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RESENHA “O POPULISMO NA POLÍTICA BRASILEIRA – CAP. 3”

Por:   •  21/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  142 Visualizações

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WEFFORT, Francisco. O populismo na política brasileira. In: ____. O populismo na política brasileira. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003. Cap. 3, p. 69-88.

Palavras-chave: Francisco Weffort; Populismo; Oligarquias; Classes populares; Pensamento político brasileiro; Participação popular.

Autor da obra “O populismo na política brasileira”, Francisco Correia Weffort,

nascido em 1937, se formou em ciências sociais pela Universidade de São Paulo e,

após alguns anos lecionando em universidades fora do Brasil, assumiu a chefia do

Departamento de Ciência Política na USP. Além disso, foi convidado por Fernando

Henrique Cardoso, em 1995, a assumir o cargo de Ministro da Cultura, tendo que se

desligar de seu partido (PT), para que não entrasse em conflito. Sua principal obra

publicada é o livro “O populismo na política brasileira”, entretanto, o autor também

conta com títulos como “Formação do Pensamento Político Brasileiro”, “Qual

democracia?” e “A cultura e as revoluções da modernização”, entre outros.

A obra tem como tema central o populismo na política brasileira, e o impacto

que este fenômeno causou no âmbito político, econômico e social do país. O autor

traz diversos questionamentos em sua obra, como a questão de enxergar o populismo

como sendo uma criação das massas em um momento de crise oligárquica, em uma

tentativa de alcançar um equilíbrio de poder. Há também a visão do populismo como

possuindo características predominantemente pessoais em vez de políticas, além de

trazer o ponto da manipulação das massas, não apenas como uma possibilidade, mas

como uma certeza.

O livro de Weffort foi escrito durante o período da Ditadura Militar, em que

Weffort estava lecionando em outras universidades fora do país, muito provavelmente

fugindo da repressão característica da época. Na cronologia do texto, Weffort aborda

questões correlatas ao populismo desde 1930, até meados do período de democracia

pós guerra.

Quanto aos grupos colocados em foco por Weffort, trata-se dos grupos políticos

que buscavam uma representação e um poder em âmbito nacional, políticos

populistas, que tinham como função manter uma certa ordem e um bom

relacionamento das classes mais ricas com a dos trabalhadores, e as classes

populares, que queriam “subir de vida” para ascender politicamente, e assim garantir

sua qualidade de cidadão.

Com relação as citações e bibliografia utilizada por Weffort, pode-se destacas

suas citações a José Honório Rodrigues, Leôncio Martins Rodrigues, Virgínio Santa

Rosa e o próprio Getúlio Vargas. Além disso, são utilizadas fontes provenientes de

dados censais de Azis Simão, em seu livro “Sindicato e Estado”, para realização de

uma análise empírica do crescimento do proletariado industrial.

Baseado na leitura do texto, pode-se dizer que os principais conceitos utilizados

pelo autor no terceiro capítulo de “O populismo na política brasileira” são: “populismo”,

“oligarquias”, “classes populares”, “participação popular”.

No capítulo em questão, Weffort tenta explicar o que é o populismo, e como

este teria se originado, além de classificar o populismo em diversas categorias, como

sendo um fenômeno, regime ou movimento político, e até mesmo um estilo de

liderança. Algumas das marcas de um governo populista são o carisma, a demagogia,

e o assistencialismo, principalmente em relação aos trabalhadores e às camadas

médias, o que conquistava as massas, e garantia

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