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Resposta a atividade I

Por:   •  5/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  208 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................ 00

2. DESENVOLVIMENTO.................................................................... 00

3. CONCLUSÃO................................................................................. 00

REFERÊNCIAS.......................................................................................... 00

1. INTRODUÇÃO

A presente produção textual está pautada no artigo “Função social da escola e Organização do trabalho pedagógico”, autoria de José Geraldo Silveira Bueno. E tem por objetivo refletir sobre a função social da escola.

Todavia, o texto parte de uma breve análise do atual contexto no qual a escola está inserida em paralelo com a trajetória história a partir do advento do capitalismo. Considera a concepção pedagógica crítica e positivista, em analogia ao autor José Geraldo, afim de, identificar e fundamentar a abordagem empregada em seu artigo.

Discuti sobre a importância da escola como local de acesso a cultura e diversidade, para promover uma educação humanizadora e cidadã, orientada para inclusão, em detrimento a quaisquer tipos de discriminação e preconceito.

Em seguida, reporta à uma reflexão para a comunidade escolar local, neste caso será retratada a Região dos Lagos/ RJ. No sentido de buscar compreender se estas escolas representadas são espaços de acesso à cultura e estimulo a cidadania, e quais são as principais práticas para formação cidadã; após a caracterização dos principais acontecimentos que marcam esta realidade escolar através de reportagens e outros.

2. DESENVOLVIMENTO

É comum através das mídias de comunicação ou até mesmo por meio de comentários de pessoas em nossa comunidade ouvirmos uma série de críticas à instituição escolar, num primeiro momento, a de pensarmos que a escola vem deixando de cumprir com sua principal finalidade que é a transmissão de forma satisfatória do saber. Reforçando ainda mais todas as críticas em relação à escola, vemos professores desmotivados no exercício de seu ofício e alunos desinteressados em absorver este conhecimento. A partir do momento que uma instituição fracassa em cumprir sua finalidade principal, se faz primordial entendermos ou buscar solucionar esta complexa problemática.

É sabido que a escola moderna nasce com as fábricas em decorrência do advento do capitalismo e torna-se a instituição dominante no oferecimento de educação formal, junto com este processo de mudança da estrutura social, novos conceitos são absorvidos pela sociedade, entre eles, a reprodução da divisão social do trabalho. Nessa nova realidade social, a escola tem papel fundamental ao passo que educa indivíduos para o trabalho assalariado, tendo como referência o trabalho fabril. Deste modo, fica evidente a intrínseca relação entre escola e mercado de trabalho, está logica de formar para o trabalho está presente desde as finalidades da educação brasileira em documentos oficiais até a internalização pelos indivíduos das necessidades e valores da sociedade capitalista.

A educação em sua essência é desprezada, e torna-se objeto secundário e sem relativa importância de um complexo jogo de poder, distanciando professores e alunos dos reais significados e valores da escola em promover uma educação humanizadora. Daí os problemas e crises que vem se materializando no cotidiano escolar, segundo Sueli Guadalupe de Lima Mendonça:

Pensar a escola hoje nos impõe um desafio sociológico e, ao mesmo tempo, pedagógico. Sociológico porque as mudanças estruturais da sociedade capitalista das últimas décadas desencadearam uma crise global que afetou as instituições, levando-as a rupturas, conflitos e reorganização no âmbito de suas relações sociais.

Pedagógico porque também o processo de socialização do conhecimento escolar se reveste dos elementos históricos globais das relações sociais, trazendo para esse espaço a concretização de conflitos, crises e disputas concomitantes no cenário social maior, mas guardando sua especificidade.

Pode-se dizer que os desafios se intensificam ainda mais ao retratar a escola pública: com o sucateamento da infraestrutura, superlotação das salas de aulas, baixos salários de professores e funcionários, bibliotecas fechadas e/ou em precário funcionamento, ausência de um projeto político-pedagógico, precarização do trabalho (rotatividade de trabalhadores, terceirização), políticas governamentais autoritárias com cerceamento da autonomia didático- pedagógica.

Ainda, retratando a escola neste contexto de possível “crise educacional” se faz necessário compreendermos duas teorias pedagógicas, que tem por finalidade nortear o trabalho pedagógico: a pedagogia crítica e a pedagogia positivista. Na pedagogia crítica o professor orienta os alunos para que estes ponham em causa as práticas que são consideradas repressivas, dando origem a respostas libertadoras a nível individual e coletivo. O primeiro passo da pedagogia crítica consiste em conseguir que o estudante se questione a si mesmo enquanto membro de um processo social (que inclui as normas culturais, a identidade nacional e a religião, por exemplo). Depois disso, o aluno percebe que a sociedade é imperfeita e é incentivado a transmitir e a partilhar esse conhecimento para modificar a realidade social.

Ao passo que a pedagogia positivista, admite apenas o que é real, verdadeiro, inquestionável, aquilo que se fundamenta na experiência, deste modo, a escola deve privilegiar a busca do que é prático, útil, objetivo, direto e claro. Os positivistas se empenharam em combater a escola humanista, religiosa, para favorecer a ascensão das ciências exatas. As ideias positivistas influenciaram a prática pedagógica na área das ciências exatas, influenciaram a prática pedagógica na área de ensino de ciências sustentadas pela aplicação do método científico: seleção, hierarquização, observação, controle, eficácia e previsão.

Fazendo uma alusão ao texto Função social da escola e organização do trabalho pedagógico, do autor José Geraldo Silveira Bueno, este se contrapõe a um modelo rígido de organização escolar, pois

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