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Resumo A gramática política brasileira - Capítulo 5 - Edson Nunes

Por:   •  3/11/2015  •  Abstract  •  418 Palavras (2 Páginas)  •  2.158 Visualizações

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Resumo do Capítulo 05 e Conclusão da obra “A Gramática Política do Brasil” (Edson Nunes)

CAPÍTULO 5 – Mudança dentro da continuidade: velhas e novas arenas políticas no período pós-guerra.

O autor procura demonstrar como no período pós-guerra, na década de 1950, vários fatores contribuíram para produzir no Brasil a institucionalização de um sistema sincrético, com a fusão das gramáticas que suscita em seu texto.

Nesse contexto, o insulamento burocrático consubstanciou-se em matéria essencial para o desenvolvimento industrial do Brasil. Uma ordem moderna eivada de forte crescimento econômico estabeleceu diretrizes próprias de organização.

Edson Nunes analisa o governo Dutra como uma época de construção partidária e de políticas econômicas liberais, em que a intervenção estatal na economia ficou restrita ao controle sobre o comércio exterior.

Afirma que o crescimento econômico dos anos 50 teve forte influência da liderança do Executivo, e que driblar os partidos políticos foi estratégico para as elites desenvolvimentistas.

Traz também a engenhosidade política de Vargas que renovou o insulamento burocrático em seu segundo governo, como forma de conferir maior competência ao processo de formulação de políticas, e põe JK como aquele que combinou as quatro gramáticas e obteve sucesso com esse sincretismo, exemplificando com o Plano de Metas, e resultando no nacional-desenvolvimentismo como estratégia política dominante, que encontrou no governo JK sua mais forte expressão, sendo um fator crucial para a constituição da grande capacidade estratégica que o Estado brasileiro manteve ate o fim dos anos oitenta.

O autor conclui o capítulo afirmando que a combinação das gramáticas foi um ato de malabarismo dos governantes, pois o sistema era complexo e caro. Porque os atores envolvidos concordavam com os objetivos gerais a serem alcançados, mas discordavam nas premissas de ideológicas e tecnológicas e havia investimento rápido e concentrado em grandes obras infraestruturais. Ao final do capítulo, afirma que Vargas e JK driblavam esse malabarismo dividindo os tecnocratas discordantes em agencias distintas, evitando que a politização das questões paralisasse a parte executiva.

CONCLUSÃO – O sistema em questão: continuidade, mudança e perspectivas

Em sua conclusão, o autor explana a integração e uma combinação sincrética estre as quatro gramáticas, permeia a sociedade e estão simultaneamente presentes nas instituições formais, permitindo que estas possam ser colocadas em uso pelo mesmo ator em diferentes contextos.

Por fim, traz que as elites reformistas, preocupadas com a governabilidade e a lisura, deverão ter sempre em mente as gramáticas – clientelismo, corporativismo, insulamento burocrático e universalismo de procedimentos - que relacionam Estado e Sociedade, estão elaboradamente interligadas, e que uma abordagem dualista tradicional não responderia todas as questões relevantes.

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