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Responsabilidade Social Corporativa: Um estudo comparativo entre países desenvolvidos e os emergentes

Por:   •  20/3/2019  •  Artigo  •  3.009 Palavras (13 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE HUMANIDADES

UNIDADE ACADÊMICA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

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PROPOSTA DE ARTIGO

DISCIPLINA: Governança Corporativa, Responsabilidade Sócio-Corporativa e Ambiental.

CRÉDITOS: 4 Créditos – 60h (Mestrado)

PROFESSOR(A): PhD. Thiago Almeida

ALUNOS: Filipe Emmanuel Porfírio Correia
                 Thiago Cesar de Araújo Vilar

Responsabilidade Social Corporativa: Um estudo comparativo entre países desenvolvidos e os emergentes

Resumo: O presente artigo é uma revisão bibliográfica que parte de uma análise da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e sua influência direta, confrontando países desenvolvidos e emergentes. Destaca-se que ao tratar do progresso de nações é essencial observar a evolução nos âmbitos: social, econômico e ambientalmente sustentável; e considerar variáveis que corroborem um resultado mais real, tal qual o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - que utiliza indicadores como educação, saúde, e renda - em oposição à visão simplista e restrita do crescimento econômico.

Palavras-chave: Responsabilidade Social Corporativa, países desenvolvidos, países emergentes, índice de desenvolvimento humano, crescimento econômico

  1. Introdução

Este trabalho terá como área de concentração da administração aResponsabilidade Social Corporativa (RSC), adotada tanto nos países desenvolvidos quanto nos emergentes, chamados antigamente de subdesenvolvidos.

A metodologia utilizada consiste em investigara relação dos dados do IDH(Índice de Desenvolvimento Humano) obtidos através do relatório anual da ONU (Organização das Nações Unidas) em detrimento do que se consegue exprimir através das imagens que esses países receberam em termos sociais. Avalia as percepções dos diferentes “stakeholders” (governo, empresas e sociedade, no geral), mediante a análise do indicador de desempenho IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, especificamente o PIB, Produto interno Bruto, que é um dos pilares do indicador denominado IDH,uma vez que uma amostra de países foi escolhida para delimitar este estudo.

A teoria dos “stakeholders” estabelece uma relação positiva entre RSC e desempenho financeiro. A qual consiste no posicionamento dos gestores das organizações em relação à tomada de decisões considerando não somente a geração de lucro para os acionistas, mas observando também, os interesses além dos muros institucionais. Fazendo um paralelo com tal teoria alcançamos que a RSC está, de uma forma semelhante, intimamente ligada às ações das corporações atuais.

A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) está intimamente ligada às ações das organizações atuais, haja vista que desde 1940, o desempenho financeiro deixou de ser o único olhar das instituições, em virtude de que foram forçadas a investirem em progresso social e ambiental, que apesar de não ser visto com bons olhos, é altamente rentável em aspectos futuros.

O tema Responsabilidade Social (RS) foi utilizado por Henry Ford, em 1916, quando ele propôs contribuir com a sociedade parte do lucro dos acionistas seria destinado ao desenvolvimento dos funcionários na forma de aumento de salários, capacitação e fundo de reserva. Já, o termo RSC foi utilizado nos EUA a partir dos anos 60. Foi nessa época que a sociedade começou a atuar ativamente na cobrançada prestação de contas de suas ações sociais das empresas, o que denominados até hoje de balanço social (publicação dos resultados anuais da empresa).

Em contrapartida o termo Responsabilidade Social Corporativa foi utilizado nos EUA apenas em meados dos anos 60, mediante a atuação efetiva da sociedade na cobrança de maior responsabilidade empresarial, exigindo a prestação de contas das ações sociais realizadas, o que denominados até hoje de balanço social – publicação dos resultados anuais da empresa – (RODRIGUES, 2009).

Posteriormente, no final da década de 70, a Europa adotou o termo RSC. Adaptado a Ashley et al (2002) afirma que “ao longo dos ciclos históricos, teve-se a empresa orientada sucessivamente para o produto, para o mercado e para o cliente. Agora observa-se a empresa orientada para o social”. Araújo (2006) afirma, também, que essa perspectiva de ações sociais passa a compor o novo quadro de objetivos das organizações.

 Diante da relevância de tal abordagem, objetiva-se neste trabalho fazer uma análise comparativa sobre a Responsabilidade Social Corporativa entre os países desenvolvidos e emergentes (ou em desenvolvimento, ou ainda, subdesenvolvidos).

  1. Fundamentação Teórica

Há um grande embate entre os pensamentos adotados pelos países desenvolvidos e as nações emergentes no que se refere à responsabilidade social. Isso tem sido um tema frequente nas pautas de reuniões entre chefes de estado e governo nas conferências da ONU(Organização das Nações Unidas).

De um lado, os países emergentes, (exemplo: Congo, Síria, África do Sul e Bolívia) defendem o desenvolvimento com “responsabilidades comuns, mas, diferenciadas”, o que na prática significa um maior controle rigoroso estatal diante das ações das grandes economias. Do outro, os países ricos defendem responsabilidades iguais, quer sejam: econômicas, sociais e ambientais.

Ao caminhar pelos interesses dos países desenvolvidos e dos emergentes, é fundamental ter a percepção de um bom senso de que não é justo e possível exigir as mesmas obrigações aos países com economias em vias de desenvolvimento e aos países desenvolvidos, ao mesmo tempo em que também já não é possível omitir a prioridade desenvolvimentista, com isso, busca-se um equilíbrio de ações responsáveis nesse contexto.

Constituir um quadro que compare em que estágio de responsabilidade social as corporações de diferentes países se encontram, não é uma busca fácil, posto que outros componentes permeiem a tomada de decisões empresariais e dependem diretamente das circunstâncias do contexto o qual se está inserido. Entram nessa lista desde os diferentes níveis de progresso econômico, padrões culturais e fatores geográficos, até a pressão de consumidores e de acionistas, a relação com os funcionários e exigências das legislações ambientais específicas.

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