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Sobre a Identidade do Poder nas Relações de Trabalho

Por:   •  13/4/2017  •  Ensaio  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  246 Visualizações

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Marcela de Paula                                                               130123935

Fichamento 1: Sobre a identidade do Poder nas Relações de Trabalho

  • Objetivo do artigo é aprofundar uma questão surgida a partir de discussões realizadas tinham por objeto a analise das relações de poder no interior da maior organização brasileira em números de empregados.
  • A inexistência de formas de luta dos trabalhadores e de legislação social constituem elementos possibilitadores de uma dominação que se da sem disfarces, sem elementos mediadores que possibilitam o ofuscar da exploração contida na relação de produção capitalista.
  • O período de trabalho ferroviário é compreendido como sendo caracterizado por relações paternalistas de dominação, o paternalismo é substituído pela ciência enquanto instrumento de poder predominante, tomando forma de instrumento de dominação.
  • No período de trabalho bancaria houve a constatação que a compra e venda da mercadoria força de trabalho e a posterior submissão do vendedor aos controles e disciplinas impostas pelo comprador são inerentes ao modo de produção capitalista. O controle sobre o trabalhador tem sido objeto central das preocupações do capitalista.
  • O inicio da pesquisa se deu na matriz do Banco Bradesco, em Osasco. Foram realizadas 45 entrevistas com funcionários de diferentes níveis hierárquicos, 15 ex-bancarios e 22 militantes sindicais.
  • Ao final da pesquisa há o fornecimento de informações relevante. As desigualdades profundas existentes na sociedade brasileira estão presentes neste contexto caracterizado pelo autoritarismo e promotor de políticas econômicas e sociais que possibilitem o desenvolvimento do capital monopolista e de intensificação da pobreza que foi atingido segmentos significativos da população brasileira.
  • O recorte que a organização Bradesco realizou na sociedade para selecionar pessoal e compor seu trabalho coletivo privilegiou o trabalhador não politizado e temeroso a perda do emprego.
  • No interior de uma sociedade na qual o oferta de força de trabalho e muito maior do que a procura, o medo do desemprego vivenciado pelos trabalhadores possibilitou uma exploração maior por parte do capital. O medo tende a imobilizar a resistência do trabalhador, assim como a organização de formas de luta e resistência.
  • Vale salientar que a identidade do poder nas relações de trabalho não pode ser atribuído a pessoas que se utilizam de instrumentos que se sobrepõem cronologicamente a outros.
  • A verdadeira identidade de construção de um sistema de poder encontra-se em contextos sociais, econômicos e políticos que possibilitam e informam a fisionomia que este assume.

Marcela de Paula                                                               130123935

Fichamento 2: Contexto Social e Imaginário Organizacional Moderno

  • O desenvolvimento econômico atrelado à globalização da informação geraram inovações tecnológicas e científicas que resultaram numa condição social em que o homem ver-se de forma nova, o passado não mais representa um padrão de comportamento, mas somente um referencial para novas mudanças; daí a própria estrutura familiar está sendo modificada com a inserção de novas modalidades de uniões afetivas estáveis
  • O artigo expõe os problemas gerados por essa realidade em que a desestruturação familiar, a perca dos valores morais e éticos, a supremacia do capital sobre o social, a dominação da política pelas correntes de mercado, as relações de trabalho degradantes, o aumento das relações virtuais em detrimento dos contados humanos, a valoração do individualismo e dos padrões de comportamento egoístas e o consequente aumento da violência e dos problemas psicológicos figuram como os principais desafios dessa nova sociedade.
  • As existências paradoxais entre riqueza e infelicidade, inerente aos incluídos no desenvolvimento, e entre industrialização e miséria, para os que se vêm às margens dos benefícios do processo capitalista, são dilemas inconciliáveis e indicam uma possível crise de identidade da sociedade atual. Crise que se fundamenta nas perdas dos valores e da ideologia moral, pois diante dos jogos sociais entre quem perde e quem ganha não se encontram mais razões, na atualidade, que justifiquem um comportamento ético.
  • Em meio à crise, fica evidente a necessidade de respostas, de soluções aos conflitos e embargos ora apresentados. No entanto a sociedade atual tem como principal formulador de opinião as grandes empresas privadas, que operacionalizam as necessidades humanas de forma a potencializar suas vendas.
  • Por outro lado, além dessa faceta do marketing empresarial, as organizações passam a ser vistas como um refúgio de satisfação pessoal, como um ambiente perfeito e inquestionável, modelo ideal de como devem ser as relações sociais. Complementando o processo, é no interior das empresas que a identidade dos indivíduos passa pelas últimas transformações de moldagem ao modelo imposto pela globalização, é nesse ambiente que os últimos resquícios de personalidade são estandartizados como condição para a realização profissional. Desse modo, as empresas detêm o poder do imaginário ideológico social da massa corporativa e, portanto, da sociedade atual.
  • O mundo corporativo agora se incumbiu de resgatar os valores sociais e a moralidade humana.
  • As empresas demonstram forte apego ao marketing gerado e não concentram suas ações nas comunidades nas quais atuam, mas dedicam-se às necessidades mais “em moda” e com maior divulgação social, independente de em quais regiões estejam.

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