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Síndrome de Burnout em Servidores Públicos de Uma Instituição de Ensino Superior

Por:   •  30/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.243 Palavras (13 Páginas)  •  340 Visualizações

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FACULDADE NOVOS HORIZONTES

Mestrado Acadêmico em Administração

Síndrome de Burnout em servidores públicos de uma Instituição de Ensino Superior

Isabel Cristina de Oliveira Alves

Belo Horizonte

2015

Isabel Cristina de Oliveira Alves

Síndrome de Burnout em servidores públicos de uma Instituição de Ensino Superior

Projeto de pesquisa apresentado para conclusão da disciplina Projeto de Pesquisa do Mestrado Acadêmico em Administração da Faculdade Novos Horizontes.

Professor: Antônio Luiz Marques

Linha de Pesquisa: Relações de Poder e Dinâmica das Organizações

Área de concentração: Organização e Estratégia.

Belo Horizonte

2015

RESUMO

O trabalho é algo essencial na vida de todas as pessoas, tendo uma importância fundamental na saúde física e psíquica do ser humano. Mas quando o trabalho já não é mais fonte de prazer e satisfação pode desencadear diversas doenças, sendo uma delas de ordem psíquica conhecida como a Síndrome de Burnout. A síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico que é apresentado quando o profissional perde o prazer e a satisfação pelo trabalho. Esta síndrome é apresentada como consequência de um elevado nível de estresse laboral. Além da perda de prazer pelo trabalho, duas outras características da síndrome são a despersonalização e a baixa realização pessoal. Servidores públicos fazem parte desse grupo de profissionais propensos a desenvolver a síndrome, que podem ser trazidas por falta de instrumentos de gestão adequado, alto grau de centralização do poder e autoritarismo dentro da organização. O estudo tem como objetivo analisar essa síndrome em servidores públicos de uma Instituição de Ensino Superior. Tipo de pesquisa e tópicos do referencial.

Palavras chave: Síndrome de Burnout, estresse no trabalho e servidores públicos.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

O trabalho é de extrema relevância na vida de todo ser humano, pois auxilia no desenvolvimento pessoal na formação da identidade de cada um e ainda traz a interação social do indivíduo à sociedade na qual ele vive. Mas o trabalho também pode ser um motivo de estresse e com isso acondicionar diversos distúrbios ao trabalhador, tanto físico quanto psíquicos.

A organização do trabalho exerce sobre o homem, uma ação específica, cujo impacto é sobre o aparelho psíquico. Em algumas condições, emerge um sofrimento que pode ser atribuído ao choque de uma história individual, portadora de projetos, de esperanças e desejos, e uma organização do trabalho que o ignora. Este sofrimento, de natureza mental, começa quando o homem no trabalho já não pode fazer nenhuma modificação nas suas atividades no sentido de transformá-las, de acordo com as suas necessidades fisiológicas e a seus desejos psicológicos. Isto é, quando a relação homem-trabalho é bloqueada (DEJOURS, 1987).

Burnout é uma palavra da língua inglesa que pode ser traduzida como “queima após desgaste”. Refere-se a algo que deixou de funcionar por exaustão. O termo passou a ser usado como metáfora para explicar o sofrimento do/a profissional em seu ambiente de trabalho, associado a uma perda de motivação e alto grau de insatisfação decorrentes dessa exaustão. Portanto, o sentido literal significa “estar esgotado” ou “queimado”. Esta condição pode ser observada como maior frequência em indivíduos cuja característica profissional é lidar diretamente com o público: profissionais da saúde em geral e professores (LIMA et al, 2007).

Segundo Ballone (2005) como síndrome, o burnout seria o resultado da combinação entre as características individuais do paciente com as condições do ambiente ou do trabalho, o qual geraria excessivos e prolongados momentos de estresse no trabalho. Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).

De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contato interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento de pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam e/ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem a técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações (BALLONE, 2005)

Servidores públicos fazem parte do grupo de profissionais propensos a desenvolver a síndrome, pois são expostos a todo tempo a falta de instrumentos de gestão adequado, alto grau de centralização do poder e autoritarismo dentro da organização, como consequência os servidores podem vir a apresentar uma insatisfação pelo trabalho, fazendo com que a síndrome se desenvolva.

Deve também definir os termos (conceitos) do problema, bem como apresentar modelos que porventura serão utilizados.

  1. Problema de Pesquisa

Diante do que foi exposto o presente trabalho visa analisar qual a ocorrência da síndrome de Burnout em servidores públicos. E em quais níveis essa síndrome se apresenta nesta categoria de trabalhadores.

  1. Objetivos

Buscando responder à pergunta de pesquisa, foram estabelecidos os seguintes objetivos:

  1. Objetivo Geral

Analisar a ocorrência da Síndrome de Burnout em servidores públicos de uma instituição de nível superior, em caso positivo em que grau a síndrome se apresenta nesses servidores.

  1. Objetivos Específicos:

  • Analisar a ocorrência da Síndrome de Burnout em servidores públicos de uma IES;
  • Analisar em que grau essa síndrome se apresenta nestes servidores.
  1. Justificativa

O tema Síndrome de Burnout é um tema ainda relativamente pouco explorado quando se refere a áreas que não envolvem relacionamento direto com pessoas (especialmente saúde e educação). Mas independente desse tratamento direto com pessoas a síndrome cada vez mais está afetando outros profissionais. Com isso torna-se relevante pesquisar a ocorrência da síndrome em outras esferas profissionais.

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