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TABELAS (PEPS/ UEPS/CUSTO MÉDIO)

Por:   •  16/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  2.580 Visualizações

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1 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

Para determinar o custo de produtos estocados e destinados a venda é preciso considerar o valor  pago na aquisição de tais mercadorias, deduzido o ICMS e acrescido das despesas relativas ao frete e seguro pagos pelo comprador. Tendo em vista que a empresa poderá adquirir um mesmo tipo de produto em datas diferentes, pagando por ele preços variados, o custo dessas mercadorias estocadas poderá ser determinado por meio dos seguintes critérios: preço específico, PEPS, UEPS e custo médio.

1.1 Preço Específico

Consiste em atribuir a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela. Esses critérios ó pode ser utilizado para produtos de fácil identificação física, como por exemplo: automóveis e máquinas de grande porte.

1.2 Primeiro que Entra, Primeiro que Sai – PEPS

 Nesse critério, a empresa dá saída nos estoques dos produtos mais antigos, ou seja, adquiridos primeiro, permanecendo estocados os produtos de aquisição mais recente.

1.3 Último que Entra, Primeiro que Sai – UEPS

Adotando esse critério, a empresa dará baixa em primeiro lugar nos estoques mais recentes ficando estocado sempre os produtos mais antigos.

1.4 Custo Médio

Os produtos serão avaliados pela média dos custos de aquisição, sendo estes atualizados a cada compra efetuada.

 PEPS

VANTAGENS DO MÉTODO: 

Controle lógico e sistemático dos itens retirados do estoque; 2- O resultado obtido reflete o custo real dos itens específicos usados nas saídas; 3- Perfeito controle dos materiais através do movimento estabelecido para eles de forma contínua e ordenada especialmente quando estes estão sujeitos a deterioração, decomposição mudança de qualidade, etc. 4- Método aceito pelo FISCO.

DESVANTAGENS DO MÉTODO: 

O fato desse método exigir que as mercadorias sejam controladas de acordo com a ordem de entrada, na prática muitas vezes o torna um método de pouca praticidade; 2- O aumento do valor das compras com o decorrer do tempo, devido à inflação; 3- Supervalorização do estoque, o que faz com que a empresa pague mais impostos.

UEPS

 VANTAGENS DO MÉTODO:

Não apresenta vantagens, visto que os custos serão maiores e consequentemente o estoque e o lucro serão menores. Além  disso esse método não é aceito (no Brasil) pelo FISCO.

DESVANTAGENS DO MÉTODO:

1. Devido à exigência desse método de mesmo que não se acabe o lote, abandona-se este e começa-se a utilizar o ultimo mais recente, o torna de pouca praticidade;

 2. Desvalorização do estoque, aumento do custo das mercadorias vendidas ocasionando um lucro menor. Não é aceito pelo FISCO.

CUSTO MÉDIO.

Conhecido também como média ponderada ou média móvel, consiste na aplicação dos custos médios em vez dos custos efetivos. Esse método é aceito e usado amplamente pelo FISCO. Por esse critério, os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, apurando a cada entrada de mercadorias, ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente existentes.

VANTAGENS DO MÉTODO

É aceito pelo FISCO;

 Valorização do estoque.

DESVANTAGENS DO MÉTODO:Proporciona saldo de estoque e lucro medianos.

OS DEZ PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Princípio 1 – Princípio do Planejamento

  1. Toda movimentação de materiais deve ser resultado de um plano no qual as necessidades, os objetivos de desempenho e a especificação funcional dos métodos propostos estejam totalmente definidos desde o início.

  1. Ø   O plano deve ser desenvolvido por meio de consultas entre o planejador, os usuários e os benefícios do equipamento empregado.
  1. Ø  O sucesso no planejamento de um projeto de movimentação requer uma equipe formada por fornecedores, consultores e usuários especialistas nas áreas de gerência, engenharia, sistema de informação, finanças e operação.
  1. O plano deve refletir os objetivos estratégicos da empresa e suas necessidades imediatas.

Princípio 2 – Princípio da Padronização

  1. Os métodos de movimentação de materiais, equipamentos, controles e softwares devem ser padronizados dentro de limites para que se atinja os objetivos totais de desempenho sem sacrificar a flexibilidade, a modularidade e rendimento.

  1. Padronização significa menor variedade e customização nos métodos e equipamentos empregados.
  1. A padronização se aplica aos tamanhos dos contentores e às diversas formas das cargas, além dos procedimentos de operação e equipamentos.

 Padronização, flexibilidade e modularidade não devem ser incompatíveis.

Princípio 3 – Princípio do Trabalho

  1. O trabalho de movimentação de materiais deve ser minimizado sem sacrificar a produtividade e o nível dos serviços requerido para a operação.

  1. A medida do trabalho de movimentação de materiais é a taxa de fluxo (volume, peso ou quantidade por unidade de tempo) multiplicada pela distância de movimentação.
  1. Deve-se considerar a retirada ou colocação na armazenagem como movimentos distintos e componentes da distância de movimentação.
  1. A simplificação de processos por redução, combinação ou eliminação de movimentos desnecessários reduz o trabalho.
  1. O Princípio do Trabalho se aplica universalmente, desde a movimentação mecanizada em uma fábrica até qualquer modal de transporte.
  1. O Princípio do Trabalho é melhor implementado por um planejamento de layout apropriado: localização do equipamento de produção em um arranjo físico que corresponda aofluxo de trabalho, para minimizar as distâncias que devem ser percorridas pelos materiais durante o processo.

Princípio 4 – Princípio Ergonômico

  1. As capacidades e limitações humanas devem ser reconhecidas e respeitadas no projeto das tarefas de movimentação, dos equipamentos e das operações.

  1. Ergonomia é a ciência que procura adaptar o trabalho, ou as condições de trabalho, às habilidades do trabalhador.
  1. Todo projeto deve considerar a segurança do operador.
  1. O Princípio Ergonômico considera as tarefas físicas e mentais.
  1. Os equipamentos devem ser selecionados para eliminar movimentos repetitivos e trabalho manual extenuante, integrando os trabalhadores e o sistema.

Princípio 5 – Princípio da Carga Única (unitizada)

  1. As cargas unitizadas devem ter tamanho e configuração apropriados para alcançar os objetivos de movimentação de materiais e de inventário, em cada estágio da cadeia de suprimentos.

  1. Um unitizador é algo que pode ser armazenado ou movimentado como uma entidade única em um intervalo de tempo, como paletes, contentores ou contêineres, sem considerar a quantidade de itens individuais que formam a carga.
  1. A movimentação de cargas unitizadas exige menor esforço e trabalho.

Princípio 6 – Princípio da Utilização de Espaço

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