que não foram condições biológicas que favoreceram seu desaparecimento.

Supõe-se que o Homo sapiens desenvolveu a prática de se antecipar as ações e planejar o futuro, o que os Neandertais não possuíram. Ou seja, enquanto os Neandertais apenas se adaptavam as mudanças climáticas, sendo reativos as mudanças, os sapiens especulavam o que poderia ou não acontecer para tomar decisões, sendo proativos.

Dessa forma, acredita-se que o que selou a nossa sobrevivência foi à capacidade de inovação e imaginação do Homo sapiens, que enxergava muito a frente de seu tempo. A característica de enxergar a frente de seu tempo é um comportamento proativo.

O que aconteceu com os Neandertais é o mesmo que acontece com muitas empresas na atualidade, ser reativo as mudanças é importante, pois é melhor do que não agir, porém, o que não pode acontecer é sempre ser reativo.

O Homo sapiens sobreviveu justamente por que soube ser mais proativo do que reativo, soube se antecipar as mudanças que iam acontecer, como por exemplo, as secas, onde eles armazenavam água para próxima escassez. Mas, infelizmente os Neandertais não foram proativos e pagaram o preço por sempre serem reativos, com a extinção da espécie, como já citado, situações parecidas acontecem também com organizações frequentemente.

A reatividade de mercado não é suficiente

        Atualmente a maioria das empresas apresenta uma grande tendência a ações reativas. A explicação para esse fato é bem clara, segundo Leonardo Araújo e Rogério Gava autores do livro “Empresas Proativas: como antecipar mudanças no mercado (2011), “as ações no âmbito da estratégia, do marketing e da inovação constituem o melhor espelho quando se busca evidenciar a reatividade de mercado, constituindo-se nas fontes da postura reativa.” Em outras palavras as ações reativas não surgiram inesperadamente, elas se manifestam em decorrência da natureza adaptativa que está fortemente presente na maior parte do que se aprende e pratica na estratégia, no marketing e na inovação nos últimos cinquenta anos.

        A reatividade da estratégia. A estratégia empresarial pouco mudou desse os anos de 1960, pois, o modo em que se enxerga continua o mesmo. Esta se refere à procura da melhor colocação da organização no mercado, se adaptando as condições do ambiente externo.

Conforme, Araújo e Gava (2011), se a administração estratégica clássica tivesse um lema, o mesmo seria: adapte-se ou morra! A resposta para tal lema vem da chamada Teoria da Contingência, escola que diz que para sobreviver às organizações tem que se adaptar ao ambiente do mercado. Tal raciocínio simples torna a estratégia refém das situações do mercado.

        A reatividade de marketing. O marketing moderno nasceu do pensamento de Peter Drucker que trouxe a seguinte frase: “O único objetivo válido para um negócio é criar clientes.” Essa frase foi mal interpretada, e dessa interpretação surgiu um dos preceitos fundamentais do marketing: a organização deve satisfazer os desejos dos consumidores, orientando-se através de suas demandas e desejos.

        Em 1990 o marketing deixou de ser orientado apenas para o cliente e passou a ser guiado também por todos os fatores que podem interferir na postura dos clientes. Apesar disso, o marketing continua no mesmo caminho lógico da reatividade. Dessa forma, as empresas continuam sendo dirigidas, ao invés de dirigirem o jogo que é o mercado. A reatividade de marketing é o segundo da reatividade de mercado.

        A última fonte de reatividade é da inovação. Grande parte das organizações tem visto o processo inovador como um simples exercício a responder as imposições do ambiente externo. Tornando, dessa forma, a “inovação reativa”. Entretanto, sabe-se que os consumidores tem pouca capacidade de inovação. Consequentemente, não tem como ajudar as empresas a criar produtos de fato inovadores. Como disse Steve Jobs, certa feita, consumidores só sabem o que querem depois que alguém mostra o que eles podem querer.

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